CONHECENDO MELHOR A BÍBLIA (parte 1)                                                                               (A Mulher Cristã Pode Cortar os Cabelos?)

“Portanto se a mulher não usa véu, nesse caso, que rape o cabelo. Mas, se lhe é vergonhoso     o tosquiar-se ou rapar-se, cumpre-lhe usar véu” (1 Coríntios 11:6)

INTRODUÇÃO

Existe uma ciência de interpretação das Escrituras Sagradas chamada de “Exegese Bíblica”.  Sendo que a palavra “Exegese” significa fazer uma análise de um texto, de uma palavra ou de uma expressão literária. Etimologicamente, este termo se originou a partir do grego “exégésis”, que significa “interpretação”, “tradução” ou “levar para fora”. Assim sendo, toda narrativa bíblica requer uma apurada análise do texto para que nós não venhamos a “escorregar na maionese” quanto a sua interpretação. Em suma, é preciso que haja da parte do estudante da Bíblia uma cuidadosa pesquisa em seu contexto, isto é, quanto àquilo que vem antes e depois da passagem selecionada.

CORPO DO ESTUDO

Infelizmente, devido à falta de um melhor preparo cultural por parte dos primeiros pregadores do evangelho que surgiram no nosso país, deu-se início a uma desencadeada norma de proibições super rígidas dentro das primeiras igrejas (ministérios), e que foi denominada de “doutrinas da igreja”. E isto sempre visando e cerceando, em especial, a liberdade das mulheres: “PARA A LIBERDADE FOI QUE CRISTO NOS LIBERTOU. PERMANECEI, POIS, FIRMES E NÃO VOS SUBMETAIS, DE NOVO, A JUGO DE ESCRAVIDÃO” (Gálatas 6:1). Ou seja, a pessoa vem para a igreja, é liberta dos pecados do mundo que a escravizava, e passa a sofrer com outro tipo de escravidão, a saber, o das correntes dos usos, hábitos e costumes que são adotados pelos homens santarrões e fiscais do Reino de Deus.

Eu me lembro que quando eu estudava Teologia no início dos anos 80, todo aluno tinha por obrigação, sendo membro ou não, assistir pelo menos um culto durante a semana na igreja que administrava a Escola Teológica. Havia sempre um “fiscal de santidade” na porta do templo com a função de conferir as vestimentas das mulheres para saber se elas estavam adequadas ou não para poderem participar dos cultos. Por isso, eu disse no início deste estudo que se o recurso da exegese bíblica não for devidamente empregado para que haja uma análise correta de um texto, certamente não sairá coisa boa na interpretação deste referido texto. Então, é exatamente isto o que tem acontecido quanto ao texto áureo em questão, e isto em pleno século 22. Vamos, portanto, examiná-lo cuidadosamente:

1º) É preciso identificar a questão que envolve a época, a região, o costume, a tradição e a cultura local. Depois, devemos ressaltar que o apóstolo Paulo era um judeu que estava escrevendo para uma igreja grega, ou seja, de culturas e hábitos totalmente diferentes. Depois também, os judeus e os gregos tinham suas ideias completamente divergentes sobre o que era apropriado ou não na conduta para homens e mulheres. Veja a comprovação: “CONTUDO, SE ALGUÉM QUER SER CONTENCIOSO, SAIBA QUE NÓS NÃO TEMOS TAL COSTUME, NEM AS IGREJAS DE DEUS” (1 Coríntios 11:16). Logo, na explanação do apóstolo Paulo a proibição do corte de cabelo feminino era uma questão da cultura estritamente local: “NISTO, PORÉM, QUE VOS PRESCREVO, NÃO VOS LOUVO, PORQUANTO VOS AJUNTAIS NÃO PARA MELHOR, E SIM PARA PIOR” (vers. 17).

Sendo assim, numa comunidade onde o pecado imperava, a ponto de haver incesto entre enteado e madrasta (1 Coríntios 5); onde os dons espirituais eram negligenciados; onde havia  divisões entre os seus membro com freqüência e o tipo de alimento espiritual utilizado era o leite; então, o uso do véu era uma forma hipócrita de procurar demonstrar uma falsa santidade. Deu pra entender?

