A intuição do saber.
 

Ó homem!

O que devo lhe dizer.

Contar a você todos os segredos.

Revelar lhe o que é realmente o mundo.

A noite é maravilhosamente profunda.

As estrelas o brilho do hidrogênio.

 Deixa-me silenciosamente acordado.

Homem o que és tu, além de uma incógnita.

Mil segredos a imaginação.

 

Indiferente é o sentido da vida.

O movimento que desenvolve em torno do eixo.

Nunca imaginei que pudesse pensar na pena.

 Cada coisa e o significado da luz.

A energia que move a temericidade.

 Aqui entre tantas revelações  o sono.

Agudeza do silencio noturno.

Alegria é o sinal, de tudo que deverá acontecer.

 

Diz-me então, tudo que é ruim passa.

Ate mesmo o mal meditado.

Mas uma coisa não passa a continuidade.

Aquilo que deixa de ser aptianamente.

Deveria então, compreender o que será.

Essa é a lógica do acaso representado.  

Eu sou que o passou, o presente não.

Porque nada poderá ser o futuro.

Além do próprio desejo dele.

 

Prediz-me então a sabedoria.

 Apenas um sinal de idiossincrasia.

 O que é esse mundo.

 A ideologia dele, suas significações.

 A linguagem da fecundidade.

 Haverá um tempo apenas.

Não deveria dizer nada que fosse.

Tão somente o sentido mefistofélico.

Certa peremptória contemplação.

O que é tudo isso que deve ser sinalizado.

A meiguice de um estado de superação.

 

Edjar Dias de Vasconcelos.