1 INTRODUÇÃO

O presente projeto de estudo tem como tema a literatura na educação infantil, onde deseja apresentar a importância da leitura como forma de contribuir para o para o desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança, trazendo conhecimentos, despertando a curiosidade.

Assim a criança quando ouve uma história é capaz de falar fazer comentários, indagar, induz ao pensamento ideias relacionadas com a leitura e começa a pensar duvidar ou discutir sobre ela, realiza uma interação verbal e internalizar diante do eu convívio social.

Diante desses pensamentos surgiu o interesse de pesquisar o tema de forma empírica, ainda na sala de aula. Então após o interesse consegui identificar o problema, como a literatura infantil poderá contribuir no desenvolvimento da criança? Assim com Gil (2019) que ressalva que a metodologia é a alma do estudo, criou-se a primeira hipótese que é a resposta para o problema; a literatura pode contribuir para o conhecimento e para desenvolver o hábito de leitura, a segunda com o uso da literatura torna crianças interessadas e atentas.

Após esses conhecimentos criou-se o objetivo geral que é a meta do estudo é o que deseja compreender e demonstrar na pesquisa; identificar como a literatura na educação infantil irá contribuir no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança.

Após a criação do objetivo geral criou-se os específicos: o primeiro citar como a literatura pode ser um recurso para o início das letras e automaticamente seus fonemas. O segundo demonstrar como a literatura pode auxiliar a criança na eficiência das aulas em sala de aula. O terceiro apresentar como literatura pode estar associada a disciplina ofertada a criança. O quarto citar a literatura como um processo de qualidade no resultado do ensino

O estudo foi feito através de pesquisas bibliográficas, através dos artigos encontrados nos sites do Google acadêmico e no Scielo, com autores renomados ao tema, O método utilizado foi através da qualitativa onde pode apresentar os fenômenos do estudo, descritiva pode descrever tudo que é pertinente ao estudo, exploratória porque explorou todo o universo e escreveu os conteúdos, utilizou-se da técnica da escrita, onde grifa-se as partes mais importantes e faz fichamento, para desenvolver a escrita.

Então é através da literatura que transformamos crianças em pessoas pensantes e criamos o hábito para ela pensando e transformando para o futuro.

Assim dentro desse contexto o estudo será realizado, a introdução apresenta um pouco do tema, juntamente com a justificativa, o objetivo geral e específico e a parte metodológica.

O capítulo segundo apresenta a fundamentação teórica e o embasamento dos autores relacionados ao tema a literatura na escola infantil, nesse segundo capítulo irá ser construído outros capítulos, como desenvolver a literatura na educação infantil, apresentar ações que com o uso da literatura irá contribuir no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança., outros subtítulos citar como a literatura pode ser um recurso para o início das letras e automaticamente seus fonemas, outros secundários como a literatura pode auxiliar a criança na eficiência das aulas em sala de aula, pois pode incorporar toda as disciplinas com aquela história literária e fazer com que o ensino se torne um processo de qualidade no resultado.

O terceiro capítulo, irá apresentar a metodologia, ou seja, o embasamento dos teóricos, por fim o cronograma com as datas para apresentar o estudo e pôr fim a conclusão não com a ideia de exaurir o tema porque quando se trata de pesquisa sempre tem o que ser estudado.

2 TEMA

A literatura na educação infantil

3 DELIMITAÇÃO TEMÁTICA

A literatura na educação infantil nas séries iniciais

4 PROBLEMA DA PESQUISA

Como a literatura infantil poderá contribuir no desenvolvimento da criança?

5 OBJETIVOS

5.1 Geral

Identificar como a literatura na educação infantil irá contribuir no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança.

5.2 ESPECÍFICOS

Citar como a literatura pode ser um recurso para o início das letras e automaticamente seus fonemas.

Demonstrar como a literatura pode auxiliar a criança na eficiência das aulas em sala de aula

Apresentar como literatura pode estar associada a disciplina ofertada a criança.

Citar a literatura como um processo de qualidade no resultado do ensino.

6 JUSTIFICATIVA

Se perpetua uma nova era advinda da tecnologia, e como é de conhecimento, a língua vai mudando com o passar dos anos, novas formas de comunicação vão surgindo. Mesmo assim ensina-se uma forma de Língua Portuguesa como se fosse a única existente para as pessoas se comunicarem. Assim também a escola mudou passou a desenvolver novos métodos e novas maneiras de transmitir conhecimentos.

