A Metafísica de Platão: As Manipulações do Cristianismo e do Espiritismo.
Publicado em 11 de julho de 2016 por Edjar Dias de Vasconcelos
Século IV antes de Cristo.
Grécia, Filosofia helênica.
Período clássico, Platão procurou explicar a Filosofia de dois modos: A existência de dois mundos distintos.
Realidades diferentes separadas, o mundo sensível, correspondente à alienação da matéria.
Portanto, a realidade material, tudo que existe é temporário, ilusório, representa a dor, a cegueira do entendimento das explicações.
O segundo mundo explicado por Platão, representa a eternidade, o mundo da alma, do espírito. Com efeito, tal realidade é denominada de inteligível.
Sendo assim, o mundo real que é outro mundo, corresponde às ideias, o entendimento do verdadeiro. Desse modo, a eternidade, a única realidade que não pode ser desprezada.
A respeito do desenvolvimento da cognição, o espírito é separado do corpo, volta a materialidade cosmológica, com objetivo de melhorar a questão da reminiscência.
No entanto, o verdadeiro saber esta dentro da alma, adormecido, compete à razão somente despertá-lo.
Portanto, não existe construção cognitiva, muito menos desenvolvimento, pois o saber está pronto guardado, o indivíduo já nasce com a sabedoria.
Quando a pessoa morre, a alma deixa o corpo, dirige ao mundo inteligível, tal realidade é fundamental a pessoa, pois a mesma liberta da matéria, da dor e da tristeza, morrer é a saída.
Ainda existe uma terceira realidade, que corresponde, a ideia de um demiurgo, sendo uma força que construiu o mundo.
Desse modo, como se efetivou tal procedimento, uma força superior que o cristianismo denominou de deus, operando na elaboração do universo.
Portanto, de onde vem à ideia da construção do mundo, o conceito de um grande construtor platônico, explica a Filosofia helênica.
Herança do pensamento árabe, que influenciou também o judaísmo, sendo o pensamento antigo uma grande síntese mimética. O cristianismo um plágio da metafísica de Platão.
A construção do mundo, como epistemologia platônica, buscou a formatação da matéria nas ideias eternas situadas no mundo inteligível, dando desse modo, forma e substância ainda que sejam indeterminadas.
Foi desse conceito, que Aristóteles tirou a ideia de um primeiro motor, atribuído por ele, como força natural.
Porém, Tomás de Aquino desenvolveu o conceito invertendo, com se fosse um espírito divino, classificado como deus, atribuindo como criador do universo.
Dessas ideias manipuladas da metafisica helênica, surgiram as teorias da ressurreição e reencarnação.
Portanto, o que existem em termo das religiões ocidentais fundamentadas em referência a esses princípios, corresponde a uma fraude da metafisica grega antiga.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.