A INFLUÊNCIA DE PIAGET NA ALFABETIZAÇÃO

 

                                                                                                     Vânia Franco De Battisti*

 

 

 

Resumo

 

O processo de alfabetização requer muita atenção por parte dos educadores e vem passando por várias transformações nos últimos anos. O meio social da criança tem muita influência neste processo e pode fazer toda diferença. Jean Piaget, biólogo suíço, ocupou-se, dentre outros estudos, de estudar a gênese do desenvolvimento da inteligência humana. Considerava que o ser humano recebe influências genéticas e ambientais, sendo que, através das interações, vai construindo conhecimento. Para o referido autor, que deteve sua pesquisa no desenvolvimento infantil, a criança passa por vários estágios até atingir a competência cognitiva. Os estímulos corretos se fazem necessários e os educadores devem planejar atividades pedagógicas que permitam que o educando seja o sujeito de sua aprendizagem. Emília Ferreiro, psicóloga argentina e discípula de Piaget adotou seus pressupostos na alfabetização, dando início a um ciclo de transformações na América Latina e sobretudo, no Brasil, mudando radicalmente as práticas alfabetizadoras. Este artigo enfatiza a importância da leitura numa alfabetização de qualidade.

 

 

  1. INTRODUÇÃO

 

 Todo processo de alfabetização requer muito esmero por parte dos educadores. Alfabetizar não ocorre por acaso. Sua gênese está repleta de caminhos norteadores, conhecidos ou não por seus atores, das quais, a presença do livro figura entre as mais relevantes.  

      

Uma criança que mesmo antes de estar em contato com a escolarização, e que não saiba ainda ler e escrever, porém, tem contato com livros, revistas, ouve histórias lidas por pessoas alfabetizadas, presencia a prática de leitura, ou de escrita, e a partir daí também se interessa por ler, mesmo que seja só encenação, criando seus próprios textos "lidos", ela também pode ser considerada letrada. (SOARES, 2003, p.43)

 

Percebe-se que a alfabetização é um processo que depende das oportunidades e pode começar cedo. O meio cultural da criança tem grande participação na aquisição da leitura e da escrita. Se alguém do ambiente em que o aprendiz pertence tem o hábito da leitura, escreve, valoriza diversas formas literárias, essas experiências fundamentais com certeza contribuirão para ingressar os pequenos no mundo em que vivem, fornecendo, assim, toda uma gama de conhecimentos, além de propiciá-lo desfrutar da criatividade dos escritores com maior efetividade.

 

Na sociedade atual, as crianças urbanas que vivem em famílias com um grau médio de letramento podem ser letradas antes de serem alfabetizadas (TEBEROSKY, 1996).

 Antes da aquisição da leitura e da escrita como habilidades individuais, as crianças já estão construindo o letramento enquanto um processo emergente, ou seja, enquanto representação dos aspectos socioculturais da aquisição do sistema escrito por uma dada sociedade.

 

Pesquisas sobre letramento e o processo de aquisição da escrita das crianças, têm fornecido informações e novos conhecimentos, tanto sobre o papel e a atuação dos professores, como sobre o processo de aprendizagem dos alunos (FERREIRO; TEBEROSKY, 1991; FERREIRO; TEBEROSKY, 2001). Essas teorias discutem a prática educativa, suas condições, a atuação do professor, suas metodologias, sendo uma ferramenta que serve para diagnosticar situações de aprendizagem, fornecendo dados para o planejamento de melhorias para o cotidiano escolar. Para Ferreiro (1999), há um esforço coletivo de busca de novos caminhos, deslocando a investigação de "como se ensina" para "como se aprende". Nesse sentido, descobriu e descreveu a psicogênese da língua escrita. A leitura tem o poder de aprimorar não só a participação do indivíduo na sociedade como também a habilidade de escrever, de ler e mesmo o domínio da Gramática.  

