A INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS NO ENSINO REGULAR

Janete Alves de Araújo[1]

João Lopes[2]

RESUMO:  Muitas discussões e desafios que envolvem o ensino para surdos vêm sendo realizadas no campo das licenciaturas e, consequentemente, na Pedagogia. A partir disso, o presente artigo apresenta uma análise bibliográfica de trabalhos acadêmicos sobre a inclusão de alunos com surdez no ensino regular e o que estas produções trazem como propostas de metodologias, práticas pedagógicas e perspectivas sugeridas para o ensino da pessoa surda. Por meio de um levantamento bibliográfico, apresenta-se uma reflexão relativa à importância dos conhecimentos relacionados à Língua brasileira de sinais – Libras na educação da pessoa surda. A metodologia utilizada para execução do trabalho refere-se a: levantamento bibliográfico. A pesquisa tem como objetivo geral: analisar a interação de professores e escolas com alunos surdos incluídos no ensino regular. E, como objetivos específicos: conhecer os métodos utilizados pelos os educadores na formação de alunos surdos; discutir o despreparo dos professores e funcionários ao receberem alunos surdos na escola de ensino regular e potencializar a importância do método bilinguismo para a educação dos surdos.  No embasamento teórico, recorre-se a diversos teóricos, como:  Moura (2002), Perlin (2002), Frias (2010), Brito (2012), assim como outros desenvolvidos, sobre o contexto do ensino de para surdos e as metodologias, estratégicas didáticas e perspectivas consideradas relevantes no ensino de surdos. Os resultados da pesquisa apresentam como proposta educacional o oferecimento de escolaridade e a possibilidade de inclusão. Porém, nos parece necessário avançar rumo à discussão sobre qual inclusão e qual escola queremos e praticamos. Espera-se com esse trabalho, suscitar novas pesquisas, sobretudo no ensino regular, e que a compreensão das diferenças e especificidades do ensino para portadores de necessidades especiais propiciem maior reflexão da prática em sala de aula, dos significados da educação inclusiva e de suas especificidades. 

PALAVRAS-CHAVES: Ensino. Língua Brasileira de Sinais. Professor.

INTRODUÇÃO

O tema investigado partiu da necessidade de discutir e refletir e analisar como se dá a interlocução entre alunos surdos e os funcionários, investigar como funcionam as adaptações curriculares voltadas para a questão pedagógica do aluno surdo. Assim como a necessidade de responder algumas questões, que como futura psicopedagoga mim inquieta a respeito da educação de surdos.

Entende-se que a inclusão não pode ser concebida como mera inserção, alocação integração no espaço escola, mas como aquele que atende a diversidade e contemple conhecimento sobre a especificidade de todos os alunos.

De acordo com Frias (2010, p.13) a inclusão dos alunos surdos devem contemplar mudanças no sistema educacional e uma adaptação no currículo, com alterações nas formas de ensino, metodologia adequada e avaliação que condiz com as necessidades do aluno surdo; requer também elaboração de trabalho que promovam à interação em grupos na sala de aula e espaço físico adequado a circulação de todos.

A vivência escolar tem demonstrando que a inclusão pode ser favorecida quando observam as seguintes providencias: preparação e dedicação dos professores; apoio especializado para os que necessitam; e a realização de adaptações curriculares e de acesso ao currículo, se pertinentes (CARVALHO, 1999, P. 52).

Assim o presente trabalho tem como objetivo geral: analisar a interação de professores e escolas com alunos surdos incluídos no ensino regular. E específicos: conhecer os métodos utilizados pelos os educadores na formação de alunos surdos; discutir o despreparo dos professores e funcionários ao receberem alunos surdos na escola de ensino regular e potencializar a importância do método bilinguismo para a educação dos surdos.

Esperamos com essa pesquisa conhecer os entraves que cercam a educação dos alunos surdos, como por exemplo, a falta de profissionais qualificados, as metodologias utilizadas no processo de ensino - aprendizagem. É necessário concebemos capazes de conviver com o diferente e saber lidar com a diferença, para que estas não sejam menosprezadas e nem apontadas mais sim trabalhadas de acordo com suas especificidades.

Além de estarmos contribuindo para que o processo de inclusão aconteça de forma adequada e satisfatória, pois, “o sucesso das propostas de inclusão decorre da adequação do processo escolar à diversidade dos alunos” (Montoan, 2004,75).

Neste sentido, o presente artigo bibliográfico apresenta um levantamento de trabalhos acadêmicos de diversos teóricos, como: Moura (2002), Perlin (2002), Frias (2010), Brito (2012), assim como outros desenvolvidos, sobre o contexto do ensino de para surdos e as metodologias, estratégicas didáticas e perspectivas consideradas relevantes no ensino de surdos. [...]