A Legitimidade de Nietzsche.
Publicado em 08 de junho de 2013 por Edjar Dias de Vasconcelos
A Legitimidade de Nietzsche.
Olho e vejo a distância do sol.
Como lagrimas de hidrogênio.
Erguidas aos juncais da apostasia.
O que deveria ser dito matinalmente.
O orvalho efêmero do espectro.
Das manifestações paradigmáticas.
Qual seria então o vosso segredo.
Do gesto perdido a harpa da indefinição.
Um poeta cisma ao perfil da inércia.
Digna-vos a exuberância.
A aurora ambiciosa do céu em esplendor.
Uma luz que se perde ao símbolo da imaginação.
Os mistérios das coisas onde fica o próprio segredo.
A brisa e a prece o universo todo em reparo.
Como a perfeição elaborada pelo descaso divino.
Se Deus existe além do espírito porque sei que o referido.
É apenas um produto da linguagem metafísica.
Então mesmo que tenha existência o céu é completamente sem sentido.
Se Deus fez o paraíso ele está solitariamente abandonado na sua única criação razoável.
Contemplando O imensurável vazio perdido na dimensão obscura do universo.
A fraqueza da diligência humana desenvolvida pela imaginação.
A realidade é completamente outra distante da realidade do mundo.
Esquece o que se deve dizer para que tudo isso serve.
Onde está à passagem e qual é o único sinal verdadeiramente indelével.
As ondulações para que fôssemos à clareza da vida.
A predestinação do futuro quando o mundo é a eterna repetição.
De tudo que não tem sentido a negação da razão de ser.
Um voo ao auge ao mecanismo natural da ilusão.
Das cores e das ficções do perfume da escolha do esmalte.
Do fio condutor da brevidade da única significação perdida.
Na anormalidade da lógica dialética proposta pelo materialismo.
A formalidade do conceito desenvolvido pelo nominalismo.
A anti lógica da lógica da predestinação inclusa como lei do princípio.
A reminiscência platônica fundamento das duas principais posterioridades.
Representam uma relação desconexa dos sentimentos a priori desprovidos por proposições relativas.
A reificação o objeto mais fetichista do mecanismo abstrato.
De tudo que se refere ao conceito afirmativo como preceito do princípio da coisificação.
Fenômenos inanimados quantificados a automatização.
Do medo indecifrável inexoravelmente a fraqueza da frustração.
Do saber imemorável da fórmula efetivada no ressentimento.
Do grande e único significado.
Constitui-se uma enfermidade constrangedora tipicamente psicológica.
De profundas repercussões reveladas pelos sintomas da impotência.
Daqueles que decidiram serem escravos do rancor insaciável do engano.
A persecução da significação o que deve ser descrito melancolicamente por meio da poesia.
O étimo da relevância crítica ao tratamento da percepção representativa.
A cura por meio do relativismo das razões incapazes de perceberem a significação da necessidade afirmativa.
Aos desejos sem sonhos.
A insignificância da última instância do significado.
O mundo por esse motivo é transcrito pelo o mais absoluto medo.
Da descrição exata mecânica dos fatos não elaborados.
Da fenomenologia de Husserl e a analítica da finitude de Heidegger.
A existencialidade hermenêutica de Sartre do ser e o nada.
A ideologia profunda da inexistência de Nietzsche.
O que representa e o que não representa o que é, e, o que não poderá ser.
O mundo é sua negação complexa por excelência.
Mas porque o homem deseja ser é exatamente o que não é, do mesmo o que não poderá ser.
A negação de todos os desejos e sonhos na perspectiva de tudo o que não poderá ser.
Retrata apenas a fraqueza inoperável dos simbolismos inadequados.
Da cotidianidade.
Do medo de ser.
O que não poderá ser.
A repetição eterna da mesma coisa pelo prazer e pela dor.
Edjar Dias de Vasconcelos.