 

 De acordo com Ferreiro e Teberosky, (1991), entende-se como alfabetizada a criança que dominou a base alfabética do sistema de escrita, que compreende e escreve textos com sentido possíveis de serem lidos, mesmo que apresentem “erros” de ortografia.  Ensinar a todas as crianças constitui um grande desafio, pois cada criança traz de seu meio sociocultural várias influências, podendo ter ou não acesso a fontes literárias. O professor precisa estar sempre avaliando a performance de seus alunos, interagindo de acordo com a necessidade de cada um. Um dos elementos primordiais na sala de aula na Educação Infantil é a utilização de livros para que as crianças convivam desde cedo com a Literatura. A leitura tem o poder de aprimorar não só a participação do indivíduo na sociedade como também a habilidade de escrever, de ler e mesmo o domínio da Gramática.

 

É preciso levar em consideração as diferenças culturais. Segundo Antunes (2015), é imprescindível que se conceba uma escola com modelo de organização com base na resiliência, entendida esta do ponto de vista sociológico como a capacidade de resistência às adversidades persistentes do meio social, ou seja, uma escola que possa conhecer a problemática de seus educandos e a partir daí, promover desenvolvimento pessoal e social. Uma instituição escolar capaz de criar um ambiente educacional rico e estimulante.

 

Emília Ferreiro adotou os conhecimentos de Piaget na Alfabetização, criando o que denominou “Construtivismo”, uma fundamentação teórica que mudou a maneira de se pensar a educação.

 

2 DESENVOLVIMENTO

 

2.1 A EVOLUÇÃO DA PRÁTICA ALFABETIZADORA

 

 

  Mortatti (2006), no Seminário “Alfabetização e letramento em debate”, promovido pelo Departamento de Políticas Públicas de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Secretaria de educação Básica do Ministério de Educação, fez uma explanação da evolução das práticas de alfabetização. Segundo a autora, desde os tempos remotos, a alfabetização se fez importante devido à necessidade de que houvesse um código de comunicação comum, ou seja, que pudesse ser compreendido e utilizado por todos. Com o passar dos anos, os sistemas de símbolos foram evoluindo, até mesmo devido às interações entre os diversos povos. Inicialmente, a atividade de decifração ocorria em casa, não havia escolarização. Com o surgimento da imprensa, houve maior divulgação do material escrito e consequentemente, socialização da leitura e escrita. Aos poucos, surgiram diferentes propostas e o aparecimento das cartilhas que perduraram por muito tempo.

 

No Brasil, desde a Proclamação da República, iniciou-se um processo sistemático de escolarização das práticas de leitura e escrita. Anteriormente, o ensino carecia de organização, existiam poucas escolas e o material era escasso. Decorrido mais de cem anos, podemos ainda observar falhas na alfabetização, sobretudo nas escolas públicas. O método utilizado inicialmente foi o Sintético que partia da parte para o todo, ou seja, partes do texto para depois lê-lo na totalidade. Este era dividido em Alfabético (apresentação das letras e o seu nome), Fônico (apresentação dos sons das letras) e da Silabação (apresentação das famílias silábicas).  Mais tarde optou-se pelo método Analítico e no alvorecer do século XX, prevalecia métodos ecléticos.

 

Os anos 80 foram marcados por uma grande mudança no cenário educacional do Brasil e da América Latina. A difusão das ideias de Emília Ferrero e Ana Teberosky dirigiram os debates em torno da alfabetização surgindo o Construtivismo, uma ‘referência teórica a respeito da alfabetização.

 

 Emília Ferreiro nasceu na Argentina em 1936. Doutorou-se na Universidade de Genebra, sob orientação do biólogo Jean Piaget, cujo trabalho de epistemologia genética (uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança) a influenciou profundamente. Ela se dedicou a estudar um campo que o mestre não havia explorado: a escrita. A partir de 1974, Emília desenvolveu na Universidade de Buenos Aires uma série de experimentos com crianças que deu origem às conclusões apresentadas em Psicogênese da Língua Escrita, assinado em parceria com a pedagoga espanhola Ana Teberosky e publicado em 1979.