O estudo surgiu ainda nas aulas de graduação, onde de forma empírica criou o desejo de investigar como a literatura na educação infantil, nas series iniciais pode auxiliar a criança e contribuir no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança. Para conhecer e descrever melhor buscou-se o teórico.

Bagno (2005) assevera que na verdade no Brasil, embora a língua falada pela grande maioria da população seja o português, esse português apresenta muita diversidade e de variabilidade, não só por causa da grande extensão territorial do país - que gera as diferenças regionais, bastante conhecidas e também vítimas, algumas delas, de muito preconceito. Nesse sentido compreende-se que de fato a variedade da linguagem existe, no entanto são modos variados de falar a mesma língua.

Assim conforme Santos e Ambrózio (2013) esse preconceito acarreta problemas sociais como a exclusão social e marginalização, já que prevalece o senso comum de que “pessoas sem instrução falam tudo errado”, fortalecendo com isso a existência de um mito que fortalece a hipótese de uma concepção errada de língua, baseada na gramática escolar e no dicionário apenas, produzindo assim o preconceito, além da depreciação, exclusão e marginalização social.

Porque através da literatura pode criar maneiras de ensinar através da literatura, desenvolvendo inúmeros recursos na sala de aula. Atualmente o pedagogo é um profissional e com inúmeros conhecimentos para vivenciar em sala de aula.

Embora esse projeto não seja original, pois muitos já discutiram, analisaram e refletiram sobre o preconceito linguísticos em várias instituições, dentre elas a escola, ele, mesmo assim, se justifica por ser mais um estudo que trará a comunidade acadêmica novas reflexões no sentido de ajudar a combater qualquer tipo de preconceito e discriminação, uma vez que é uma das funções do docente combater e não manter qualquer forma de preconceito, dentre eles o linguístico, pois como diz Bagno (2005) a língua é um fenômeno natural e a gramática serve para normatiza-la e universalizar os falantes. Precisa-se entender que falar diferente da norma “padrão” não é errado, tal como discute o referido autor.

Esse projeto ainda se justifica por ser em parte um projeto pessoal por ter vivenciado o preconceito linguístico em sala de aula, pois vários estudos mostram que este talvez
seja um dos mais presentes nas salas de aulas no país, e o menos trabalhado.

Portanto, combatê-lo se faz mais do que urgente visto ser ofensivo aos direitos humanos, trazem consequências à vida estudantil, refletindo diretamente no rendimento escolar.

Ademais é necessário ainda repudiar opiniões inconsistentes sobre fenômenos de linguagem, ou seja, que desconsideram que as manifestações linguísticas num país tão
heterogêneo como o Brasil não podem ser julgadas por critérios que valem só para o
“esqueleto” de uma língua viva, sempre sujeita a transformações.

2.REFERENCIAL TEÓRICO

Os capítulos abaixo foram criados através doo site do Google Acadêmico, Scielo, após leituras nos artigos e autores relacionados ao tema como: Rildo Cosson, Veloso., Leal, Paulinho.

2.1 A ESCOLA LOCAL DE APRENDIZADO

A escola é o local apropriado para aplicar a literatura através das leituras infantis onde o leitor através do lido induz a criança a pensar em vários cenários e faz com que o aluno comece a imaginar aquela cena, depois o docente pode pedir, para desenhar e começar a trabalhar em sala de aula.

Sabemos que a tecnologia transformou o mundo e consequentemente as crianças também, até o vocabulário das crianças foram modificados, então precisamos estar atentos e ter essa percepção para cuidar das crianças, criando espaços, na sala de aula e despertando-os para ao hábito de leitura, onde possam no futuro ter um vocabulário adequado.

Com esse pensamento buscamos o autor, Rildo Cosson (2020), onde ressalva na segunda metade do século XX, novos paradigmas mudaram a relação do ensino da literatura, ela avançou com as transformações do mundo, assim como o seu ensino também foi se transformando.

Mas para Veloso (2003) ressalta que o “livro para crianças será bom se, em cada ato de recepção, estimular a imaginação e permitir uma efetiva fruição estética. Para que isso aconteça, é preciso que haja uma adequação ao nível das competências da criança, pois a assimilação da qualidade passa por múltiplas situações experienciais que lhe permitem apurar o gosto e ganhar uma progressiva capacidade de seleção”.

