Por, Ludmilla Paniago Nogueira

        Noêmia Pereira de Souza

 

Todos os documentos nos quais são embasados a educação Infantil evidenciam a importância do lúdico como fonte de prazer e conhecimento. A Declaração dos Direitos da Criança afirma que toda criança tem o direito de ser feliz. Brincar, correr, cantar, soltar a imaginação nas mais diversas atividades, dentre outras, são ações que precisam está presentes seu cotidiano.

Sabemos que as práticas pedagógicas da Educação Infantil da rede Municipal têm como eixos Interações e Brincadeiras, em consonância com as DCNEIs.  Neste sentido não poderíamos deixar de organizar momentos lúdicos para as crianças da rede Municipal desta primeira etapa da Educação Básica.

Ressaltamos que o lúdico é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano, num mundo de fantasia e imaginação. Esta prática possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem. Vygotsky(1998)  ressalta  o papel ao ato de brincar  na constituição do pensamento infantil, pois é brincando, jogando, que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos. 

Para definir a brincadeira infantil, enfatizamos a importância do brincar para o desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo. Para tanto, se faz necessário conscientizar os pais, educadores e sociedade em geral sobre a ludicidade que deve estar sendo vivenciada na infância, ou seja, de que o brincar faz parte de uma aprendizagem prazerosa não sendo somente lazer, mas sim, um ato de aprendizagem, e ainda a importância desta ludicidade nas intervenções e prevenções de problemas de aprendizagem na visão da psicopedagogia. É importante perceber e incentivar a capacidade criadora das crianças, pois esta se constitui numa das formas de relacionamento e recriação do mundo, na perspectiva da lógica infantil.