A Lição Do Fogo
Publicado em 03 de outubro de 2006 por Mestre Walter Guerreiro
Um membro de um determinado grupo, ao qual participava regularmente, sem nenhum aviso deixou de participar de suas atividades.
Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite fria.
O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas vindas ao líder conduzindo-o a uma cadeira grande perto da lareira e ficou quieto, esperando.
O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada.
No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.
Ao fim de alguns minutos, o líder examinou as brasas que formaram e cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-o para o lado.
Voltou então a sentar-se, permanecendo em silencioso e imóvel.
O anfitrião prestava atenção a tudo fascinado e quieto.
Aos poucos a brasa da chama solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez.
Em pouco tempo o que era antes uma festa de calor e luz, agora não passava de, um frio e morto pedaço de carvão, recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois.
O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo.
Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.
Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
Obrigado pela sua visita e seu belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo. Que a luz sempre lhe acompanhe!
Walter Guerreiro http://www.institutogato.com.br
De Confúcio
Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite fria.
O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas vindas ao líder conduzindo-o a uma cadeira grande perto da lareira e ficou quieto, esperando.
O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada.
No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.
Ao fim de alguns minutos, o líder examinou as brasas que formaram e cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-o para o lado.
Voltou então a sentar-se, permanecendo em silencioso e imóvel.
O anfitrião prestava atenção a tudo fascinado e quieto.
Aos poucos a brasa da chama solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez.
Em pouco tempo o que era antes uma festa de calor e luz, agora não passava de, um frio e morto pedaço de carvão, recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois.
O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo.
Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.
Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
Obrigado pela sua visita e seu belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo. Que a luz sempre lhe acompanhe!
Walter Guerreiro http://www.institutogato.com.br
De Confúcio