 

Segundo Soares (2003), o pensamento construtivista:

 

[...] Alterou profundamente a concepção do processo de construção da representação da língua escrita, pela criança, que deixa de ser considerada como dependente de estímulos externos para aprender o sistema de escrita, concepção presente nos métodos de alfabetização até então em uso, hoje designados tradicionais, e passa a sujeito ativo capaz de progressivamente (re)construir esse sistema de representação, interagindo com a língua escrita em seus usos e práticas sociais, isto é, interagindo com material para ler, não com material artificialmente produzido para aprender a ler; os chamados para a aprendizagem pré- requisitos da escrita, que caracterizariam a criança pronta ou madura para ser alfabetizada - pressuposto dos métodos tradicionais de alfabetização - são negados por uma visão interacionista, que rejeita uma ordem hierárquica de habilidades, afirmando que a aprendizagem se dá por uma progressiva construção do conhecimento, na relação da criança com o objeto língua escrita; as dificuldades da criança, no processo de construção do sistema de representação que é a língua escrita – consideradas deficiências ou disfunções, na perspectiva dos métodos tradicionais - passam a ser vistas como erros construtivos, resultado de constantes reestruturações (s/p).

 

 

A criança passa a ser vista como um sujeito ativo na construção de seu conhecimento. Não se pensa mais em “corrigir” os seus “erros”, mas, a partir das experiências dos alunos em sala de aula, procurar ajudá-los, conhecendo sua bagagem cultural bem como, suas necessidades enquanto educando. As atividades são voltadas na interação com a língua escrita em seus usos e práticas sociais.

 

2.2 O PENSAMENTO DE PIAGET E OS ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

 

 Para Piaget (1985ª):

 

No momento do nascimento, a criança dispõe de uma série de condutas reflexas como sugar, chorar, espirrar, agarrar [...]. A partir deste momento irão se produzindo, por diferenciação, outras condutas mais complexas que são chamadas de esquemas, que seriam unidades básicas de atividade mental. Este processo de diferenciação é o resultado da adaptação do organismo ao meio, adaptação que lhe permite sobreviver quando há mudanças nas condições ambientais (s/p). 

 

 

Para ele, herdamos estruturas biológicas que favorecem o processo de Adaptação, reconhecendo a curiosidade intelectual e a criatividade como atividades prazerosas no ser humano em todas as etapas da vida. E as crianças são participantes ativas na construção de sua própria interpretação do mundo. Considerava que o ser humano possui formas diferentes de interagir com a realidade, passando por quatro estágios de desenvolvimento, visando organizar seus conhecimentos e se adaptar ao meio.

 

2.3 OS ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

 

 

Parafraseando Nicolau (1987), Piaget pode ser considerado o maior estudioso do desenvolvimento cognitivo. Foi o criador da Epistemologia Genética, elaborando uma teoria do conhecimento com base no estudo da gênese psicológica do pensamento humano. Sua preocupação mais forte foi o sujeito epistêmico, isto é, estudou a evolução do pensamento, sendo seu público-alvo, crianças até à adolescência. Deu grande importância ao processo de interação do indivíduo com o ambiente. A criança interage com objetos e pessoas. E esse processo de adaptação depende do desenvolvimento do conhecimento. Assim, a interação constante com o ambiente faz com que as crianças construam estruturas mentais cada vez mais complexas, desenvolvendo a inteligência.

 

Piaget dividiu o desenvolvimento humano em 04 estágios com as seguintes características, segundo Nicolau (1987):

 

2.3.1 O estágio sensório-motor (0 a 02 anos)

 

A atividade intelectual da criança é de natureza sensorial e motora e vai fundamentar a atividade intelectual superior futura. A estimulação ambiental vai interferir na passagem de um estágio para o outro. O bebê deve receber estimulação visual, auditiva e tátil para que ocorre bom desenvolvimento da sua inteligência. Por volta dos 18 meses, ocorre o início do simbolismo e a criança conquista a linguagem. Anteriormente, já havia descoberto maneiras próprias de lidar com o ambiente.