2º) O apóstolo Paulo está indagando até que ponto a proibição do corte de cabelo das mulheres traria benefícios e edificação para as igrejas de Cristo. Daí, ele ter se isentando dessa confusão: “JULGAI ENTRE VÓS MESMOS: É PRÓPRIO QUE A MULHER ORE A DEUS SEM TRAZER O VÉU?” (vers. 13). Logo, não existe nenhum mandamento ou ordenança quanto a isto. Há um ditado popular bem conhecido que diz que “em cada cabeça, uma sentença!”. Então, é por aí mesmo. Amanhã, nós continuaremos com este estudo. Que Deus te abençoe hoje e sempre!

CONHECENDO MELHOR A BÍBLIA (parte 2)                                                                                          (A Mulher Cristã Pode Cortar os Cabelos?)

Dando continuidade a nossa aula introdutória de ontem, eu quero ainda me ater nesta questão se é lícito ou não a mulher cristã cortar os seus cabelos. Enfim, seria isto um pecado? Foi dito na aula de ontem que é imprescindível que o estudante da Bíblia tenha o domínio da exegese para que possa interpretar o texto bíblico de forma correta. Senão, ele irá ensinar e pregar heresias. É exatamente aquilo que nós costumamos ouvir dos mais esclarecidos: Quando alguém lê um texto sem examinar o contexto, acaba criando um pretexto. É por aí mesmo.

3º) Quando o apóstolo Paulo sugeriu que esta questão que envolvia o corte de cabelo das mulheres fosse julgada e decidida entre eles, é porque ele sabia que existia na igreja de Corinto uma reivindicação feminina de igualdade com os homens, ou seja, algumas mulheres demonstravam desejo ao cortar o cabelo e abolir o véu; por isso, ele deixou claro que as igrejas de Deus não deveriam se envolver nessas lutas de classe: “CONTUDO, SE ALGUÉM QUER SER CONTENCIOSO, SAIBA QUE NÓS NÃO TEMOS TAL COSTUME, NEM AS IGREJAS DE DEUS” (1 Coríntios 11:16).

Eu quero chamar agora a sua atenção para esta comparação que irei fazer. Vamos supor que os homens cristãos aqui do Brasil começassem a freqüentar os cultos vestidos de saia. O que você acha que aconteceria? Um grande escândalo, naturalmente! Só que lá no país da Escócia isto é perfeitamente comum, pois os homens têm o habito de usar esse tipo de indumentária por uma questão de tradição cultural. Deu para entender aonde eu quero chegar, ou quer que eu “explique tudo nos seus mínimos detalhes”?  

Então, data vênia, isto é, com a permissão de vocês, eu digo que esta postura adotada por algumas igrejas em proibir o corte de cabelo feminino não passa de uma ignorância sem limites; sem falar de um analfabetismo bíblico exacerbado. E para você ter uma idéia daquilo que significa ser um absurdo, há um vídeo circulando no canal do Youtube que mostra um pastor extremamente legalista dizendo que na sua igreja os homens não podem usar barba e nem fazer o uso de bermuda, e isto sob a possibilidade de sofrer uma punição disciplinar da igreja, e até mesmo em alguns casos vir a sofrer uma provável expulsão da membresia. My God, isto é o fim dos tempos! Com todo respeito, esse irmãozinho parece estar precisando de um tratamento psiquiátrico. Certa vez, uma senhora que prestava serviços como passadeira de roupas na minha casa deixou de fazê-lo pelo fato de ter me visto usando uma bermuda, o que não era próprio de um pastor. Não preciso dizer de qual igreja ela era membro!

A grande verdade é que nós como sermos do Senhor devemos evitar toda forma de legalismo, e sempre se lembrar que a nossa obediência a Deus se manifesta por meio da nossa moderação em todas as áreas de nossa vida; e isto inclui as nossas boas atitudes e um comportamento de total pureza em relação ao nosso corpo: “SEJA A VOSSA MODERAÇÃO CONHECIDA DE TODOS OS HOMENS. PERTO ESTÁ O SENHOR” (Filipenses 4:5). Tanto o homem quanto a mulher de Deus sabem muito bem separar aquilo que é lícito daquilo que não convém, e aquilo que é santo do profano; já que ambos vivem no Espírito sem precisar de uma manual de regras de proibições que os governe. Que Deus te abençoe hoje e sempre!

