Já ouvi falar várias vezes a expressão "inveja boa" e ficava refletindo como um sentimento inferior poderia ser considerado bom. Mas, dormi e acordei com esse sentimento de "inveja boa" e entendi o porquê tantos se utilizam desse chavão. A "inveja boa" não é destrutiva, nem pretende extirpar do alvo de observação todas as qualidades ou bens que tenha conquistado; ela é mais uma admiração, uma vontade de também retirar de si mesma os dons adormecidos, acalentados pela preguiça e pela falta de motivação interna. Pessoas que despertam a "inveja boa" geralmente são exemplos de sucesso, fé e persistência.

A "inveja boa"  é a amiga que diz: "Você também é capaz"! "Por que não começa hoje a correr atrás do que sempre sonhou"? "Siga esse ótimo testemunho de vida"! "Acredite em você"! E se é certo ou não exprimir-se dessa forma, o que importa é que a "inveja boa" é capaz de reacender um questionamento, antes ignorado. É como se ela colocasse a mão na cintura e imperativa gritasse: "Levanta desse sofá e vá à luta"!