Resumo: Este trabalho busca analisar a utilização de brincadeiras e jogos como estratégia de apoio ao ensino da Matemática na educação. O objetivo é pesquisar e conhecer diferentes formas de se abordar a matemática e facilitar a aprendizagem das crianças, considerando que a matemática para a maioria dos “jovens” é complicada e de difícil assimilação, busca-se uma outra abordagem, trazendo o lúdico ao nosso favor e desmistificando que o lúdico seja apenas diversão e mostrando que se trata de uma forma diferente de se transferir conhecimentos e pensamentos de forma individual e coletiva, através de brinquedos e ou brincadeiras, que utilizam da matemática mesmo que indiretamente. Como resultado, foi confirmando que a abordagem do ensino por meio lúdico contribui para a aprendizagem dos conceitos matemáticos como contagem numérica, sequênciação, adição e subtração, além de favorecer a linguagem e a organização.

E mostrando que a ludicidade ajuda a criança a conciliar a teoria e a prática, além de desenvolver suas habilidades de atenção, concentração, memória, interação e raciocínio.

Palavras Chave: 1. Criança 2. Educação. 3. Escola 4. Lúdico 5. Matemática

1. Introdução

Atualmente podemos perceber a angustia de alguns professores-educadores sobre métodos mais práticos de se ensinar matemática, devido a dificuldades no processo ensino aprendizagem, buscando se maneiras mais simples, de torna-la mais compreensiva e divertida. Mas como pode ser a brincadeira-jogo utilizada como estratégia didática facilitadora na aquisição e compreensão de competências e conceitos matemáticos? Sabendo que as crianças vão à escola cada vez mais cedo o que encurta sua infância, ela perde o direito de brincar e agora tem que fazer o que a professora quer, ela tem que aprender a ler, escrever e a fazer contas, aprender matemática, aquela disciplina que os adultos temem e odeiam. Precisamos fazer com que a ludicidade, seja vista com mais seriedade. As atividades lúdicas, são atividades que geram prazer, equilíbrio emocional, levam o individuo a autonomia sobre seus atos e pensamentos, e contribuem para o desenvolvimento social. O lúdico esta associado ao ato de brincar, de jogar. O jogo, por definição, é um exercício ou passatempo recreativo sujeito a certas regras ou combinações, em que se dispõe habilidade, destreza ou astucia. A educação por meio dos jogos deve-se tornar, uma alternativa metodológica bastante utilizada e vem sendo abordada em vários temas, porém ainda há pouca pesquisa e desenvolvimento na área de matemática, procurando conduzir a criança a conhecer, interagir, vivenciar a matemática e desenvolver aprendizagem brincando. Surge então a necessidade de analisar a atividade lúdica não somente como um mero passatempo sem interesse algum para o ensino, mas para facilitar o ensino da “temida” matemática. Os jogos podem contribuir para um trabalho de formação de atitudes, enfrentando e buscando soluções. Huizinga, define o jogo como: “É uma ação ou atividade voluntária, realizada dentro de certos limites de tempo e lugar, segundo uma regra livremente consentida, mas imperativa, provida de um fim em si, acompanhada de um sentimento de tensão, de alegria e de uma consciência de ser diferente do que se é na vida normal”. Assim fazendo uso do lúdico de maneira pratica e efetiva a aprendizagem Matemática durante as diferentes fases da educação, proporcionando além do bom aprendizado, um ótimo relacionamento entre professor/aluno/aprendizagem, pois um depende do outro. Segundo Halaban e Zatz (2006); brincar é fundamental para a criança, pois é assim que ela descobre o mundo ao seu redor e aprende a relacionar-se com ele. [...]