CONHECENDO MELHOR A BÍBLIA (parte 3)                                                                                           (A Mulher Cristã Deve Cuidar da Sua Aparência?)

Depois de nós falarmos nas duas primeiras aulas sobre a questão que envolve o corte de cabelo feminino – e isto à luz da Bíblia -, nestas próximas aulas estaremos nos atendo no assunto que envolve o vestuário e a maquilagem das santas mulheres de Deus. Normalmente, pelo menos duas passagens bíblicas são indevidamente usadas como pretexto pelos legalistas para que seja imposto mais um tipo de jugo de escravidão sobre as nossas pobres e queridas irmãs em Cristo, tolindo-as completamente da liberdade que fora concedida por Jesus.

1ª) “O SENHOR FARÁ TINHOSA A CABEÇA DAS FILHAS DE SIÃO, O SENHOR PORÁ A DESCOBERTO AS SUAS VERGONHAS. NAQUELE DIA, TIRARÁ O SENHOR O ENFEITE DOS ANÉIS DOS TORNOZELOS, E AS TOUCAS, E OS ORNAMENTOS EM FORMA DE MEIA-LUA” (Isaías 3:17,18). E por aí vai... Este trecho é o preferido dos pregadores legalistas que proíbem o uso de jóias por parte das mulheres. E partindo da mesma premissa adotada na primeira aula desta série, se você não aplicar o recurso da exegese bíblica sobre o texto em questão, a sua interpretação sobre o mesmo não será bem sucedida. Vamos então destrinchar isto aqui:

Primeiro é preciso saber antes de tudo identificar que eram essas “filhas de Sião”. Porventura eriam essas mulheres (hoje) as servas do Deus Altíssimo que não podem se enfeitar porque perderiam a salvação? Como resposta, nós iremos fazer uma precisa exegese do texto. Para começar, essas “filhas de Sião” era uma referência direta às prostitutas daquela época, e não servas de Deus: “DIZ AINDA MAIS O SENHOR: VISTO QUE SÃO ALTIVAS AS FILHAS DE SIÃO E ANDAM DE PESCOÇO EMPROADO, DE OLHARES IMPUDENTES, ANDAM A PASSOS CURTOS, FAZENDO TINIR OS ORNAMENTOS DE SEUS PÉS” (vers. 16). Em termos de época contemporânea, as mulheres prostitutas tinham o hábito de balançar sua bolsinha na mão para chamar a atenção dos homens, dos seus pretendentes. Já as daquela época usavam outro tipo de artifício, ou seja, elas punham um ornamento nos pés como uma espécie de chocalho bem chamativo para atrair os homens. Por isso, andavam em passos curtos para chamar a atenção dos mesmos. Isto era uma forma de identificação. Entendeu?

E como punição pelo pecado da prostituição, uma sentença foi lavrada para aquelas mulheres: “O SENHOR FARÁ TINHOSA A CABEÇA DAS FILHAS DE SIÃO, O SENHOR PORÁ A DESCOBERTO AS SUAS VERGONHAS” (Isaías 3:17). Veja que daqui para diante, uma longa lista de apetrechos seria removida dessas “filhas de Sião”. Vamos acompanhar com a máxima atenção: Primeiramente, os enfeites (conforme visto no texto áureo), e segue a lista: “OS PENDENTES, E OS BRACELETES, E OS VÉUS ESVOAÇANTES; OS TURBANTES, AS CADEIAZINHAS PARA OS PASSOS, AS CINTAS, AS CAIXINHAS DE PERFUMES E OS AMULETOS; OS SINETES E AS JOIAS PENDENTES DO NARIZ” (vers. 19-21).

