No atual contexto, caracterizado pelo avanço da tecnologia e agilidade com que as informações chegam até nós, é cada vez mais importante que a escrita e a leitura sejam desenvolvidas desde os primeiros anos da alfabetização.

Tal como sugere Magda Soares, com o conceito de letramento, mesmo na educação infantil, de forma lúdica, os alunos podem ser inseridos nas práticas sociais do uso da leitura e da escrita e, nestas circunstâncias de aprendizagens, orientadas pela autora, os sujeitos não desenvolverão apenas a mera “tecnologia” do ler e escrever, mas irão adquirir as condições para enfrentar as necessidades do cotidiano, por exemplo, compreender as instruções de um eletrodoméstico ou escrever um bilhete; como também, terão acesso aos bens culturais da sociedade e se tornarão leitores capazes de realizar uma leitura de mundo, avaliando e questionando a realidade social que nos rodeia.

Assim, o professor deve proporcionar aos alunos um ambiente alfabetizador, disponibilizar materiais impressos e textos de boa qualidade, livros de diferentes gêneros textuais que fazem parte do dia-a-dia dos estudantes, tornando a leitura mais significativa e prazerosa.

Afinal, com um mundo tão complexo e heterogêneo, a diversidade necessita fazer parte do cotidiano das salas de aula e esse é o maior desafio enfrentado pelos educadores, organizar a imensidão de informações da atualidade e transformá-las em conhecimento, do mesmo modo, garantir aos alunos a oportunidade de explorar tudo isso.

Nesse sentido, é importante que a escola crie estratégias e práticas de ensino que venham de encontro com o interesse do educando e a necessidade de cada um, para fazer da leitura uma fonte de ampliação dos saberes e não algo burocrático, “engessado” e sem significado.

Para concluir, no ambiente escolar a leitura precisa ser desenvolvida de maneira competente, pois ela é a ferramenta fundamental para a formação de um cidadão mais crítico e reflexivo, capaz de questionar e modificar a realidade que o cerca.