A IMPORTÂNCIA DA MÃE!  - Professor Me. Ciro José Toaldo

 

O segundo domingo de maio é destinado ao dia das mães e esse é um excelente momento para refletir a respeito do papel da mãe e sua importância na sociedade em que estamos inseridos. Muitas vezes sou tentado a pensar que vivemos num tempo onde a essência do ‘ser mãe’ perde sua dimensão e, entre hipocrisias, mentiras e faz-de-conta, inúmeras mães e até filhos contribuem para denegrir a imagem daquela que nos deu a vida e por quem devemos ter gratidão. 

Não tenho dúvidas que a família que não atribui importância a mãe, amarga a desunião e o elo entre mãe e filho se rompe, dessa forma perde-se a sensibilidade, respeito e admiração daquela que gera a vida no seio familiar. Infelizmente há uma tendência de não se ter a valorização da mãe e do pai, eles deveriam ser respeitados. Lembro que essa é uma via de mão dupla, pois ninguém vivencia o que não é ensinado; não vamos esquecer-nos do ditado: faça o que mando e não faça o que faço. Vivemos na sociedade do modismo que conduz o ser humano a buscar a ‘felicidade’ sem valorizar o exemplo, isso não combina com a família, especialmente quando se deseja ressaltar a importância da mãe.

No percurso da história a família sofreu modificações, mas a essência não muda, pois as pessoas que dela fazem parte, mesmo que desempenhem papéis diferentes, a mãe sempre será peça importante. E o que dizer desse modismo imposto aonde a presença da mãe na família é banalizada e muitos imaginam que é possível constituir família sem a presença da mãe (do ser feminino)? A cada dia escuto filhos (as) que não valorizam suas mães e observo esposos que menosprezam suas esposas. Nesse ciclo, de tendência ‘natural’, lares são destruídos, famílias são desfeitas, filhos são abandonados e as mães são relegadas ao segundo plano.

         Não tenham dúvidas que a presença da mãe na família continua sendo a maior demonstração de Deus e de seu amor em nossa vida. Nossos troncos estão deixando esse mundo e seus exemplos parecem não surtir efeito. Tenho saudades de meu pai, pois ele sempre foi um grande incentivador dos encontros de nossa família. Aliás, os encontros familiares deveriam ser motivo de alegria, nunca de tristeza; deveriam ser fonte de entusiasmo e união e nunca de desunião. Apesar de tudo, acredito na possibilidade das famílias viverem a fraternidade, sem falsidade, onde a mãe é a grande articuladora da união. 

Infelizmente muitas mães vivem na solidão, pois não souberam conquistar seus próprios filhos e o inverso também vale, existem filhos (as) que só pensam em seu umbigo!  O importante, esse é nosso consolo, que muitas famílias e muitas mães nos fazem acreditar que nem tudo se perdeu: ainda existem mães heroínas que não desistem, às vezes sofrem caladas e tornam-se a demonstração viva do amor de Deus nesse mundo. Quantas mães, hoje avós, sogras, noras conseguem demonstrar o quanto é maravilhoso ver sua família crescendo e prosperando (não apenas materialmente); mas infelizmente o contrário também existe, existem mães, avós, sogras e noras que não estão nem ai para seus netos, noras e os próprios filhos... Eis aonde o papel da verdadeira mãe perde seu valor.

Nossa homenagem para todas as mães! Nem tudo se perdeu, tenho uma filha, que um dia também será mãe; tenho esposa, tenho mãe, tenho sogra e para elas deve ficar minha gratidão e homenagem, afinal elas, com determinação, coragem e desprendimento colaboraram para hoje sermos um ‘pai’ que tem orgulho em ter sua família. A vida só tem sentido pela família que construímos e quando por ela lutamos e a mãe continua sendo a peça chave dessa instituição.  Que a gratidão seja o grande sentimento dessa data (dia das mães) e que as mães continuem sendo a grande benção de Deus em nossas vidas. Parabéns a todas as mães!