A MORTE NÃO É O FIM

E todo aquele que vive e crê em mim, nunca

morrerá. Crês tu isto?  João 11:26

Crer em Deus significa confiar em Deus, aceitá-lo, entregar-lhe nossa vida e descansar. 

Não faz muito sentido acreditar em Deus e agradecer-lhe por ter nos criado sem acreditar que Deus é responsável por nós e que cuida de nós. Não podemos confiar em Deus e nos entregarmos a ELE sem crer que ele existe: “... é necessário que quem se aproxime de Deus creia que ELE existe e recompensa os que o buscam.” (Hb.11:6)

A notícia mais maravilhosa é que podemos vencer a morte porque o Senhor Jesus pagou o nosso débito! (1 Coríntios 15:55-57).  55 - Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?

 

56 - O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.

 

57 - Mas graça a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.

Nossa dívida de pecado significava separação de Deus, mas o Senhor Jesus entregou a Sua vida de boa vontade e foi crucificado para pagar o que nós devíamos. Quando Maria Madalena e a outra Maria foram ao túmulo no terceiro dia para ungir o Seu corpo, um anjo lhes disse: “Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito…” (Mateus 28:6). Com grande júbilo, elas correram para contar a notícia aos Seus discípulos. No caminho, o Senhor Jesus foi ao seu encontro e disse: “Salve!” (Mateus 28:9). Jesus ressuscitara e Seus seguidores tiveram motivo para alegrar-se.

O Senhor Jesus removeu o aguilhão da morte. (1 Coríntios 15:55):  “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão”? Agora, nós também temos a vitória ao crer na morte e ressurreição do Filho de Deus por nós. Por intermédio da obra perfeita do Senhor Jesus, podemos vencer a morte — para sempre! Tínhamos um débito que não podíamos pagar; o Senhor Jesus pagou a dívida que não era dele.

 

Compartilhamos com o salmista Davi, que afirmou em seu Salmo 16 não existir tesouro mais valioso do que um relacionamento pessoal com Deus (vv.2,5). Com o Senhor Deus como seu refúgio, Davi reconhecia que a sepultura não rouba a vida dos cristãos. Ele disse, “… não deixarás minha alma na morte…” (v. 10).  Ninguém que conhece O Senhor Jesus como seu único, exclusivo e suficiente Salvador será abandonado na morte.

Pela morte e ressurreição do Senhor Jesus, também ressuscitaremos um dia; vejamos                                                                                                                                                                                                                                     (1 Coríntios 15:20-23)  :  

20 - Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.

21 - Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.

22 - Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.

23 - Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda.                                                                         

E descobriremos que “… na tua [Deus] destra, [há] delícias perpetuamente” (Salmo 16:11).

A maior alegria da vida é a firme esperança da eternidade, sendo que, quem coloca Deus em primeiro lugar terá a felicidade duradoura.

Nossos erros do passado, as lutas do presente e as perspectivas para o futuro podem ser modificados e transformados.

Com as lembranças renovadas confiemos que Ele pode fazer todas as coisas.

Alguns dizem que a vida é como a trêmula

chama de uma vela. Quando esta

chama se apaga, a luz se vai para sempre.

Eles creem que quando respirarmos pela

última vez, nós extinguiremos totalmente,

como se nunca tivéssemos existido. A “perda da fé na continuidade da personalidade humana depois da morte dá à mesma uma vitória pavorosa”.

A vida não é uma breve chama de vela a se extinguir para sempre pela morte. Os cristãos em particular, podem regozijar-se que Cristo “não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a

imortalidade, mediante o evangelho” (2 Timóteo 1:10), que Ele é “a ressurreição e a vida,” e que todo o que crê Nele “não morrerá” (João 11:25-26). Por causa do poder e da graça de Deus exibida no Calvário, nós receberemos corpos como o corpo ressuscitado do Senhor Jesus e

resplandeceremos “…como o fulgor do firmamento […]. E como as estrelas, sempre e eternamente” (Daniel 12:3). Louvado seja Deus! Nós não somos velas flamejantes, mas estrelas resplandecentes.

“Está consumado!” (João 19:30). Ao entregar Seu espírito às palavras finais do Senhor Jesus na cruz não foi um grito de dolorosa derrota, mas um brado de triunfo, por ter realizado tudo que o Pai o enviara para fazer.

Quando o Senhor Jesus morreu, compartilhou daquilo que todos nós devemos experimentar. Mas muito além disso, Ele fez o que nenhum de nós pode fazer. Ele pagou o preço por nossos pecados, para que pudéssemos ser perdoados e ter vida eterna por meio da fé nele.

“Está consumado!” foi o brado de vitória do Senhor porque agora, através dele, nós podemos escapar do poder do pecado; podemos viver e ser livres.                                                                 Aceitando, confessando e declarando que o Senhor Jesus é o nosso único salvador, o cristão é afetado pelo poder do Espírito Santo, que através da Palavra de Deus, o compele a acreditar que toda a sua vida, bem como todas as coisas à sua volta, enfim, tudo está nas mãos de um Deus Todo Poderoso; bondoso e onipotente que cuida de nós nesta vida e na eternidade. Portanto, a morte não é o fim. 

Marco Bahia Duarte – [email protected]