A INTOLERÂNCIA E TOLERÂNCIA DE PRÁTICAS RELIGIOSAS:

REFLEXÃO: “Por que o rio de Água doce não é subjugado pela força da água do mar?

Quem estabelece seus limites?” A pororoca dos rios da Amazônia, o mar tenta transpor os limites, mas o rio contêm as águas do avanço do mar. Algumas vezes causam destruição.

Assim é a fé com quem tem mais compreensão e dos que tem menos. Os que tem menos não podem ser subjugados nem espoliados pelos mais maduros. Filipenses 2:3  Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos. “

Aquele que se julga mais forte não pode desconsiderar as necessidades espirituais dos que estão em crescimento. Se praticarmos a força, poderemos destruir o edifício que ainda precisa ser ajustado, com os alicerces constantes na Palavra que é de Deus.

Um exemplo de intolerância religiosa na Antiguidade, é a perseguição dos primeiros cristãos pelos judeuspagãos.

Para se falar de TOLERÂNCIA é necessário compreender o que seja INTOLERÂNCIA.

Em diversas partes da terra, governos autoritários tiram dos que desejam praticar sua religiosidade  a liberdade de escolha, do direito à propriedade e ao mando pessoal. Muitos são encarcerados e alguns são violentamente assassinados. Na antiga Rússia os cristãos eram perseguidos e impiedosamente violentados à liberdade.  São práticas do comunismo.

No Brasil com o crescimento da diversidade religiosa, foi verificado um crescimento da intolerância religiosa, tendo sido criado o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa (21 de janeiro) por meio da Lei nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007, assinada pelo ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, o que foi um reconhecimento do próprio Estado da existência do problema que ainda existe pelos quatro cantos da nação.

Exemplo disso são evangélicos que se dizendo cristãos não se toleram em suas práticas e costumes. Infelizmente isso deu abertura aos casos da homofobia e a libertinagem dentro de inúmeros templos religiosos. Desviaram as verdades sagradas e trouxeram a degeneração evangélica, utilizando do pretexto da existência da lei.

A Constituição Federal no seu artigo 5º - Inciso VI, dá-nos a liberdade para a pratica do nosso culto, diferente ou não de sermos partidários de A ou de B. A Constituição é para todos e todos estão para ela, independente de Lei Complementar; mas nem por isso esta se torna sem valor social e à efetiva obediência jurídica.

Deus, na Bíblia,  nos dá ditames de comportamentos sociais, as Leis humanas nos regulamentam às práticas no convívio humano. Inclusive, na elaboração da Constituição os homens invocaram o nome de Deus para lhes dar orientação. Reconhecendo a dependência de Deus como  representantes da nação naqueles dias.

O Ecumenismo busca do ponto de vista do Cristianismo, como movimento entre diversas denominações cristãs, a busca do diálogo e cooperação comum, a superação as divergências históricas e culturais, a partir de uma reconciliação cristã que aceite a diversidade entre as igrejas. Mas como sabemos a tolerância não tem ocorrido. Algumas denominações protestantes participam do movimento ecumênico. Outras, entretanto, não só não o aceitam como creem que o ecumenismo cumpre perfeitamente as profecias bíblicas no livro do Apocalipse que prevê o seu líder - o falso profeta - que levará a humanidade a aceitar o Anticristo que está por vir (Apocalipse 13.11-12).

Valdir Carvalho – 03.6.2016 – Cascavel-Pr