QUAL A MISSÃO DE JOSUÉ ?

Concluir a promessa de Deus à Israel retirada da escravidão egípcia.

A Palavra de Deus, pergunta:“Deus é homem para que minta?”

Ele falou à Abraão e levou algum tempo para que sua promessa pudesse ser realizada. Mas quando ela veio, o povo  estava num grau tão grande de apostasia espiritual que nada causava crença, mesmo as situações manifesta de Deus no meio do arraial.

 

Sua biografia é repleta de situações de envolvimento com ordenanças e dentre todas, uma, se destaca, quando o Senhor Deus, manda Moisés, seu líder, a dizer-lhe que tivesse ânimo, pois algo lhe estava reservado a acontecer. Seria aquele que teria a incumbência de levar o povo a atravessar o Jordão e entrar na terra que lhes fora prometida.

 

Quem foi Josué para o povo de Deus?

Numa aplicação pessoal e de entendimento religioso para os nossos dias, Josué o chamado Oséias, que sem deixar de ser filho da tribo de Efraim, cujo pai chamava-se Num, trás à nossa compreensão, a questão da escolha, do chamado, do aprendizado, e da consciência à obediência, mas principalmente a recompensa em andar segundo a vontade de Deus.

 

Tinha Josué 10 anos a menos que Moisés, e por serem contemporâneos, presenciou o então jovem Oséias, a passagem do anjo da morte sobre as casas no Egito, na grande noite da mortandade. Saiu Oséias do Egito, juntamente com os demais que caminhariam rumo à uma terra que lhes seria posta como recompensa à obediência.

 

O chamado de Oséias está relacionado com os desígnios de Deus na vida daqueles que sendo chamados, sabem aguardar, mas que não esperam o tempo passar simplesmente porque tem chamado. Durante o período de observação e espera, se capacitam e vão se afeiçoando à tarefa que esteja por vir.

 

O agora Josué, o aprendiz de profeta e mestre na arte da guerra, transmite persistência e oferece aos seus liderados, o otimismo que toda  missão deseja que o seu capitão tenha.

Houve um momento em que o otimista e cuidadoso defensor do seu líder Moisés, foi repreendido por se indignar em saber que outros dois homens tinham se levantado como profetas no meio da congregação. Razão de Moisés lhe dizer que  deixasse-os ser, pois quisera haver  muito mais iguais a eles no meio do povo. Mesmo imbuídos em nossa missão, podemos  errar pelo excesso de zelo. Nossa ótica natural pode nos fazer ver o que não é desejado aos olhos de Deus.

 

Coube ao jovem líder, príncipe nomeado por indicação e escolha de Deus, e mais 11 guerreiros, a incumbência de ir vistoriar com olhos de espião a terra da promessa, e o que encontra lhe causa ânimo. Apreensivo à luta que se armava para a conquista, diz à congregação que se Deus lhes agradar, a terra seria possuída. Algo que não acontecera com os demais 10 espias separados por Moisés. Todos os 10 inflamaram a congregação contra o poder de Deus. Razão de Deus os deixar serem errantes por 40 anos, aos quarenta dias que os espias  haviam permanecidos observando a terra, e que depois descreram da ação de Deus e sua força, padeceram para cada dia da investigação, um ano de peregrinação.

Dos que foram com Josué, somente outro destemido e quase apedrejado espião, coube a  Calebe adentrar mais tarde à terra, os outros todos padeceram pela incredulidade e soberba pessoal.

 

O ajudante de ordens de Moisés, recebe de Deus, a incumbência  moral, e a responsabilidade espiritual de levar o povo a fazer posse da Terra Prometida muitos anos antes à Abraão. Com os quais mesmo tendo feito pouco caso da Aliança de Deus com sua gente escolhida, Deus permaneceu foi fiel em sua Palavra.

Capacitou Deus a Josué ser  um líder no qual a Grande Congregação de Israelitas, o tivessem em respeito por também verem ser Deus com ele. Toda  palavra proferido por Moisés, o maior profeta da história, foi lida a todo o povo de Israel, para que recordassem do que Deus falara ao seu servo e pelo seu servo, objetivando perceberem que aquilo ao qual Deus determinara que assim o fizessem.

 

Num período de cerca de seis anos, Josué derrotou 31 reis e subjugou grande parte da Terra Prometida, para que o povo vissem que o Senhor da Salvação  estava com eles.

Precisou passar uma geração. Precisou uma geração de incrédulos padecer e  cair no deserto, para que a nova, pudesse reconhecer a Grande Mão de Deus e na sua Vontade.

Deus tinha os seus planos e os seus planos não puderam ser alterados. Mesmo que os que deles fizeram parte levassem grande multidão à fazer descrença de que sua Palavra  estava em andamento, deste que faraó padeceu  na carne a morte do seu herdeiro, até entender e pudesse autorizar a saída da terra da servidão  e o desejo de Deus que o seu povo Lhe pudessem prestar culto no deserto.

Difícil é reconhecer o desejo de Deus quando a fé e a percepção é pouca.

Horrenda é a coisa cair nas mãos do Deus vivo, assim viria a dizer a Palavra de Deus, anos mais tarde.

Deus os tirou da escravidão, mas disse para andar segundo os seus mandamentos e que não era para acrescentar nada àquilo que Ele determinava. Deus indignado, com a descrença do seu povo, fez com que vagassem pelo deserto, habitando em tendas e padecendo. Mas ainda assim, não retirou a sua misericórdia. Não os deixou órfãos.

Deus oferece refugio, mas requer que O tenhamos por Senhor.

Para alguns até satanás é deus, mas para nós e  outros tantos, há somente UM DEUS e Senhor. Precisou morrer a geração que saíra do Egito e à qual o Egito não havia saído de dentro do coração delas. Uma nova geração de adoradores precisou surgir.

 

Qual a nossa missão como HERDEIROS da promessa?

R.= Levar o evangelho à toda criatura, para que arrependendo, possa fazer parte do povo de Deus que fará posse da Terra Prometida.

 

Valdir Carvalho – 02.01.2009 – Cascavel- Pr