A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO FRENTE A DIVERSIDADE NA ESCOLA INDÍGENA
Por joão juvito campos | 04/03/2024 | Educação
A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO FRENTE A DIVERSIDADE NA ESCOLA INDÍGENA
Anselmo Rodrigues Samias 2
João Juvito campos 4
RESUMO
O presente trabalho descreve todas as experiências desenvolvidas nas escolas indígenas, localizadas em comunidades de Sapotal e Umariacu II, nosso trabalho como psicopedagogo na escola tem como preventivo ao procurar criar competências e habilidades para resolver problemas com esta finalidade e devido ao grande número de crianças com deficiência de aprendizagem e outros desafios que incluem a família e a escola, a intervenção Psicopedagógica ganha atualmente, espaço nas instituições de ensino principalmente os professores devem trabalhar com temas interdisciplinares, ou seja, usando a linguagem e conteúdos realcionados as linguas kokama e Ticuna, estas disciplinas foram trabalhadas para facilitar o processo de desenvolvimento educacional. Neste contexto, é de extrema importância que há interação entre o aluno, juntamente com a equipe psicopedagógica, gestor, professores e outros funcionários da escola. Portanto, a ação do psicopedagogo é encontrar possíveis soluções onde será obtido um estudo sobre déficit relacionadas à diversidade linguística. O psicopedagogo deve trabalhar de acordo a realidade da comunidade escolar indígena, nos termos do artigo 231 da lei e a resolução de educação escolar indígena, respeitando a organização social, costumes, línguas, crenças, tradições e os direitos originários e principalmente a realidade de cada grupo.
Palavras-chave : Educação indígena, língua portuguesa, língua materna e diversidade.
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[1] André Pereira: pedagogia, Professor, Universidade Centro do Rio de Janeiro, tikunaandre_01@hotmail.coml.
[2] Anselmo Rodrigues Samias: Normal, gestor, UEA, rodriguessamias@gmail.com.
[3] Edimar Ribeiro Ramires: Licenciado em letras, Professor, UEA-OGPTB, ribeiroramires@gmail.com.
[4] Joaõ Juvito Campos: História e Geografia, apoio pedagógico, UEA-OGPTB, camposjuvito@gmail.com
SUMMARY
The present work describes all the experiences developed in indigenous schools, located in communities of Sapotal and Umariacu II, our job as a counselor in the school has as preventive when looking for create skills and problem solving skills with this purpose and because of the large number of children with learning disabilities and other challenges that include the family and the school, Psychopedagogical intervention space currently gains in educational institutions mostly teachers should work with interdisciplinary themes, namely, using the language and content related languages kokama and Ticuna, these disciplines were worked to facilitate the process of educational development. In this context, it is of utmost importance that there is interaction between the student, along with the psychopedagogical team, Manager, teachers and other school staff. Therefore, the action of the student is to find possible solutions where is obtained from a study on linguistic diversity-related deficit. The student must work according to the reality of indigenous school community, pursuant to article 231 of the law and the resolution of indigenous school education, while respecting the social organization, customs, languages, beliefs, traditions and rights originating and primarily the reality of each group.
Keywords: Indigenous Education, Portuguese language, mother tongue and diversity.
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INTRODUÇÃO
o presente estudo centra-se sobre a importância da frente estudante da diversidade linguística na escola indígena. Interessado por este tópico tão logo entramos no curso de pedagogia a necessidade que enfrentamos nas salas de aula, para perceber o quanto a educação de qualidade é importante na formação do cidadão. Vivendo com professores, coordenadores e alunos de dia em dia e enfrentou grandes dificuldades por parte de crianças, especialmente aqueles de baixa renda, que são a maioria em nossa comunidade escolar. Aprendizagem é entendida como acúmulo de conhecimento, onde cada professor transferido para sua disciplina, sem conexão com o outro e sem levar em conta a experiência e os significados que os alunos tinham construído ao longo de suas experiências pessoais. É bom entender também que conhecimento constrói a partir da aquisição de experiências antes informações claras que tem significado para eles e de lá evoluir-se as experiências. Mas o resultado satisfatório do trabalho na escola é necessário que o aluno exerça seu papel com responsabilidade e flexibilidade. , No entanto ele deve criar um ambiente de trabalho que tem afeição por todos. E também o papel principal do conselheiro é um pesquisador e consultor. Ele é o grande responsável para a transformação do ambiente escolar e também para o desenvolvimento do processo educacional, ossim professor sente-se valorizado e desenvolve um bom trabalho e em sala de aula tem sido relacionada com a criança, para que haja harmonia entre o ensino torna-se um instrumento para a sua formação e cidadão coexistência em sociedade.Para isso, precisamos entender a sociedade em que vivem as crianças, que, através de sua cultura, sua classe, suas relações de produção a fim de compreender as especificidades da psicologia do trabalho, que, por sua vez, não desconceitualizado. Devemos reconhecer as mudanças que ocorreram depois de ter feito o trabalho nas várias fases do desenvolvimento da criança, infância e adolescência já exigem novos olhares por parte dos psicólogos educacionais, psicólogos, pediatras e educadores, claro. Isso nos leva, inevitavelmente, a uma reavaliação do papel da escola e os professores antes do ato de ensino, que não só na sala de aula, que as crianças aprendem e desenvolvem o conhecimento e sim dentro da sociedade em que ela se encontra principalmente no ambiente educacional, junto com a escola comunitária, por isso é tão importante que o conselheiro respeita a realidade da escola precisa de acordo, ou seja, concedido o que foi descrito em resoluções de lei de educação escolar indígena e a legislação de diretrizes da educação básica, com a participação dos pais no estabelecimento educacional é muito importante porque acompanha o processo, o desenvolvimento e o avanço do processo de ensino-aprendizagem e os alunos tem alcançado seus objetivos, melhorando assim a eficiência de seus estudos.
