A lenda da Serra!
Publicado em 27 de janeiro de 2011 por Delson Peixoto dos Santos
A lenda da Serra
Quando pequeno, contavam-me sobre um amor, que só vivera em uma serra. Serra ao qual não me lembro o nome, mas que me recordo ser muito alta, cujas nuvens formavam o seu cinturão.
No alto da serra habitava um casebre, humilde, o qual folhas de bananeiras auxiliam a sua construção. Um viajante que por ali passara, avistou uma linda morena, de vestes simples, porém não ocultava a beleza que lhe transbordava, a beira de uma nascente, bebendo água com as mãos.
O viajante, que conhecera muitas mulheres em sua vida, maravilhou-se por nunca ter presenciado tamanha beleza, simples, natural, uma beleza poética, uma beleza semi-igual.
Ao parar a sua charrete, o viajante abordou a linda jovem, e pergunte-lhe o seu nome, e com uma flor em seus cabelos, ela lhe respondeu:
- Trago comigo o mesmo nome da serra que tu passas,e se me enxergas,é porque traz consigo um amor e respeito por esta serra. O viajante intrigado com a resposta que lhe fora dada, novamente perguntou:
- És um espírito ou um ser encantado, pois tamanha beleza não pode ser deste mundo?E com uma voz doce, cujos ouvidos não se cansam de escutar, aquela linda jovem lhe respondeu:
- Sou tão real, quanto o solo que tu pisas, e a minha beleza vem de cada nascente, flor, pássaro e árvore, que nessa serra possa habitar, sinto a cada coração que passas por essa estrada, todo o respeito e desrespeito que possam me dar. Aquele viajante havia encontrado na serra, o amor da sua vida, e como não se consegue mover uma serra de lugar, e tão pouco levá-la em uma carruagem, o viajante nunca mais ganhou o mundo, a sua carruagem libertou os seus cavalos, pois da serra ele nunca mais desceu.
Dizem que nunca mais se fez visível aquela linda jovem, pois o coração daquela serra encontrara em um viajante, todo amor e respeito necessário para que as suas árvores cresçam, suas nascentes corram e os seus pássaros cantem.
Quando pequeno, contavam-me sobre um amor, que só vivera em uma serra. Serra ao qual não me lembro o nome, mas que me recordo ser muito alta, cujas nuvens formavam o seu cinturão.
No alto da serra habitava um casebre, humilde, o qual folhas de bananeiras auxiliam a sua construção. Um viajante que por ali passara, avistou uma linda morena, de vestes simples, porém não ocultava a beleza que lhe transbordava, a beira de uma nascente, bebendo água com as mãos.
O viajante, que conhecera muitas mulheres em sua vida, maravilhou-se por nunca ter presenciado tamanha beleza, simples, natural, uma beleza poética, uma beleza semi-igual.
Ao parar a sua charrete, o viajante abordou a linda jovem, e pergunte-lhe o seu nome, e com uma flor em seus cabelos, ela lhe respondeu:
- Trago comigo o mesmo nome da serra que tu passas,e se me enxergas,é porque traz consigo um amor e respeito por esta serra. O viajante intrigado com a resposta que lhe fora dada, novamente perguntou:
- És um espírito ou um ser encantado, pois tamanha beleza não pode ser deste mundo?E com uma voz doce, cujos ouvidos não se cansam de escutar, aquela linda jovem lhe respondeu:
- Sou tão real, quanto o solo que tu pisas, e a minha beleza vem de cada nascente, flor, pássaro e árvore, que nessa serra possa habitar, sinto a cada coração que passas por essa estrada, todo o respeito e desrespeito que possam me dar. Aquele viajante havia encontrado na serra, o amor da sua vida, e como não se consegue mover uma serra de lugar, e tão pouco levá-la em uma carruagem, o viajante nunca mais ganhou o mundo, a sua carruagem libertou os seus cavalos, pois da serra ele nunca mais desceu.
Dizem que nunca mais se fez visível aquela linda jovem, pois o coração daquela serra encontrara em um viajante, todo amor e respeito necessário para que as suas árvores cresçam, suas nascentes corram e os seus pássaros cantem.