Ana Cláudia do Nascimento1

Berenice Garcês Santos2

Djanos de Melo Oliveira3

Gesilda Maria Santa Cruz Silva4

José Eduardo Avelino5

Luzimere Maria da Silva6

Maria Elizabete de Souza Barros7

Rossana de Fátima Lopes dos Santos Galvão8

1 Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Assunção, Paraguai. Contato: [email protected]

2 Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Assunção, Paraguai. Contato: [email protected]

3 Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Assunção, Paraguai. Contato: [email protected]

4 Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Assunção, Paraguai. Contato: [email protected]

5 Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Assunção, Paraguai. Contato: [email protected]

6 Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Assunção, Paraguai. Contato: [email protected]

7Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Assunção, Paraguai. Contato: [email protected]

8 Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Assunção, Paraguai. Contato:[email protected]

Prof.ª Doutora em Educação – Jedida Melo

Introdução

            O presente artigo tem por objetivo refletir de forma aprofundada a respeito do planejamento e avaliação institucional do ensino superior no Brasil. Essa dimensão integra o instrumento de avaliação externa do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela lei Nº 10.861 de 2004 e contribui para elucidar a interação entre atividades acadêmicas e atividades de avaliação interna na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Sabe-se que a avaliação institucional possibilita identificar equívocos e com isso contribui para o crescimento da comunidade acadêmica e da instituição. Além disso, associada ao planejamento, pode assegurar o desenvolvimento da instituição de ensino. A pesquisa apresenta um breve relato histórico a respeito da avaliação institucional no Brasil. Para isso, foram utilizadas citações e estudos que abordam o tema. Este estudo possibilita a reflexão sobre a avaliação institucional enquanto instrumento na implementação de ações que busquem a melhoria do ensino, pesquisa e extensão.

Desenvolvimento

Sabe-se quão grandes foram os avanços ocorridos nas últimas décadas no ensino superior no Brasil. Com isso se fez necessário que o Ministério da Educação (MEC) desenvolvesse um método de avaliação parao ensino superior, com o objetivo de fomentar qualidade e ao mesmo tempo oferecer a garantia de uma formação que respeite as normas legislativas em vigor. As instituições de nível superior adotam uma série de indicadores fornecidos pelo SINAES, para efeito de avaliação interna e externa no sentido de coordenar um controle de qualidade dos serviços educacionais oferecidos. Este conjunto de indicadores abrange uma série de dispositivos norteadores de padrão de qualidade avaliando o Projeto Pedagógico (PP), os recursos humanos, a infraestrutura e a gestão da graduação. O processo de avaliação institucional foi elaborado através de documentos com o objetivo de identificar fatores que interferem no desenvolvimento da instituição e que estão relacionados ao planejamento, ensino, pesquisa, extensão e gestão. Este processo visa construir políticas e programas a serem desemvolvidos para constituir indicadores que ao serem aplicados verificarão os processos avaliativos internos e externos. Tais indicadores possuem critérios de análise subjetivos, direcionando a instituição a alcançar sua missão e seus objetivos, aprimorando continuamente suas qualidades.

A respeito do processo de planejamento e avaliação institucional na UFT uma limitação quanto à atuação refere-se ao fato de nao ter sido realizada a avaliação interna individual de cada curso de graduação por questões operacionais. A avaliação institucional tem recebido cada vez mais destaque no contexto da educação superior no Brasil, pautada pela expansão da oferta e por políticas de inclusão, com vistas a assegurar sua qualidade. Aos poucos as pessoas estão se apropriando melhor do signuficado da autoavaliação mas ainda faz-se necessário um longo caminho nesse sentido. É importante entender o que significam os resultados da avaliação e quais as necessidades de mudanças elas sinalizam, considerando as características acadêmicas específicas. Nessa lógica, o próximo passo deverá ser evidenciar o quanto foio alcançado em relação ao que foi estabelecido no plano de desenvolvimento e também na lei do plano Nacional de educação, incluindo questões como evasão e alterações nos cursos de graduação.

Conclusão

            O sistema de avaliação não deve ser entendido como um processo punitivo. Faz-se necessário o aperfeiçoamento constante, não apenas para cumprir metas e obedecer legislações, mas sim unindo processos administrativos, pedagógicos e de infraestrutura física e organizacional, bem como de qualificação docente. Portanto, é imperiosa a necessidade de que estas avaliações sejam vistas em conjunto e que avaliem desempenho, contrubuindo assim para uma visão atual que equalize os pensamentos a respeito do tema, possibilitando um crescimento do ensino onde os ganhos sociais sejam compartilhados e a sociedade possa ser beneficiada de forma permanente. Sendo assim, o compromisso com a construção do conhecimento poderá ficar em consonância com as necessidades apresentadas nas instituições, beneficiando com isso a comunidade acadêmica através dea melhoria da qualidade do ensino ofertado.          

Referências

NUNES, E.B. L. L. P. et. Al., Planejamento e Avaliação Institucional: um indicador do instrumento de avaliação do SINAES, 2017.