Para realizar um estudo precisa ser pautado em autores para dá suporte a escrita, diante de todos os questionamentos iniciais, porém, sobrepuseram-se a necessidade de ir em busca de compreender e entender o contexto na atual realidade.

Então a escola local onde a literatura pode expandir em todas as disciplinas, para essa ação é necessário fazer capacitação para motivar a todos envolvidos com a língua portuguesa e despertar para leitura e escrita. A literatura está presente em vários momentos da educação, tendo o professor uma função importante no desenvolvimento da prática da formação de leitores.

Diante do contexto apresentado a sala de aula é o local onde possibilita o docente e precisa ter um conteúdo literário, porque o professor precisa estar com conteúdo, engajar a leitura de várias formas, aliando dentro do conhecer, o professor precisa está alinhado.

Contar a história é como vivencia a história, assim não precisa em todos os momentos, utilizar de recursos com alegorias para dramatizar a fábulas, poemas, utilizar a literatura como rotina, colocar como rotina não precisa ser usado em todos os tempos. As crianças precisam ouvir entender a literatura, mas precisa saber como era.

Convém salientar também que a relação professor e ensino andam de mãos dadas como se falam no senso comum, diante dessa interação o docente pode abrir espaço para a interdisciplinaridade, com o uso da literatura. Deixando o acréscimo das fantasias das crianças através da leitura de imagens, das possibilidades e descobertas oferecidas pelo objeto livro como suporte lúdico, atrativo e criativo

As crianças manipulam e o livro, percebendo as ilustrações, as suas diferentes formas, o colorido das páginas e tateando as diferentes texturas oferecidas pelas obras. As crianças, portanto, descobriram detalhes que em um primeiro momento não eram observados, mas que se tornaram essenciais para que realizassem novas descobertas, assimilando às anteriores que eram desconhecidas.

Durante a execução desse estudo, o autor participou de uma bienal do livro, onde pude participar de várias palestras onde os autores ressaltavam que pra transmitir esse gosto de ler, é preciso que os professores gostem também, porque contos podem fazer com que a criança tenha interesse aguçado, através da maneira que irá passar, para os alunos, onde ao lê a criança passa a escrever também, vários textos literários com imagens e viagens interiores as crianças podem executar.

Então para LEAL (2009) “ressalva que o fato “entre aprender a ler e ensinar a ler há distâncias e necessidades a serem preenchidas” porque o professor precisa agir com essas crianças que são os sujeitos ou seja os elos primordiais, levar as crianças para conhecer a biblioteca da escola ou fazer juntamente com eles, existem muitas empresas onde disponibilizam livros gratuitos (ITAÚ), então podem apresentá-los juntos criar espaço, no intuito de motivar as crianças.

Assim dentro desse entendimento partimos para o segundo capítulo, literatura em sala de aula., como ocorre?

2.2 LITERATURA EM SALA DE AULA

A literatura na sala de aula, principalmente nessa era da modernidade, como um novo paradigma educacional, vale salientar que o educador pode criar espaços, podem até sair do cotidiano da sala de sala e criar um espaço para a ação.

Assim dentro desse pensamento a leitura vai disseminando, ou seja, vai ampliando e diversificando, diante do lido podemos descrever o valor da leitura e sua essência no currículo.

Sabemos e entendemos como a leitura estimula a língua portuguesa como auxilia no aprendizado e no desenvolvimento emocional do aluno. Então reconhecer a literatura e considerar as práticas pedagógicas como áreas do conhecer.

A literatura infantil segundo Paulinho 2010 ressalva que:

O problema está na constituição antiestética ou a-estética dos cânones escolares de leitura. Os modos escolares de ler literatura nada têm a ver com a experiência artística, mas com objetivos práticos, que passam da morfologia à ortografia sem qualquer mal-estar. Se for perguntado a um incauto mestre que tipo de leitor quer formar, possivelmente a resposta passará por idealizações distantes das práticas culturais concretas. (p.161).

Com base na citação de Paulinho onde fala da leitura e ainda expressa o que a música pode ocasionar e afirmar os objetivos práticos com ortografia e morfologia, alguns educadores procuram alinhar com a cultura contemporânea.

Então diante do contexto aprendizado a leitura deve levar-se em consideração para alfabetização, a partir da escola do livro didático, porém para essa ação desse se escolher o método a ensinar.