Nós só não vemos nesta listagem o relógio de pulso pelo fato de não ter sido ainda criado. Senão também estaria nela. Logo, quando Deus fala da remoção desse aparato de ornamentos é porque ele era usado com a estratégia de atrair os homens e alimentar o pecado da prostituição. Logo, este contexto nada tem a ver com as santas mulheres do corpo de Cristo; pois essas irmãs não passam  de vitimas de um legalismo exacerbado que adentrou nas igrejas do Senhor a fim de desqualificá-las, de discriminá-las, e de torná-las em verdadeiras mortalhas ambulantes.

CONHECENDO MELHOR A BÍBLIA (parte 4)                                                                                          (A Mulher Cristã Deve Cuidar da Sua Aparência?)

Seguindo o mesmo raciocínio da nossa aula de ontem, eu prometi mostrar um “paradoxo” existente na forma de interpretação do contexto do assunto em questão. Acompanhe agora comigo com bastante atenção o restante da lista de coisas que Deus disse que removeria das “filhas de Sião”: “OS VESTIDOS DE FESTA, OS MANTOS, OS XALES E AS BOLSAS; OS ESPELHOS, AS CAMISAS FINÍSSIMAS, OS ATAVIOS DE CABEÇA E OS VÉUS GRANDES” (Isaías 3:22, 23). Ué! E agora, José, como é que fica? Porque se as servas de Deus não podem cortar os cabelos e nem usar jóias e maquilagem, também não deveriam usar um bonito vestido, um xale, uma bolsa e, pasme, um espelho, um bom perfume (desodorante), uma camisa ou uma blusa de seda. e nem prendedor de cabelos. Pergunto: Isto aqui é ou não um paradoxo que vai de contra a interpretação dos legalistas? É como se diz na gíria, são dois pesos e duas medidas. Você não acha?

Querido leitor, longe de mim o querer esbanjar conhecimento; mas o que eu estou mostrando aqui nesta nossa série de estudo é – como diria o saudoso jornalista, Nelson Rodrigues – o óbvio ululante, isto é, aquilo que não pode ser negado, ou aquilo que é bem evidente. Logo, quaisquer argumentos contrários àquilo que aqui está sendo ensinado e exposto não têm consistência alguma. Eu sei que muitos irão me atirar pedras, já que esta matéria irá percorrer o mundo inteiro por meio do “blogger.com”. Depois também, ela será publicada em mais dois sites; contudo, Deus tem levantado o meu ministério para que eu possa ser esclarecedor quanto a determinados assuntos bíblicos bastante polêmicos. Assim sendo, eu peço desculpas a quem quer que seja caso esteja se sentindo ofendido, vilipendiado. Só que vem mais “chumbo grosso” por aí,

Outro assunto bastante relevante e polêmico está na questão que envolve a depilação feminina. Infelizmente, a ignorância é tão grande que a regra do “pode e não pode” ainda sobrevive com toda força no seio da igreja de Cristo de hoje. Será que a Bíblia chama de pecado o fato das mulheres de Deus fazerem uso da depilação das axilas ou das partes intimas? Primeiramente, esta causa tem que ser vista, primeiramente, como sendo uma prática higiênica, necessária, e jamais doutrinária. Depois, qualquer pessoa com o mínimo de consciência não gasta tempo discutindo tal baboseira. Imagina um homem ter que se deitar com a sua esposa com uma vasta cabeleira debaixo de seus braços, o popular sovaco cabeludo. Certamente, lhe dará a impressão que estaria num jardim contemplando vasos de samambaias, isto mal comparando. Pergunto: Quantos casamentos já não foram dissolvidos por causa desse “mínimo” detalhe? Pense nisto! Na nossa aula conclusiva de amanhã, nós iremos falar sobre o segundo texto que normalmente é usado para escravizar as santas mulheres de Deus, a ponto de chamá-las de Jezabel. Que o Senhor te abençoe hoje e sempre!

CONHECENDO MELHOR A BÍBLIA (parte 5 - conclusão)                                                                           (A Mulher Cristã Deve Cuidar da Sua Aparência?)

