SILVA, Angela Borba de Oliveira Prates

RESUMO

Este trabalho de pesquisa bibliográfica teve como tema central. A contação de história na educação infantil. Cujo objetivo foi verificar importância da Contação de história na aprendizagem e noções de valores ao incentivo a leitura comprovar que com a utilização de contos de história em sala de aula, havendo uma contribuição à formação de atitudes sociais como, respeito mútuo, cooperação, relação social e interação, auxiliando na construção do conhecimento da criança na educação infantil. Esse estudo é muito importante tanto para alunos, professores e acadêmicos, como a troca de experiências, teorias e práticas, para um bom crescimento da criança na leitura. Com certeza vai ajudar crianças no desenvolvimento num processo de mudanças gerando melhorias na qualidade da Educação Infantil precisa ser construído passo a passo. Mas tudo se inicia com a conscientização por parte dos envolvidos dessa necessidade de mudanças e da importância de seu trabalho na vida da criança. Se o aluno não compreende toda essa dimensão, o professor deve estimular o pensamento do leitor infantil, para dar a solução, para que a criança aprenda a perguntar, a buscar respostas, e possa olhar os textos sempre com olhar questionador. Essa atitude favorecerá avançar na aprendizagem e no conhecimento dos textos que se encontram à disposição dos leitores em todos os ambientes da cultura e da vida social. O referencial teórico está fundamentado na reflexão de leituras de textos, de diversos autores como, Costa, Vigotski, e muitos outros.

INTRODUÇÃO

A arte de contar histórias é uma atividade que existe desde há muito tempo. A contação de histórias é passada de geração em geração, pois através dela é possível expressar sentimentos, emoções, e experiências. Para Leardini (2006, p, 26) o ato de contar histórias é uma forma de “encantar crianças e adultos com a magia que representa”.

             È muito importante para a formação de qualquer criança, ouvir histórias, pois possibilita suscitar o imaginário infantil, criar novas idéias, estimular o intelecto, sentir emoções, descobrir o mundo, desenvolvendo assim todo potencial da criança, levando a pensar questionar e duvidar.

Para tanto, busquei alcançar alguns pontos, mostrar as possibilidades educativas da contação de história motivando crianças a aprender a ler e a escrever na educação infantil.

Por meio de pesquisa bibliográfica, o trabalho mostra qual a contribuição da contação de história na aprendizagem da criança na educação infantil.

Buscou-se como objetivo pretendido, Investigar a importância da contação de história da aprendizagem da educação infantil e verificar as noções de valores ao incentivo à leitura. Daí define-se os objetivos específicos que foram importantes para verificar a aprendizagem das crianças ao conhecer diversas histórias infantis, como possibilita a técnica de fazer o reconto, e o desenvolvimento do habito da leitura e o prazer de ler com rapidez e raciocínio, na habilidade social, na construção de conhecimento e no pensamento lógico.

A metodologia aplicada para a realização da pesquisa se deu a partir de leituras e reflexões do tema sugerido em várias fontes e autores. De posse dos materiais selecionados, foi feito as leituras e registros das informações consideradas essenciais. A partir daí, foi redigido o texto que compõe o corpo da pesquisa.

Por fim, se faz as considerações finais, um dos motivos da realização desse estudo é comprovar que com a utilização de contos de história em sala de aula, haverá uma contribuição á formação de atitudes sociais como, respeito mútuo, cooperação, relação social e interação, auxiliando na construção do conhecimento.

  • CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

Contar histórias é uma atividade que ocupa a imaginação humana a milhares de anos, gente de todos os lugares conta história, para se divertir, ensinar, relembrar ou apenas passar o tempo. Se os adultos gostam de histórias, imagina a criança que gosta da fantasia. Como é divertido você observar um grupo de crianças no faz de conta, fazendo conta que está cozinhando, que é mamãe e papai, que é professora e aluna, que é enfermeira e paciente e muitas outras. Partindo desse pressuposto podemos nos certificar do quanto à contação de história é importante no mundo da criança. Contar história para a criança é oferecer a ela um leque aberto de oferta no mundo.

Segundo VIGOTSKI (2009, p.14)

No cotidiano, designa-se como imaginação ou fantasia tudo o que não é real, que não corresponde à realidade e, portanto, não pode ter nenhum significado prático sério. Na verdade, a imaginação, base de toda atividade criadora, manifesta-se, sem dúvida, em todos os campos da vida cultural, tornando também possível à criação artística, a científica e a técnica. Nesse sentido, necessariamente, tudo o que nos cerca foi feito pela mão do homem, todo o mundo da cultura, diferentemente do mundo da natureza, tudo isso é produto da imaginação e da criação humana que nela se baseia.

