A imaginação da loucura.

Um olhar metafórico à distância.

Não coadunado com o tempo histórico.

Preso a outras idiossincrasias.

Insurgido de metáforas indeléveis.

Imprescritíveis a imaginação.

Exício sinal ao mundo imponderável. 

O que deve ser refletido.

O exorável sintoma.

Exprobrado as falas melancólicas.

Devíeis a expugnável contestação.

A exterioridade ideológica disfarçadamente.

Como acreditar em esfaimados concentradores.

Tupiquinismo latino de elite.

Sereis entre outras matilhas.

O escatófilo sonho.

Esbatida as vossas presas. 

Aos cantos metafóricos de um mundo.

Essencialmente metafísico.

Direis a embófia de um olhar empertigado.

Bordejando vossas inclinações.

A pergunta fundamental.

Qual o verdadeiro significado da vida.

Talvez uma partícula de átomo.

Democritiniano.

Combinações de anterioridades vazias. 

A composição da antimateria.  

Tudo que sei entender apelintradamente.

Acepção do esconderijo.

Aliciação de ondas do adejo inexaurível.

Miríade predestinada à ancoragem.

Se o mundo não fosse a vossa inclinação. 

O que seriam as fantasias do destino.

Ao meio dos olhares perdidos.

As falas predestinadas.

Serão vossas pessoas.

As pedras sobrepostas aos caminhos construídos.

Como se fosse apenas uma escadaria.

O mnemonizável acordo.

A palilogia dos tempos imemoriáveis.

Ao pancrácio mundo do senso comum.

Como se fosse à ilustração.

A pervicácia dos saberes.

Soez a própria ignorância.

A vicissitude transubstancial do medo.

Nesse instante taxonômico contemporâneo.

Os dizeres são recordações.

A velocidade do tempo.

A misericórdia do espaço.

A memória a priori da indignação.

Não teria outra forma de escrever.

A não ser tautologicamente.

A ambiguidade isóscele ao itinerário. 

A imprecação de vossas senhas.

O mundo é exatamente sem predestinação.

O desacautelamento sintético posterior.

 Como se fosse possível.

Prever as palavras sentir as premonições.

Antever o futuro.

A diferença fundamentasse nas especificidades.

Como iguarias aos grandíloquos promotores.

Sabe-se nesse instante tão somente arrogância.

Dos delatores do bom humor.

São piores ainda.

Como se fosse o ideário salvacionista.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.