O papel do psicopedagogo nas escolas indígenas
A psicopedagogia tem contribuído muito para a educação do nosso país, mas nas escolas indígenas é uma novidade. Para que nós tivemos que pegar as teorias em outras áreas do conhecimento como psicologia, Sociologia, antropologia e outros, que assume o papel na solução dos problemas existentes na escola e na busca de alternativas para o processo de construção do conhecimento em crianças (Piaget), interações (Vygotsky), como um importante fator no desenvolvimento de habilidades cognitivas. O aluno assume o papel de endereçamento e resolução de problemas de aprendizagem. Não apontando a culpa e não agir com clemência. De acordo com Bossa (2000, p. 14), "é comum na literatura, os professores serem acusados de se isentar de sua culpa e culpar o aluno ou sua família pelos problemas de aprendizagem", mas deve ser entendido que, muitas vezes, os métodos de ensino não são nível adequado de aprendizagem que o aluno apresenta, por isso deve ser revisto ao mesmo tempo o professor deve ter o carinho, amor, atenção, este todas as influências muito em questão. Neste caso, o aluno tem um papel muito importante para avaliar a situação da forma mais eficiente e rentável. Na sua avaliação, o encontro inicial com o aluno e seus familiares, que é uma característica muito importante, porque a partir daí começa um trabalho para entender as causas dos problemas apresentados. De acordo com Alicia Faulkner (1990 p. 117), o [...] nenhuma intervenção Psicopedagógica de si aborda o sintoma, mas sim em encontrar as causas e tentar compreender o modo de aprendizagem, o sintoma cristaliza a modalidade de aprendizagem a qualquer momento, e é de lá que está transformando o ensino em processo de aprendizagem. Portanto, a Psicopedagogia não lidar diretamente com o problema, mas sim com as pessoas envolvidas, que envolve crianças, familiares e professores, tendo em conta os aspectos sociais, culturais, econômicos e psicológicos. Finalmente, defina todas as ações realizadas e a organização do sistema educativo para ajudar a melhorar o desempenho dos alunos e o relacionamento entre os servidores de escola.
Ação psicopedagógica na escola
Como pôde-se observar as ofertas de trabalho com a importância dos computadores nas escolas indígenas, de fato, devem ser entendidas como uma grande esperança para ajudar na organização do trabalho pedagógico para que os alunos podem aprender a interagir com a sociedade não-indígena. Quanto ao papel de conselheiro, talvez seja necessário algumas outras áreas de conhecimento e de estratégias pedagógicas e psicológicas que permite que o processo de desenvolvimento e aprendizagem, trabalhando numa linha preventiva e/ou terapêutica. Em consonância com a ação preventiva-pedagógica pode desempenhar uma prática docente, envolvendo a preparação de profissionais da educação e dentro do sistema de educação, ou seja, na escola. Por outro lado, os atos de finanças da linha terapêutica, onde se trata de diagnosticar dificuldades de aprendizagem, desenvolvendo técnicas remediativas, orientando pais e professores, estabelecendo contato com outros profissionais nas áreas de fonoaudiologica psicológica, psicomotora e educacional. Porque entendemos que as dificuldades são multifatoriais em origem, que muitas vezes tem tratamentos diferentes. O diagnóstico, o psicopedagogo transforma a consideração dos aspectos cognitivo, perceptivo-psimocomotor lingüística do indivíduo, considerando as dificuldades que se apresentam e buscam a compreensão do significado dos sintomas da aprendizagem na organização da personalidade do indivíduo e da família, escola e contexto social. O tratamento psicopedagogico é definido por tanto a adequação das estratégias empregadas e os objectivos e a qualidade do relacionamento interpessoal que se estabelece entre o indivíduo com a presença e o estudante. O diagnóstico e o tratamento baseado na psicologia educacional envolvem situações complexas que implicam a necessidade de uma constante revisão teórica e podem exigir prática com supervisão. Certamente, o conselheiro na linha preventiva deve procurar alternativas de ensino, diretrizes para otimizar com assuntos relacionados ao pedagógico trabalho de programação, facilitando a implementação de atividades com seus alunos a preparar. Já na linha terapêutica, deve diagnosticar analisando as dificuldades enfrentadas pelas crianças, que estão desenvolvendo novas técnicas, direcionando-se para o mesmo professor para fazer uma análise de situações de aprendizagem relacionadas e também promover orientações metodológicas de acordo com as características dos indivíduos e grupos.