A primeira forma de relação entre imaginação e realidade consiste no fato de que toda obra de imaginação constrói-se sempre de elementos tomado da realidade e presentes na experiência anterior da pessoa.

Segundo CARVALHO (2010, p.26). “A contação de uma história deve ser um momento de fantasia e êxtase”. A criança (até mesmo o adulto) deverá sentir, naquele instante, que está encontrando um novo caminho. Algo que lhe ofereça uma possibilidade de ver a vida sobre um novo prisma.

Conforme ABRAMOVICH (2006, p.18)

[...] Contar histórias é uma arte... E tão linda! È ela que equilibra o que é ouvido com o que é sentido, e por não e nem remotamente declamação ou teatro... Ela é o uso simples e harmônico da voz. Daí que quando se vai ler uma história – seja qual for- para a criança, não se pode fazer isso de qualquer jeito, pegando o primeiro livro que se vê na estante. [...]

Por exemplo, gêneros diferentes de história podem despertar sensações variadas como, os mitos, os contos de fadas que revivem a esperança, as fábulas que fazem refletir sobre as atitudes humanas, mostrando a diferença entre ser bom e ser mal, ser honesto e desonesto, dentre outros predicados da humanidade.

Para ABRAMOVICH (2006, p.17):

È ouvindo histórias que se pode sentir (também) emoções importantes, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranqüilidade e tantas outras mais, e viver profundamente tudo que as narrativas provocam em que as houve, com toda a sua amplitude, significância e verdade que cada uma delas faz (ou não) brotar, pois é ouvir, sentir e enxergar com os olhos imaginários.

È muito importante para a formação de qualquer criança, ouvir histórias, pois possibilita suscitar o imaginário infantil, responder perguntas e criar novas idéias, estimular o intelecto, descobrir o mundo, sentir emoções, desenvolvendo assim todo o potencial da criança, levando a pensar, questionar e duvidar.

A escola pode, até mesmo, ser apontada como responsável pela perda da naturalidade lingüística da criança, quando ensina uma linguagem, no nosso caso, a língua portuguesa, apenas considerando como base para tudo a escrita ortográfica.

Segundo CARVALHO (2010, p.21)

Quando entram na escola, as crianças já contam com uma enorme capacidade de análise da linguagem oral. Isso porque elas já fazem como exercício constante, desde quando começam a falar num esforço contínuo dos elementos da fala para comunicar-se. A sensação que se tem é que essas crianças perdem tal capacidade, à medida que vão aprendendo a escrever.

1.1 A CRIANÇA E A LEITURA

A Leitura é um processo que vem se formando e incorporando ao cidadão, independentemente de sua idade. E este processo acontece de maneira natural ou quando conduzido por alguém, pela família, por exemplo, antes da escola, constituindo-se em conhecimentos introdutórios que se acumulam por meio das observações curiosas no convívio social.

Para KRAMER (2010, p.34). “A importância da convivência das crianças com a literatura desde o berçário, ou seja, a premissa de que a oralidade pode anunciar o prazer da leitura e, portanto, o papel do contador de histórias é dos mais fundamentais na alfabetização”.

Todo o processo de mudanças para gerar melhorias na qualidade da educação infantil precisa ser construído passo a passo. Mas tudo se inicia com a conscientização por parte dos envolvidos dessa necessidade de mudanças e da importância de seu trabalho na vida da criança.

Segundo COSTA (2007, p.44). “Na idade pré-escolar e nos primeiros anos da escola, contar e ler história em voz alta e falar sobre livros e gravuras é importantíssimo para o desenvolvimento do vocabulário e, mais importante ainda, para a motivação da leitura”.

Se o aluno não compreende toda essa dimensão, o professor deve estimular o pensamento do leitor infantil, para dar a solução, para que a criança aprenda a perguntar, a buscar respostas, e possa olhar os textos sempre com olhar questionador. Essa atitude favorecerá avançar na aprendizagem e no conhecimento dos textos sempre com olhar questionador. Essa atitude favorecerá avançar na aprendizagem e no conhecimento dos textos que se encontram a disposição dos leitores em todos os ambientes da cultura e da vida social.

Portanto, é importante sentir que nem sempre o tempo da compreensão do texto é o mesmo para as diferentes crianças, ainda que esteja em um mesmo ciclo ou série.

Como menciona CARVALHO (2010, p.14), “As atividades para aguçar estímulos ao imaginário no fortalecimento dos sentidos podem como, por exemplo, aplicar, repertório folclórico, populares provérbios, lendas e par lendas, poesia, contos fabulosos, invenção de músicas, teatrinhos de fantoche, recriação de teatros com reinvenção de historinhas”.

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