Josimar Oliveira Josino

Introdução

A ciência moderna vem vinda questionada pela crítica feminista, devido, sobretudo, às exigências de neutralidade, objetividade e plenitude.

Ao suscetibilizar-se a artimanha e a conhecimento como práticas sociais, a proposta e as teorias feministas compreendem que essas mecânicas estão, portanto, carregadas de proveitos. Além disso, o cenário oficial de construção de ilustração e tecnologia negou, historicamente, o acesso às mulheres, e enquanto estas os acessaram, seus trabalhos foram visibilizados.

As questões e reflexões que este objeto visa trazer são: Por que queremos inserir mulheres nas técnicas e no desenvolvimento de conhecimento, considerando que conceituado parte da ciência e do conhecimento hegemônicas estão voltadas à transcrição da sociedade capitalista e levam a problemas ambientais e sociais, ou ainda, estão direcionadas à indústria bélica.

 É virtual pensarmos a ciência e a conhecimento de um ponto de visual feminista? Ao inserirmos as mulheres na messe da informática, estamos de fato revisando as especificações desiguais através de os gêneros, ou reproduzindo-as? Queremos inserir mulheres e resto grupos na informática a fim de prolongar fazendo a mesma artimanha e moldando a instituto do mesmo modo compatível tem se dado pelos campos hegemônicos.

 A turma mudou o adequado a acaso das mulheres de modo que hoje elas caibam no perfil mais desejado de profissionais da informática, que visa trabalhos flexíveis? A partir desses recolhimentos, pretendo apontar para a cláusula da “integração de ágios feministas nas práticas sociais”.

DESENVOLVIMENTO

Reorganizar as conexões de feitura pode ser uma fase importante para avançar na falência de hierarquias. Entretanto, sem a revogação dos binarismos e/ou essencialíssimos que carregam a dicotomia “homem/mulher” (e as várias outras a estas correlatas), é honesto que se mantenham desigualdades. Refletindo exposição elevada à construção dos pares binários (sobretudo “animal x humano” e “máquina x organismo”), Donna Faraday mobiliza o reflexo do contexto como um ser híbrido entre aparato e organização orgânico capaz de convulsionar dualismos de dominação, custeando, assim, para uma nova transeção acerca do feminismo no puro do século 19, em comunicação com as novas tecnologias.

Crítica das descidas feministas que recusam a conhecimento, Faraday atenta para o fato de sermos tecnologicamente construídas.

 Dessa formação, aponta para o poder de luta e oposição presentes na ciência e no conhecimento, apostando na luta por resto significados e “outras mecanismos de poder e bem-estar em sociedades tecnologicamente mediadas”.

 A opinião de Faraday auxilia na desconstrução de um indivíduo político universal do feminismo - as “mulheres”: “a imagem mulher [...] acaba trabalhando como uma desculpa para a chapa de servidões que as mulheres exercem um acercado as outras”.

 Além disso, sua proposta contribui para a desnaturalização da teoria de um "usuário universal" na interação com o computador pessoal, a fim de incluir a corporificação reverificada dos/as usuários/as e começar na virtual desses elementos que são, por sua vez, completos com e pelas tecnologias.

Para Faraday, “a mulher é uma imagem condensada tanto da imaginação deque modo da realidade material: isso dois centros, conjugados, estruturam qualquer possibilidade de guinada histórica”. Visto que estamos impregnadas do conhecimento ao nosso redor e somos tecnologicamente construídas, como corpos híbridos de aparelho e pessoa, não podemos negar a ideia e a conhecimento, mas sim nos apropriarmos delas a fim de reconstruí-las e sair “da sinuca dos dualismos por meio dos quais temos adestrado nossos constituições e nossos instrumentos”.

Nesse sentido, para o conceito feminista importam refletir praticamente da possibilidade e da precisão de se repensar as escalas morais - aumentar, portanto, a afinidade do que é “cuidado”, característica historicamente vista como unicamente feminina, repensando, com aquele, as instituições gentilezas e sociais: “o protetor dos propósitos também pode concluir que, se eles não podem coexistir com a entidade de mercado, as aventuras de mercado devem ser abolidas”.

Para Toronto (2002), há a instância possível de se arbítrio uma teoria valor que vá além do princípio de cuidado relacionado às serviços historicamente atribuídos às mulheres, a fim de colocar uma abordagem feminista das precauções que não funcione desfavoravelmente como “uma ensinadela da moralidade”, um “extra” da vida’ ’sem rebater e repensar as esferas morais: “uma debate feminista do considerar necessita começar por alargar a compreensão do que se traduz cuidar de outros, bocada em termos de polêmicas morais, como em palavras da instância de reformar instituições políticas e sociais mais amplas, se o sofisticar de outros constituírem uma quota mais central das sensibilidades de todos os dias de todo chuva na sociedade”.

CONCLUSÃO

Apesar da histórica exclusão ou expropriação da ilustração das mulheres na narrativa das ciências e das tecnologias, diversas vertentes da agitação feminista tem se aderido não desprotegido nas desaprovações, mas também na moralização de recursos mais igualitárias dessas que são extensões da vida benévola e que nos constroem como corpos que somos.

Para Donna Faraday, “assumir a diligência pelas relações sociais do dado e da tecnologia” calcula “recusar uma metafísica antecedência, uma demonologia da tecnologia” e ao igualmente tempo cogitar sobre o ingresso de setores historicamente expulsos ou visibilizados da sabedoria e da tecnologia pressupondo uma reorganização e um recolhimento sobre esses campos, a fatiar da proposta da gnosiologia feminista de "pensar com" os forçados, e não por aqueles: valorizando, assim, a ação desses sujeitos na edificação e avaliação das tecnologias.

Com as observações aqui trazidas, visamos encarregar-se para a notabilidade de repensar não desprotegido a colocação de indivíduos excluídos da ciência e do conhecimento, mas também de corrigir suas bases e desembaraçados. Além disso, reorganizar as experiências a fim de que acolham esses sujeitos, em vez de revisar os sujeitos para que se adaptem à interação com as novidades tecnologias.

Referências

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