INTRODUÇÃO

Partindo do principio que a Inteligência Artificial (IA) é a base deste trabalho há necessidade iminente de explicar o significado do termo. Geralmente, os dicionários da língua portuguesa definem inteligência como sendo a “faculdade de aprender, compreender e adaptar-se e apresentam pelo menos mais três acepções distintas para esse termo:

  • teológica: “dom divino que nos tornam semelhantes ao Criador;
  • filosófica: “princípio abstrato que é a fonte de toda a intelectualidade;
  • psicológica: “capacidade de resolver problemas novos com rapidez e êxito.

Como podemos perceber, não há consenso sobre o significado de inteligência e, dessa forma definir precisamente o que é inteligência artificial é uma tarefa, se não impossível, pelo menos extremamente difícil. Entretanto, podemos definir In­teligência Artificial (IA), enquanto disciplina do conhecimento humano. Segundo Russell & Norvig, as definições de inteligência artificial, encontradas na literatura científica po­dem ser agrupadas em quatro categorias principais:

  • (a) sistemas que pensam como humano;
  • (b) sistemas que agem como humanos;
  • (c) sistemas que pensam logicamente;
  • (d) sistemas que agem logicamente.

As duas primeiras categorias (a&b) são, fundamentalmente, empíricas e envolvem formulação de hipóteses e confirmação experimental, enquanto as outras duas (c&d) são teóricas e envolvem matemática e engenharia. Embora essas categorias de definições muitas vezes pareçam antagónicas, todas têm contribuído muito para o desenvolvimento da área de inteligência Artificial.

Como não há consenso sobre o significado de “inteligência”, todas as pesquisas e direcionamentos foram na busca da Inteligência Artificial enquanto área do conhecimento.

2 OBJETIVOS

2.1 Geral

Analisar a influência da Inteligência Artificial no âmbito jurídico, em escritórios que atuam na Advocacia de Volume (contencioso de massa) e possuem um sistema de com base em inteligência artificial (IA) denominado Robô Advogado. 2.2 Específicos • Identificar, de forma regionalizada, os escritórios ou empresas que, em seus setores jurídicos, utilizem os recursos de inteligência artificial (IA) como apoio às tomadas de decisões. • Buscar números acerca das diferenças obtidas com implementação da cultura. • Verificar índices de decisões acertadas, ganhos obtidos e chegar a uma analise retorno do investimento (ROI). • Comparar o nível de maturidade regional ao nacional com base em cases e dados históricos. • Apresentar argumentos à categoria interessada que a Advocacia na era dos robôs representará para o profissional mais qualidade de vida, afastar-se se das atividades repetitivas e aumentando as perspectivas de especialização na devida área de atuação. [...]