Após fazer um pequeno relato sobre a literatura em sala de aula, então autora desse estudo já tem noção de como irá fazer seu trabalho de conclusão de curso (TCC). Mas antes de concluir irei fazer um pequeno recorte da leitura.

LEITURA CONCEITO

Sabendo que a leitura é um método de fenômeno que envolve ação pensamento e abrangência conduzindo a vários caminhos, não só para conhecer e distinguir letra a leitura serve, porém para vários recursos.

Sabemos através dos teórico que a leitura conduz a criança o ser a um novo modo de percepção , principalmente agora na globalização

A leitura conduz a caminho onde descobre com o tempo um novo modo de percepção de vê as palavras, adquirir conhecimentos.

Freire, Bacha, Martins, Lajolo entre outros.

“É preciso superar algumas concepções sobre o aprendizado inicial da leitura. A principal delas é a de ler é simplesmente decodificar, converter letras em sons, sendo

a compreensão consequência natural dessa ação. Por conta dessa concepção equivocada a escola vem produzindo grande quantidade de leitores capazes de decodificar qualquer texto, mas com enormes dificuldades para compreender o que tentam ler”. (PCN de Língua Portuguesa, 1997, p. 16).

Assim com base na citação podemos perceber e entender que a leitura oferece várias maneiras de exercer a leitura e de lê e interpretar diante do entendimento de cada um, assim nos proporciona a didática, onde percorrem longa história.

8 METODOLOGIA

Aqui nesse espaço é destinado apresentar a metodologia adotada para elaboração do estudo, o mesmo surgiu, ainda nas aulas de graduação, onde de forma empírica criou o desejo de investigar como a literatura na educação infantil, nas series iniciais pode auxiliar a criança e contribuir no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança.

Para conhecer e descrever melhor buscou-se os teóricos. antes de descrever precisamente a metodologia que será utilizada nesse projeto é importante esclarecer alguns aspectos sobre a Pesquisa Científica, segundo a visão de PRODANOV e FREITAS, (2013), estes autores nos esclarece que a pesquisa científica visa conhecer cientificamente um ou mais aspectos de determinado assunto.

Ainda segundo esses autores, ela deve ser sistemática, metódica e crítica, uma vez que o produto da pesquisa científica deve contribuir para o avanço do conhecimento humano. Eles ainda reiteram que na vida acadêmica, a pesquisa é um exercício que permite despertar o espírito de investigação diante dos trabalhos e problemas sugeridos ou propostos pelos professores e orientadores.

Assim, com base nos objetivos traçados para esse estudo a metodologia que contemplará essa pesquisa irá se iniciar com uma pesquisa exploratória, pois esta tem como meta favorecer aos leitores maior familiaridade com o tema “Metodologias ativas” no ensino da língua portuguesa.

A pesquisa exploratória é uma metodologia de pesquisa para levantamento bibliográfico sobre um assunto. Segundo SEVERINO (2007).

A pesquisa exploratória busca apenas levantar informações sobre um determinado objeto, delimitando assim um campo de trabalho, mapeando as condições de manifestações desse objeto. Na verdade, ela é uma preparação para a pesquisa explicativa (SEVERINO, 2007, p 123)

Tendo por base a exploração de informações que contemplam a temática sobre as metodologias ativas recorremos ainda a PRODANOV e FREITAS, (2013) que nos esclarece mais sobre a pesquisa exploratória, ao dizer que.

Além da pesquisa exploratória a metodologia ainda contemplará uma pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo direcionado para as metodologias ativas no ensino da língua portuguesa. Assim de acordo com SEVERINO (2007) a pesquisa bibliográfica é,

Aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses, etc. Utiliza-se de dados ou categorias teóricas, já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos (SEVERINO, 2007, p.122)

Já para Apolinário (2006), “a pesquisa bibliográfica é a que se restringe a apresentar um apanhado geral das ideias a cerca de um determinado tema, em um dado momento” APOLINÁRIO, 2006), p. 81). Alargando ainda mais o conceito de pesquisa bibliográfica PRODANOV (2013) explicita que esta pesquisa.

Enquanto a pesquisa qualitativa segundo o autor acima é a que considera, que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. Entende-se com isso que a interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa.

Para MINAYO (2007), a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos. Considerando que a abordagem qualitativa, enquanto exercício de pesquisa, não se apresenta como uma proposta rigidamente estruturada, ela permite que a imaginação e a criatividade levem os investigadores a propor trabalhos que explorem novos enfoques. Já a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites (FONSECA, 2002, p. 32).

