A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NO ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

 

[1] Autora: Gisele Maria Silva Sousa

[2] Coautora: Maria Keciane Silva Sousa

 

[3]Orientadora: Profa. Dra. Michelle Ferreira Maia

                                      

INTRODUÇÃO: Esta pesquisa estuda a importância do assistente social no atendimento às vítimas de violência doméstica. No ano de 2006, o Brasil teve uma grande conquista em matéria de Direito. Foi sancionada a Lei Maria da Penha que, reconhecida pela ONU como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento da violência contra a mulher, estabelece como crime a violência doméstica. Apesar de inúmeras conquistas no passar dos anos, a violência contra mulheres segue vitimando milhares de brasileiras reiteradamente, o que se configura não só como um problema de segurança, mas também de saúde pública. Duas em cada três pessoas atendidas no SUS em razão de violência doméstica ou sexual, são mulheres, sendo que 71,8% dos casos aconteceram em ambiente doméstico. Como são diversas as formas de violência (física, moral, psicológica, patrimonial e econômica), é de suma importância que haja uma equipe multidisciplinar nos espaços de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, sendo o assistente social um profissional imprescindível. OBJETIVO: Essa proposta busca dar encaminhamento analítico à atuação do (a) assistente social nos contextos de atendimento à saúde de vítimas de violência doméstica. O intuito é discutir que, para além das medidas de prevenção à violência, é preciso atuar de forma humanizada na assistência. METODOLOGIA: a análise partiu de estudos bibliográficos, de análise de conteúdo de relatórios como o “Mapa da violência” e da experiência vivenciada em um projeto de intervenção no Hospital Dr. Estevam Ponte (Instituto Praxis), em Sobral, onde atuei como Assistente Social. RESULTADOS e DISCUSSÕES: A violência contra a mulher produz efeitos trágicos para a integridade física e moral das vítimas. Percebe-se que estas dificilmente chegam aos equipamentos de atendimento acusando o agressor e nota-se uma naturalização da situação em decorrência das vítimas estarem debilitadas. São perceptíveis transtornos crônicos, vagos e repetitivos, entrada tardia no pré-natal, depressão; ansiedade, histórico de tentativa de suicídio, lesões físicas. A atuação do assistente social é relevante na medida em que auxilia com a socialização de informações sobre direitos sociais e realiza encaminhamentos. Tendo uma espécie de discurso autorizado, o assistente social pode contribuir com o parecer social, que viabiliza os direitos sociais necessários às mulheres para o rompimento com as situações violentas. CONCLUSÃO: A profissão de Assistente Social carrega a marca histórica do compromisso para com os subalternos e busca de justiça social. Nos ambientes de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, a ação primeira é desenvolver um acolhimento adequado, integrando a vítima e buscando promover uma educação em direitos. PALAVRAS-CHAVE: Mulheres. Violência doméstica. Assistente Social.

 

 

[1] SOUSA,Gisele Maria Silva – Acadêmica de Direito pela Faculdade Luciano Feijão FLF, 10° Período, E-mail: [email protected]

 

2 SOUSA, Maria Keciane Silva: Especialista em Saúde Pública e Saúde da Família,pelo Centro Universitário INTA - UNINTA, Graduada em Serviço Social pelo Centro Universitário UNINTA, Estudante de Direito 4ºPeríodo, E-mail [email protected].

 

[2] SOUSA, Maria Keciane Silva: Especialista em Saúde Pública e Saúde da Família,pelo Centro Universitário INTA - UNINTA, Graduada em Serviço Social pelo Centro Universitário UNINTA, Estudante de Direito 4ºPeríodo, E-mail [email protected].

 

3 MAIA, Michelle Ferreira. Professora do Curso de Direito e professora e Gestora de Pesquisa do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário UNINTA. E-mail: [email protected]