Resenha Descritiva

O texto Adaptações Curriculares na Educação Inclusiva foi retirado do site Portal da Educação e vai discorrer sobre o conceito de adaptações curriculares, consideradas como: estratégias e critérios de atuação docente, admitindo decisões que oportunizam adequar à ação educativa escolar às maneiras peculiares de aprendizagem dos alunos.

No início do texto é colocado sobre como as adaptações curriculares podem se constituir como possibilidades educacionais que deverão atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos, e também que devem existir adaptações nos currículos escolares sempre que for necessário, fazendo assim com que ele se torne apropriado às peculiaridades dos alunos com necessidades especiais, isso não vai se tratar de fazer um novo currículo, mais manter o currículo já existente dinâmico e alterável, visando que o mesmo atente realmente todos os educandos.

É exposto também que as adaptações devem ser sempre implementadas para que possam atender às necessidades educacionais de cada aluno, inclusive às necessidades educacionais especiais, de forma a favorecer lhes o acesso ao conhecimento e seu uso funcional, na administração de sua própria vida, e no processo de transformação da sociedade.

No entanto o currículo para uma escola inclusiva, não deve se resumir apenas a adaptações feitas para acomodar os alunos com deficiências ou demais necessidades especiais. A escola inclusiva demanda uma nova forma de concepção curricular, que tem que dar conta da diversidade do seu alunado. Ferreira (2003), utilizando-se da Declaração de Salamanca UNESCO (1994), considera escola inclusiva aquela que “reconhece e satisfaz as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação para todos...”.

Adaptações curriculares devem envolvem modificações na organização, nos objetivos e conteúdos, nas metodologias e na organização didática, na organização do tempo e na filosofia e estratégias de avaliação, permitindo assim o atendimento às necessidades educativas de todos os alunos em relação à construção do conhecimento. (Oliveira & Machado apud, GLAT, 2007).

Para que haja realmente a inclusão desses alunos com necessidades especiais na classe regular o currículo deve ser flexível, para que o mesmo possas se desenvolver de maneira efetiva na sala de aula e só assim atender as necessidades individuais de cada aluno.

Inclusão escolar não é o mesmo que inclusão social, para que a escola seja inclusiva ela deve proporcionar ao aluno com necessidades especiais, a oportunidade de obter conhecimentos e se apropriar dos mesmos, isso sempre numa sala regular ao lado dos outros colegas, tendo a consciência de que o aluno com necessidade especial deve interagir e não ser apenas um ouvinte passivo.

Também é exposto que o professor precisa continuar se capacitando, se qualificando, para que possa oferecer novas técnicas e metodologias, facilitando o aprendizado do seu alunado.

Conclui-se que para que haja uma educação de qualidade visando a real inclusão dos alunos nas salas regulares, as escolas vão ter que se adequar e adaptar seus currículos as diversidades dos seus alunos, proporcionando assim uma aprendizagem significativa para os alunos com necessidades especiais que são incluídos no ensino comum.

O currículo inclusivo deve ser flexível e objetivo, e se preocupar como o aluno com necessidade especial tem sido promovido para as series seguintes, observar se essas crianças realmente tiveram algum rendimento ou obtiveram alguma aprendizagem significativa, buscando assim um novo modelo educacional.

Somente através das adaptações curriculares que o atendimento as crianças com necessidades especiais realmente vai acontecer, e para que ela realmente funcione os sistemas educacionais terão que modificar as suas atitudes com relação a inclusão desses alunos, construindo assim uma escola que enxergue e atenda a todos da mesma forma.