Fechando esta importante série de estudos bíblicos, eu me faço lembrar que na época quando eu fazia Seminário numa Escola Teológica, havia uma matéria chamada “Ética Cristã”, da EETAD (Escola de Estudos Teológicos das Assembléias de Deus).  Sendo que em seu conteúdo tinha ensinamentos práticos sobre a aparência física que um homem e uma mulher de Deus deveriam ter tanto em cima de um altar quanto fora dele. Simplesmente espetacular, o qual eu recomendo a todos; já que este livro ainda pode ser encontrado na Editora CPAD, ou pelo seu site, mesmo depois de 40 anos.

Na aula de ontem, eu prometi que estaria apresentando nesta nossa última aula o segundo texto bíblico que tem dado margem aos legalistas para que possam impor mais escravização ainda sobre as mulheres e servas de Deus. Então, vamos a ele: “NÃO SEJA O ADORNO DA ESPOSA O QUE É EXTERIOR, COMO FRISADO DE CABELOS, ADEREÇOS DE OURO, APARATO DE VESTUÁRIO”   (1 Pedro 3:3). Você lembra que eu já disse aqui nesta série de estudos que todo aquele que lê um texto sem examinar o seu contexto, cria um pretexto? Pois é, este versículo aqui também significa um prato cheio para os nossos irmãos santarrões. Sendo assim, devido a esta flagrante ignorância as servas de Deus têm sido doutrinadas e proibidas de fazer uso de brincos, de colares e de maquiagem para não se transformarem numa Jezabel. Durma-se com um barulho desses!

Como diria o Sr. Ptolomeu, da Escolhinha do professor Raimundo, qualquer mentecapto, isto é, qualquer pessoa sem juízo, saberia responder a esta pergunta. Gente de Deus, a questão aqui apresentada nesta fala de Pedro nada tem a ver com proibições, e sim com a questão que envolve a prioridade. Veja o contexto: “SEJA, PORÉM, O HOMEM INTERIOR DO CORAÇÃO, UNIDO AO INCORRUPTÍVEL TRAJO DE UM ESPÍRITO MANSO E TRANQUILO, QUE É DE GRANDE VALOR DIANTE DE DEUS” (vers. 4). Esse “seja, porém” é o mesmo que “antes de tudo”, ou seja, é a prioridade que deve ser observada e prevalecer pelo bom senso. Será que é tão difícil entender isto?

Noutras palavras, o apóstolo Pedro está fazendo comparações ao dizer do que adianta a pessoa se enfeitar por fora, se por dentro dela há um espírito de contenda, de inquietação, de confusão, de pecado, de desonestidade, enfim, de uma vida amargurada. Conclusão, quantas mulheres de Deus que estão seguindo a risca todas às normas de proibições aqui expostas não estão deixando a desejar em seu modus vivendi, isto é, em seu testemunho de vida cristã? Tudo porque os fiscais do Reino de Deus de plantão as têm debaixo de ameaças: “Cuidado, irmã, com o batom e o rouge de Jezabel! Quando nem existiam ainda essas coisas naquela época.


Guarde bem isto: Viver em liberdade não significa dar lugar à libertinagem. Então, não permita que a sua liberdade cristã venha a ser cerceada por gente que pouco conhece sobre a teologia bíblica. E o pior é que, às vezes, esses supostos santarrões que impõem proibições de todas as formas sobre as mulheres estão vivendo perfeitamente enquadrados naquela mesma condição que Jesus atribuiu aos escribas e fariseus: “Sepulcros caiados. Estão bonitos por fora, mas podres por dentro”, isto é, só têm aparência e nada mais.

PALAVRA FINAL

A figura de um pastor à frente de um rebanho é algo imprescindível e de muita responsabolidade, desde que esse guia espiritual seja dotado de sabedoria, de conhecimento e de bastante equilíbrio. Do contrário, o Espírito Santo deixará de cumprir o seu papel para o qual nos foi enviado: “QUANDO ELE VIER, CONVENCERÁ O MUNDO DO PECADO, DA JUSTIÇA E DO JUÍZO” (João 16:8). O grande problema é que tem muita gente tomando o lugar do Espírito Santo. E o salário, ó! Até a próxima série de estudos! Que Deus te abençoe hoje e sempre!

Por: Uilson Barbosa – Pastor e Prof. de Teologia (há 37 anos)