O corpus da pesquisa será todo o material coletado que após a pesquisa exploratória e bibliográfica sobre a temática metodologias ativas e o ensino da língua portuguesa foi arquivada para as diversas leituras a serem realizadas. Assim, para MARQUEZAN (2009) “o corpus de pesquisa se configura como a materialidade discursiva necessária para fazer produzir sentidos”. O autor ainda esclarece que, o corpus se constitui a partir do processo de conversão de recortes da temática que mobiliza o pesquisador.

A conversão do corpus consiste na seleção dos temas específicos dentro da temática. A sua validade está relacionada com a importância que os recortes da temática deixam transparecer. A concepção do corpus e a sua construção são guiadas pela teoria e pela problemática inicial da pesquisa, num movimento permanente de ir e vir entre elas (MARQUEZAN, 2009, p. 100)

Portanto vários foram os documentos que constituíram o corpus dessa pesquisa para a realização satisfatório na resolução do problema e das hipóteses.

Já no desenvolvimento desse trabalho utilizou-se as técnicas de pesquisa, sendo estas, segundo SEVERINO (2007) “os procedimentos operacionais que serve de mediação prática para a realização da pesquisa”. Assim no percurso da pesquisa é necessário utilizar uma técnica para coleta dos dados, e consoante esse autor a técnica de pesquisa “é a identificação, levantamento, exploração de documentos fontes do objeto pesquisado e registro das informações retiradas nessas fontes e que são utilizadas no desenvolvimento do trabalho” (SEVERINO, 20087, p. 124)

No contexto das técnicas de pesquisa e dos procedimentos operacionais procedeu-se inicialmente a coleta de dados realizando o levantamento bibliográfico preliminar de todo o material que interessa sobre a temática em estudo. Assim esse levantamento segundo SERVERINO (2007) é entendido como “um estudo exploratório que busca apenas levantar informações sobre um determinado objeto, delimitando assim um campo de trabalho, mapeando as condições de manifestação desse objeto”

Após o levantamento preliminar fez-se a elaboração do plano de trabalho a ser executado. Após essa etapa, fez-se a identificação das fontes para assegurar as respostas adequada ao problema proposto e possíveis respostas as hipóteses levantadas. Subsequentemente realizou-se a coleta de subsídios para o embasamento teórico do estudo proposto, para isso foi relevante a pesquisa documental, esta apresenta semelhança com a pesquisa bibliográfica, segundo SEVERINO (2010), a primeira.

Tem-se como fonte documentos no sentido amplo, ou seja, não só de documentos impressos, mas sobretudo de outros tipos de documentos, tais como, fotos, jornais, filmes, gravações documentos legais. Nesses casos, os conteúdos dos textos, não tiveram nenhum tratamento analítico, são ainda matéria prima, a partir da qual o pesquisador vai desenvolver sua investigação e análise. (SEVERINO, 2007, p. 122-123)

Corroborando com a citação acima entendemos que a pesquisa documental se realizará através da produção de resenhas, resumos e fichas de análise como instrumentos de levantamento bibliográfico.

Seguidamente a pesquisa documental, fez-se a leitura do material, objetivando compreender o conteúdo relacionado a temática. Severino (2007), ao apontar diretrizes para leitura, análise e interpretação de textos, destaca quatro abordagens sobre o assunto. Assim dentro dessa abordagem, a primeira leitura que se fará é chama de Leitura textual, por ser uma primeira abordagem visando à preparação da leitura, permite uma visão global do assunto, por meio de leitura atenta, mas rápida, através da qual buscamos e esclarecemos: dados sobre o autor, o vocabulário, os fatos históricos etc. A partir desse levantamento, recomendamos a feitura de um esquema (visão global) do texto. (SEVERINO, 2007, p. 54).

A finalidade da primeira leitura segundo o autor acima é uma tomada de contato com todo o material, buscando-se uma visão panorâmica, de conjunto do raciocínio do autor.

Após a leitura exploratória fez-se a leitura, buscou-se dados a respeito dos autores, além de assinalar o vocabulário, bem como um levantamento dos conceitos e dos termos que foram fundamentais para a compreensão do texto.

A posteriori fez-se uma segunda leitura a que SEVERINO (2007) chama de leitura temática, cuja finalidade é a compreensão global do texto, procurando “ouvir” o autor e aprender o conteúdo da mensagem: do que fala o texto? Qual o problema discutido? O que o autor fala sobre o tema? Que ideias apresenta a respeito do assunto? Que explicações oferece?