Procedimentos metodológicos
Quando iniciamos nosso trabalho em escolas da comunidade de Sapotal e Umariaçu, achamos que há falta de psicopedagogo que ajuda a organizar o trabalho pedagógico dos professores para facilitar a execução de suas atividades e com as crianças. Então não há um resultado possível tinha que atender a todos os envolvidos na comunidade escolar. Informamos aos pais que neste ano letivo terão profissionais que atuarão como psicopedagogos educacionais nas escolas indígenas. Discutimos também que, na escola, os professores adotaram a língua indígena e portuguesa. Como se constata que as escolas indígenas e Kocama ambos os Ticunas, que realmente têm as crianças que têm problemas de aprendizagem. Sabe-se que alguns trabalhos tem sido feito no início do ano letivo "TESTE DIAGNOSTICO", em que as crianças foram detectadas em detalhe com o processo evolutivo de aprendizagem dificuldades que precisam de acompanhamento psicopedagógico do trabalho para ajudá-lo, especialmente as crianças. Portanto, depois de detectar o problema os psicopedagogos educacionais decidiram juntamente com os professores e alunos realizaram um seminário para discutir a organização do trabalho pedagógico, nesta ocasião houve uma troca de experiências e levantamentos das hipóteses. É recomendável que os pais ou responsáveis para participar e acompanhar os seus filhos diretos ou indiretamente na vida escolar. Além disso, os pais pediram que os professores utilizem uma nova metodologia de educação bilíngüe. Durante a discussão do seminário pediu que os psicopedagogos educacionais que faça acompanhamento diaria do ensino-aprendizagem das crianças. Por isso tinha que assumir o nosso papel:
Como parte da equipe psicopedagógica pode participar nas seguintes tarefas:
a) colaborar com os professores no estabelecimento dos planos de ação de condução através de análise e avaliação de modelos, técnicas e instrumentos para o exercício da mesmos, bem como outros elementos de apoio para o ensino de atividades, adaptação de escola e recuperação;
b) auxiliar o corpo docente na definição de procedimentos e instrumentos de avaliação, tanto da aprendizagem realizada pelos alunos como seus próprios processos de ensino;
c) aconselhando o corpo docente para o tratamento flexível e diferenciado da diversidade de aptidões, interesse e motivação dos alunos, colaborando na adoção de medidas educativas adequadas. Também, trabalhar as concepções dos professores sobre o ensino aprendizagem, observando a multidimensionalidade dos problemas de aprendizagem, a importância de se considerar fatores orgânicos, cognitivos, social e afetivo análise educacional e a necessidade de trabalhar com a diversidade, o que é, respeitando as características de cada aluno;
d) colaborar com professores e orientador na orientação educacional e profissional dos alunos, promovendo na capacidade de tomar decisões e promovendo a maturidade profissional;
e) cooperar para a prevenção e a detecção rápida de dificuldades ou problemas de desenvolvimento pessoal e de aprendizagem que os alunos possam apresentar avaliações psicopedagógicas adequadas e participar realizada, em conformidade com os resultados, a elaboração das adaptações curriculares e o desenvolvimento de atividades de recuperação e reforço;
f) colaborar com os professores e pessoal de apoio no acompanhamento dos alunos com necessidades educativas especiais e orientar sua escolaridade no início de cada etapa educacional;
g) promover a cooperação entre a escola e a família para uma melhor educação dos alunos, participar no planejamento de reuniões com os pais, favorecendo a integração, cooperação e informação, bem como, atender individualmente alguns pais quando necessário;
h) atuar na mudança de expectativas e atitudes dos professores diante do insucesso escolar dos alunos, ou seja, prejudiciais concepções da escola e atenuar os professores, as dificuldades de aprendizagem da criança;
i) participar de tarefas junto com o ensino de educação especial e
j) execute serviços para os alunos ou grupos de alunos com necessidades especiais, fora da sala de aula.
