A IMPLANTAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR
Publicado em 09 de julho de 2009 por Profº Raul Cuore
A IMPLANTAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DA
INFORMAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR
Profº Raul Enrique
Cuore Cuore
RESUMO
Este trabalho trata da forma
de implantação das Tecnologias da Informação na Escola, como estas tecnologias
podem ajudar ao aluno e ao professor e os cuidados que devem ser tomados para
que a informática realmente se torne uma ferramenta de ajuda no ambiente
escolar.
Palavras-chave: Escola;
Informática; Tecnologia.
1 INTRODUÇÃO
Com a
abertura do mercado no inicio da década de noventa o Brasil vem, cada vez mais,
informatizando todos os setores da sociedade e a necessidade da implantação
desta tecnologia não poderia deixar de fora a Escola.
Atualmente o
maior desafio é promover a chamada “inclusão digital” em todas as Escolas. As
salas equipadas com computadores alcançam um índice bastante aceitável no setor
de ensino privado. Já no ensino publico a quantidade de equipamentos
disponíveis para o aluno e os professores são insuficientes.
A instalação
indiscriminada de equipamentos não resolverá o problema, pois alem da parte
física propriamente dita terá que acontecer o treinamento de pessoal técnico e
dos professores a fim de tirar o melhor proveito destas tecnologias na sala de
aula.
2 O DESAFIO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO EM SALA DE
AULA
Quando as
fronteiras do Brasil se abriram para receber as tecnologias da informação no
inicio da década de 1990 se falava que uma revolução estava em andamento, pois
o mundo como era conhecido não seria mais o mesmo.
Inúmeras
teorias surgiram de como a informática poderia ser aplicada em todos os setores
da sociedade e principalmente como seria útil para a educação. Dizia-se que o
computador viria até substituir o professor na sala de aula.
Passados
alguns anos esta empolgação deu lugar à percepção de que não seria bem assim. A
informática é, sem duvida, uma ferramenta de apoio extraordinária para o
professor, dando meios para inserir nas suas aulas uma grande variedade de
efeitos visuais e sonoros, chamados de efeitos hipertextuais que, sem duvida
enriquecem sobremaneira a exposição do tema tratado em sala de aula, porém o
professor é, e sempre será indispensável.
O desafio
agora será treinar o profissional da educação para fazer a informática a sua
aliada e quebrar resistências que ainda existem nestes profissionais quanto ao
uso e eficácia destas tecnologias no ensino integrando-as com os métodos
convencionais.
O papel do
professor é orientar o aluno para o correto uso da informática a fim de
enriquecer o seu conhecimento, pois estas tecnologias têm uma parte sombria,
principalmente a Internet, que é sem dúvida a maior fonte de conhecimento a
qual o homem já teve acesso, mais também onde circula todo tipo de material de
qualidade duvidosa e até criminosa.
3 A INCLUSÃO DIGITAL PARA TODOS
A chamada
“inclusão digital” pode ser de fato uma inclusão, porém pode tornar-se uma
forma de exclusão.
Os
estabelecimentos de ensino privado estão cada vez mais, montando salas de
informática e contratando técnicos e professores para o funcionamento das
mesmas. Enquanto o técnico cuida da infra-estrutura, montagem e manutenção dos
equipamentos o professor cuida da orientação dos alunos quanto ao correto uso
educacional do conteúdo dos computadores instalados na instituição.
Sem duvida
este contato com a tecnologia da informação prepara o aluno, desde o ensino
fundamental para o contato com o mundo digital, preparando-o para o mercado de
trabalho e as mais diversas atividades que o acompanharão durante a vida.
Nos
estabelecimentos de ensino publico a realidade é outra. Não são todas as
Escolas que possuem salas de informática e, quando estas existem são montadas,
na sua maioria, com equipamentos obsoletos e uma grande deficiência de
profissionais técnicos e orientadores.
Este fato
retarda a o contato do aluno com a informática privando-o no futuro de
concorrer de igual para igual com outros alunos egressos de escolas
particulares.
4 O USO DO SOFTWARE EDUCATIVO
Antigamente
os Softwares educativos resumiam-se a meros joguinhos que ao principio se
tornavam interessantes para o aluno, mais após algum tempo eram abandonados,
pois ficavam repetitivos.
Atualmente o
material desenvolvido nos vários campos da educação prima pela interatividade e
como diz Cysneiros (2004), “os atuais Softwares educacionais procuram provocar
a criatividade, experimentação e adaptação a cada situação nova que cada grupo
de alunos enfrenta”.
O objetivo
do Software educativo deve ser desenvolver no aluno o raciocínio e a
curiosidade para torná-los cada vez mais cidadãos do mundo, do País, da cidade,
do bairro e integrá-los com a sociedade da qual fazem parte.
Haverá
então, a necessidade de professores cada vez mais preparados e sensíveis para
lidar com a complexidade destas novas tecnologias e o ato de ensinar e educar.
5 CONCLUSÃO
Podemos
perceber então que a simples instalação indiscriminada de equipamentos e
softwares nas Escolas não é suficiente para garantir uma melhoria significativa
na educação.
Este
procedimento deve vir acompanhado de um cuidadoso planejamento e gerenciamento,
envolvendo diretores, gestores, professores, pais e alunos com o intuito de
garantir que os resultados para a formação do futuro cidadão sejam os melhores
possíveis pois, garantindo uma formação correta estaremos promovendo um
desenvolvimento maior para nossa sociedade nas gerações futuras e desta maneira
combatendo as desigualdades sociais.
6 REFERÊNCIAS
CYSNEIROS, Paulo Gileno.
Professores e Máquinas: Uma Concepção de Informática na Educação. São
Paulo: Senac, 2004. 176 p