RESUMO

 A educação inclusiva, tema que tem motivado inúmeras e interessantes discussões, diz respeito à educação de boa qualidade para todos. Esse artigo tem como tema central "Inclusão" objetiva o estudo e a analise das representações sociais. O que diz a lei e o que de fato vemos nas escolas, que nos leva a refletir a prática em sala de aula com um novo olhar, sensível às necessidades e diferenças de cada um, respeitando os limites e as possibilidades de crescimento individual e em grupo de todo ser Humano PNE. Relata os desafios que os alunos portadores de necessidades especiais enfrentam na sociedade, família e escola; destacando os desafios e a conquista adquirida pelo educador em busca de melhoramento e desempenho para lhe dar com o novo desafio bem como o amparo pelas leis. A pesquisa é de cunho bibliográfico e teve como objetivo principal: compreender como se da à inclusão do aluno com necessidades especiais nas escolas regulares, já os objetivos específicos se resumem em: compreender o que venha ser inclusão; verificar quais as principais deficiências existentes e compreender o que a Legislação diz sobre a inclusão

As pessoas portadoras de necessidades especiais eram castigadas, vistas como castigos eram excluídos da sociedade. Essa realidade permaneceu por vários séculos. Apenas com a lei de Salamanca é que os governantes adoram medidas mais eficazes para garantir o direito e o acesso de todos os cidadãos sejam eles com qualquer tipo de Necessidades Especiais. Quando nos referimos a palavra inclusão logo esta nos remete a pensar em incluir algo. Nesse contexto significa incluir aqueles que possuem alguma deficiência, seja ela qual for. Todavia ainda se faz tímida em meio à sociedade. É considerada nova na atualidade, compreendida como pós-segregação. Entendida nas palavras de Carneiro, “Como movimento da sociedade (sociedade inclusiva) voltada para produzir igualdade de oportunidades para TODOS” (CARNEIRO, 2005, P.30). Pode se dizer que a inclusão é a oportunidade que cada indivíduo tem de fazer suas próprias escolhas construindo assim, sua identidade, pessoal e social. A importância da inclusão significa abrir as portas para uma nova realidade social, ou seja, o sujeito com deficiência também é capaz de desenvolver habilidades. Dessa maneira deixando para trás as marcas da exclusão, preconceitos quebrando paradigmas dando lugar ao novo. O conceito de Inclusão surge no final do século XX, na década de 80. As discussões a cerca do assunto tem ganhado força nas ultimas décadas. Falar sobre inclusão é muito mais que fazer um levantamento bibliográfico/histórico é, contudo um momento de reflexão acerca da problemática que ainda enfrentamos quando se trata de incluir todos aqueles considerados portadores de alguma necessidade ESPECIAL. Cabe nos deter aqui em explicitar o conceito de inclusão a qual pode ser entendida nas palavras de Correia como, “inclusão pressupõe, assim, dois princípios essenciais, devendo o primeiro, ocupar-se da remoção das eventuais barreiras impeditivas de aprendizagem com sucesso e, o segundo, fomentar respostas educativas adequadas ás diversas necessidades de aprendizagem dos alunos principalmente aqueles com NEE” (CORREIA, 2006, p.243). A palavra inclusão é entendida pelos estudiosos como uma inovação passando da segregação para a inclusão/aceitação do outro. Esse paradigma teve suas implicações em todo o contexto social e em especial a educação. Como rege a LDB: “o ensino inclusivo é a prática da inclusão de todos independentemente do seu talento, deficiência, origem socioeconômica ou origem cultural- em escolas e salas de aula provedoras, onde todas as necessidades dos alunos são satisfeitas” (STAINBARCK; STAINBARCK, 1999, p.21). O que é mesmo inclusão? Será apenas uma exigência da modernidade a qual a palavra remete? Ou não será um grito de aceitação? È recente a visão de aceitação para um novo enfoque nessa perspectiva educacional. Diante disto, Carneiro, (2005, p. 30) defini educação inclusiva como: “Conjunto de processos educacionais decorrente da execução de políticas articuladas impeditivas de qualquer forma de segregação e de isolamento”, desse modo às políticas educacionais visam a Inclusão e permanência de todos sem distinção ao ensino Fundamental o qual é direito e dever do Estado ofertar.