Estas são algumas sugestões sobre o que o psicopedagogo pode fazer dentro das escolas tais como: reuniões sistemáticas com a participação de todos os profissionais na comunidade escolar: falar/ouvir/propor; elaboração e organização de cursos sobre determinados assuntos; oficinas com atividades práticas, para professores, pais, alunos, palestras; preparação de cronogramas para atendimento dos pais preparação dos agendamentos para o indivíduo e/ou atendimento de grupo de alunos, quando possível.
Para que os alunos atingem seus objetivos e metas planejadas, realizamos essas tarefas em psicopedagógica da intervenção, deverá adaptar sua intervenção de acordo com as necessidades do contexto educacional, utilizando seus conhecimentos e sua criatividade, a tarefa não é tão fácil, mas tivemos de nos entregar de corpo e alma explorando nossas idéias e embasamos nas teorias acima mencionadas, antes que nós ter repensado e refletir a fim de encontrar a realização deste trabalho infinitivo em busca por novas alternativas para a solução de tais problemas existentes em todas as instituições educacionais de nosso município.
Conclusões
Concluimos o trabalho que é muito importante para os povos indígenas da região do Alto Solimões que, pela primeira vez, terão psicopedagogos educacionais agindo nas escolas para ajudar os professores, os pais e dos filhos para seu desenvolvimento e o processo de ensino-aprendizagem. Pode-se afirmar que está em nossas mãos a construção da cidadania e os de direitos da participação sociopolítica e atitudes coletivas. Assim, no campo do desafio da psicopedagogia na construção de projetos coletivas, mas que projetos individuais se protejam dos educadores; a construção de estratégias de participação comunitária na escola, respeitando os princípios democráticos e não meramente enfatizando "ações voluntárias", que não exige a participação efetiva dos participantes.
Portanto, o psicopedagogo deve ser um profissional que tem conhecimentos multidisciplinares, pois em um processo de avaliação diagnóstica, é necessário estabelecer e interpretar dados em várias áreas. O conhecimento dessas áreas fará com que o profissional compreender o aluno do diagnóstico que irá facilitar a escolha da metodologia mais adequada, ou seja, o processo corretor com o objetivo de superar as insuficiências do aluno. Finalmente, o resultado desse trabalho é desafio para nós indígenas , mas pelo nosso esforço tivemos que nos aprofundar embasando nas teórias das leis da educação escolar indígena e na resolução da LDB que nos ajudou muito a compreensão e interpretação dos textos estudados, mas ficamos muitos gratos para o desempenho da equipe de aqui serão surgidas novas idéias que irão contribuir para a formação de cidadãos competentes capazes de interpretar o mundo em que estão inseridos. Com certeza, a profissão de psicopedagogo, contribuirá para a percepção global do fato educativo, para compreensão satisfatória dos objetivos da educação e a finalidade da escola, proporcionando uma ação transformadora.
REFERÊNCIAS
ALENCAR, Eunice Soriano. Novas contribuições da psicologia para o ensino e a aprendizagem processos. São Paulo: Ed. Cortez, 1992,182 p.
FERNANDES, Alicia. A inteligência Trapped. Porto Alegre: New Haven, 1990.
BOSSA, Nadia. A psicologia da educação no Brasil: contribuições da prática. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.
Português: ensino fundamental/coordenação, Egon de Oliveira. Rangel e Roxane Helena Rodrigues Rojo. – Brasília: Ministério da educação, Ministério da educação básica, 2010. p. 200: (coleção explorando o ensino; v. 19).
Referência curricular nacional para escolas indígenas /Ministério de educação e desporto, Fundamental Educação Secretaria. -Brasília: MEC/SEF, 1998.
Manual de lingüística: subsídios para formação na área de línguas indígenas/Marcus Maia – Brasília: Ministério da educação, Secretaria de educação continuada, alfabetização e diversidade; LACED/Museu, 2006.
Referência curricular nacional para escolas indígenas /Ministry de educação e desporto, Fundamental Educação Secretaria...-Brasília: MEC/SEF, 1998.
SISTO, Fermino Fernandes (orgs). Atividade Psicopedagógica e aprendizagem escolar. 1ED. Petrópolis: Vozes, Ed. 1996. 123p.