 

 Assim que os símbolos mentais começam a ser utilizados, as palavras são usadas para se referirem a objetos e pessoas ausentes (permanência do objeto), apesar de estarem fora do seu alcance. A principal maneira de agir é pela imitação. Surgem os esquemas verbais. A criança adquire a fala de uma forma individualizada. A palavra falada revela ação.

 

2.3.2 Estágio pré-operacional (02 a 06 anos)

 

A Criança desenvolve a capacidade simbólica, ou seja, sua crescente capacidade de usar representações mentais lança as bases para o desenvolvimento da linguagem. Há um grande desenvolvimento linguístico. A emergência da linguagem acarreta modificações importantes em aspectos cognitivos, afetivos e sociais, uma vez que possibilita as interações interindividuais. É um período de grande egocentrismo, ou seja, a criança não consegue se colocar na perspectiva do outro; entende o mundo como sendo ela o centro.

 

 Ocorre o pensamento representativo, sendo comum, jogos de fantasia e gestos simbólicos. Inicialmente, não concebe uma realidade da qual não faça parte devido à ausência de esquemas conceituais e da lógica. Aos 06 a 07 anos é que ocorrer a aquisições lógicas.

 

Estágio das operações concretas (07 a 11 anos)

 

 

A criança já possui uma organização mental integrada; ela manipula o mundo. Começa a enxergar o mundo na perspectiva do outro. O indivíduo fica mais flexível em relação ao seu pensamento. Solucionam melhor os problemas com pontos de referências concretos e já é capaz de ordenar o mundo de forma lógica e operatória. Desenvolve a capacidade dede estabelecer relações e coordenar pontos de vista diferentes. Começa a realizar operações mentalmente.

 

 Estágio das operações formais (12 anos em diante)

 

Neste estágio, ocorre o desenvolvimento do pensamento abstrato, ou seja, o indivíduo torna-se capaz de pensar logicamente, as estruturas cognitivas alcançam seu nível mais alto e estão aptos a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas. O indivíduo já consegue raciocinar sobre hipóteses na medida em que é capaz de formar esquemas conceituais abstratos e através deles executar operações mentais dentro de princípios da lógica formal.

 

2.4 INFLUÊNCIA DE PIAGET NA ALFABETIZAÇÃO

 

Para as estudiosas, Emília Ferrero e Ana Teberosky (1999), no lugar de uma criança que espera de forma passiva uma resposta produzida para suas indagações, existe uma criança que procura compreender ativamente a natureza da linguagem que se fala à sua volta. Entendem a teoria de Piaget como uma teoria geral de aquisição de conhecimento, e desta forma, a possibilidade de sua aplicação na aprendizagem da linguagem oral e escrita. Assim, partem de pressupostos piagetianos e compreendem a escrita como objeto de conhecimento e o sujeito da aprendizagem como sujeito cognoscente, ou seja, produtoras de conhecimento e não meros receptores passivos.

 

A conquista das habilidades de leitura e escrita tem início no ambiente escolar com o desenvolvimento da oralidade e o legado de Piaget é um subsídio de aperfeiçoamento nas técnicas pedagógicas.

 

Segundo Piaget (2011, p. 17),

 

 

A linguagem é necessariamente, interindividual, sendo constituída, por um sistema de signos (= significantes arbitrários e convencionais). Mas ao lado da linguagem, a criança pequena- menos socializada que a de 7-8 anos e sobretudo que o próprio adulto, tem necessidade de outro sistema de significantes, mais individual e mais motivado: os símbolos, cujas formas mais correntes na criança pequena se encontra no jogo simbólico ou na imaginação... o jogo simbólico aparece mais ou menos ao mesmo tempo da linguagem.

 

 

O ambiente pautado, outrossim, em pressupostos piagetianos, fortalece a interação do professor com os alunos, entre o sujeito (aluno) e o objeto, construindo sequencialmente o conhecimento. Desta forma, ao desenvolver a linguagem e o pensamento simbólico, a criança cria bases cognitivas para a compreensão e utilização dos símbolos, a escrita.

 

As pesquisas sobre psicogênese da língua escrita de Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1999) indicaram que as crianças passam por diferentes níveis de estruturação da linguagem escrita, criando suas próprias hipóteses quando em contato com a leitura.