Finalizou-se com a leitura interpretativa, sendo está a terceira abordagem do texto com vistas a interpretação, como o próprio nome sugere. De acordo com o autor acima é a fase na qual o leitor toma uma posição sobre o que leu. Para tanto, deve situar o pensamento encontrado no texto com a visão geral do autor e situar o posicionamento deste no domínio do conhecimento. Para SEVERINO (2007)

Buscamos uma compreensão do pensamento expresso na obra e a identificação dos pressupostos, além de associar as ideias expostas com ideias de outras abordagens. Após, o leitor deve fazer uma análise crítica formulando um juízo crítico (tomada de posição) sobre o conteúdo e sobre a forma utilizada para argumentação e conclusão. A partir da interpretação, o leitor deve realizar uma síntese de suas reflexões. 9SEVERINO, 2007, p. 65)

Depois de concluído o processo de leitura foi feito a conferência da tomada de apontamentos. Os dados bibliográficos foram registrados em fichas documentais e em arquivos (pastas) na memória do computador, distinguindo-se os mais significativos, necessários para a comprovação dos objetivos estabelecidos. Para a coleta dessas fontes, empregou-se a técnica de fichamento.

Em conformidade com GIL, (2010) o fichamento é um método de pesquisa pessoal, portanto pode ser realizado de várias maneiras sua função é de organizar ideias através do material consultado para a realização de uma pesquisa. Assim ainda conforme esse autor convém estabelecer um sistema de fichamento com a finalidade de: “identificação das obras consultadas; anotação das ideias surgidas durante a leitura; registro de conteúdo relevante das obras consultadas, registro de comentários acerca das obras e organização de informações para a organização lógica do trabalho”. (GIL, 2010, p. 61)

Quanto aos aspectos éticos esta pesquisa procurará obedecer aos preceitos normativos que regem a pesquisa científica. Consoante PRODANOV e FREITAS, 2013), nos esclarece que ética na pesquisa científica “indica que o estudo em questão deve ser feito de modo a procurar sistematicamente o conhecimento, por observação, identificação, descrição, investigação experimental, produzindo resultados reprodutíveis, realizado de forma moralmente correta”. Assim segundo os autores acima cita alguns princípios éticos que devem ser observados na produção e na elaboração de trabalhos acadêmicos.

Dentre eles essa pesquisa seguirá os seguintes: Enquanto pesquisador pensará e respeitará o processo investigativo e de seus produtos, cultivando a honestidade intelectual, o respeito e a justiça social; não haverá apropriação indevida de obras intelectuais de terceiros; mostrar-se-á autor do seu estudo, da sua pesquisa, com autonomia e com respeito aos direitos autorais, sendo fiel às fontes bibliográficas utilizadas no estudo; obedecerá as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que orientará a escrita e informará como proceder na apresentação dos trabalhos acadêmicos e científicos, sendo suas regras recomendadas a todo pesquisador, para ter seu trabalho reconhecido como original.

Após a finalização das etapas descritas nessa metodologia, será realizado a última etapa dessa pesquisa que será a redação do relatório que consistirá na preparação dos capítulos para dá monografia e a defesa dela. Para isso será seguido a estrutura recomendada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. De acordo com GIL (2010), contemplará os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, além do estilo do texto, os aspectos gráficos. Convém lembrar que ainda de acordo com o autor acima o estilo do texto obedecerá às qualidades básicas da redação como: impessoalidade, objetividade, clareza, precisão, coerência, concisão e simplicidade.

REFERÊNCIAS

APPOLINÁRIO, Fábio. Metodologia da Ciência: Filosofia e Prática da pesquisa. São Paulo. Cengage Learning. 2ª ed. 2012

ARIES, Philippe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro. LTC,1978.

BORDINI, Maria da Glória. A literatura infantil nos anos 80. In: SERRA, Elizabeth D’Ângelo (Org). 30 anos de literatura para crianças e jovens: algumas leituras. Campinas – São Paulo. Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 1998.

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GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5 ed. São Paulo Atlas. 2010.

Paulino, G. (2010). Letramento literário: cânones estéticos e cânones escolares. In G. Paulino, & Rosa, C. Das leituras ao letramento literário (pp.154-165), Belo Horizonte: FaE/UFMG; Pelotas: UFPel.