Meus pés não tocam mais o chão
E meus pulmões pararam de respirar
Minha vida escorre em minha mão
Num fluxo contínuo que não consigo parar

Meus olhos se posicionam para o nada
Minha carne, prepara se para decompor
Aos poucos minha mente é esvaziada
Não há mais tempo para sentir dor

Meu coração já não bate
Alias desconfio que nunca bateu
Quem olha, baixa a cabeça e parte
É apenas mais um poeta que morreu