 

As referidas autoras elaboraram teorias inovadoras responsáveis por   mudanças no cenário educacional. Seus pressupostos serviram de base teórica para programas de alfabetização e, no Brasil, “o construtivismo” foi tido como solução para os altos índices de reprovação nas décadas de 80 e 90, em âmbito nacional. Influenciou os Referenciais Curriculares Nacionais para Educação Infantil e os Parâmetros Curriculares Nacionais, que se basearam nas ideias das autoras citadas:

 

 

Os resultados dessas investigações também permitiram compreender que a alfabetização não é um processo baseado em perceber e memorizar, e, para aprender a ler e escrever, o aluno precisa construir um conhecimento de natureza conceitual: ele precisa compreender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem. (BRASIL, 1997, p. 21).

 

 

Essas inovações fundamentaram uma nova visão de alfabetização trazendo uma proposta que busca inserir as práticas sociais da leitura e da escrita num processo que emancipa os alunos e os próprios professores. Parafraseando Moreira (2015), Emília Ferreiro não apresentou um método de alfabetização, mas, revolucionou a educação por propor a “desmetodização”, vinculando o ensino/ aprendizagem no contexto do educando e mostrando a importância da leitura.

 

3 CONCLUSÃO

 

O pensamento de Piaget mudou a maneira dos educadores conceberem a educação. Através de suas investigações, as práticas pedagógicas voltaram-se para a interação e para a mediação, tornando o professor, o agente que auxilia o aluno a construir seu conhecimento, não sendo um mero transmissor de conhecimento.  

Emília Ferreiro inovou propondo uma alfabetização com base no Letramento e posicionando-se a favor do contato desde cedo da criança com livros e fontes literárias diversas.

 

REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS:

 

ANTUNES, C. Resiliência: A construção de uma nova pedagogia para uma escola pública de qualidade. São Paulo: Cortez, 2015.

 

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1997.

 

FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Cultura escrita e Educação. Conversa de Emília Ferreiro com José Antônio Castorina, Daniel Goldin e Rosa Maria Torres. Porto Alegre: Artmed, 2001.

 

________, Emília; _________, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas; 1999.

 

 

________, Emília. _________, Ana. Psicogênese da língua escrita. Tradução Diana Myrian Linchitentein, Liana Di Marco e Mário Corso – 4ª edição. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.   

 

 

MOREIRA, Geraldo E. O processo da alfabetização e as contribuições de Emília Ferreiro.//portalrevistas.ucb.br/index.php/RL/article/viexFile/5041/3838/2015. Acesso em 09/01/2017.

 

MORTATTI, M.R.L. História de métodos de Alfabetização no Brasil. In Seminário de alfabetização e letramento em debate. Brasília: Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação-2006. Disponível em  portal.mec.gov.br/seab/arquivos/pdfEnsfund/alf_mortattihisttextalfbbr.pdf/2006. Acesso em 25/01/2017.

 

 

NICOLAU, M.L.M. A educação pré-escolar: fundamentos e didática. 3ª edição. São Paulo: Editora Ática, 1987.

 

 

_______ Jean. Seis estudos de Piaget. Tradução: Maria Alice Magalhães D’ e Paulo Sérgio Lima Silva, 25ª edição. Rio de Janeiro: Florense Universitária, 2011.

 

PIAGET, J. A psicogênese dos conhecimentos e a sua significação epistemológica. In PIATELLI – PALMARINI, M (org.). Teorias da linguagem, teorias da aprendizagem: o debate entre Piaget e Noam Chomsky. Edição 70. Lisboa, 1985ª.

 

SOARES, Magda Becker. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Disponível em: http//www.anped.org.br//26/outros-textos//semagdsoares.doc>______, Magda Becker. Leitura e escrita. 26ª Reunião Anual da ANPED, Poços de Caldas, 2003.

 

 * Mestranda em “Ciências da Educação” pela Facultad de Ciencias Sociales Interamericanas. Professora do curso de Pedagogia na Faculdade Vasconcellos & Souza.