Iniciado-a partir de um fenômeno, algo natural em todas as partes, incluindo os ambientes críticos. Até que isso se tornou algo óbvio. O  que significa que não precisa de justificação, nem prova, este fenómeno constitui, simplesmente uma ruptura entre as classes políticas e as demais classes sociais do país.

Uma das manifestações desse fenômeno é o fator de confiança, ausente  na política e no trabalho político, bem como em todos os círculos sociais, em geral, considerando que tal fenômeno de se render constitui um elemento introvertido de auto infiltração na consciências, no espírito nacional, abrindo o caminho para o desvio, e a sobreposição dos efeitos da globalização neoliberal. Bem como a abertura sobre a mídia que depende  de uma política cultural local e de orientação.

É também uma das manifestações inevitáveis desse fenômeno. Uma vez que os problemas do país, agravados em diferentes níveis, desde que os programas do governo e das posições políticas não se convergem com a realidade dos cidadãos, tornando os programas e as posições longe motivo de barreiras contra os organizadores e a comunidade.

Para enfrentar esse fenômeno, acreditando conter todos os elementos de desintegração cultural e societal, a qual se suporta em profundidade o risco de dependência com o futuro, a recusa para  curvar diante dessa realidade. Além da crença na possibilidade de mudar essa realidade como a determinação de contribuir com todas as forças em prol do desenvolvimento de tal mudança.

A questão que se coloca é, naturalmente, como essas idéias serão traduzidas.Em outras palavras, qual é a forma de um partido político capaz de cristalizar tais convicções e idéias na realidade, sabendo que nenhuma dos partidos e muitos deles, não tiveram, portanto, o sucesso nessa missão?

A resposta a essa pergunta é simples, embora que nesse meio existe muita complexidade. Assim se pode dizer que o partido capaz é aquele que pode fazer exatamente o oposto que outros partidos pensam e pelo menos em três níveis:

• Considerar que qualquer mudança não pode ser baseada sobre a realidade, mas sim, sobre a mudança, o que significa, acima de tudo, uma ruptura com as práticas.

• Acreditar na abrangência das idéias, sabendo que globalidade não é possível sem expandir o círculo de colaboradores e a cristalização dessas idéias, abrindo sobre os mais qualificados em relação aos outros para produzir.

• Acreditar que a importância das ideias reside no resultado das ações, ligar as palavras as práticas e vincular o trabalho ao projeto.

Enquanto isso muitas pessoas vivem no limiar da pobreza, mesmo se a existência da classe média nesta sociedade não constitui uma vantagem por sim, e num momento em que as gerações futuras de jovens, aquelas consideradas desempregados e condenadas para a desperdição, o que as escolas reclamam, mas ao mesmo tempo difícil para o nosso sistema, bem como  a busca de uma solução  para o setor produtivo que continua sendo frágil e fraco, desperdiçando injustamente a riqueza natural e aprofundando as diferenças regionais, no momento em que o país enfrenta novos desafios, sem mais espaço para perder o tempo para efeito do desenvolvimento das infraestruturas.

E no momento em que o mundo conhece umas transformações profundas em busca de novos reservatórios e prosperidade, capazes de entender a realidade da globalização, a linha ideológica dos países do Norte, resultado  de um conjunto de países do Sul que se envolveu nos projetos de mudanças e no fenômeno da re-distribuição dos centros de produção, bem como de estacas de desafios e de alta velocidade, o que leva a perguntar sobre os efeitos da perda do tempo?

Acredita-se firmemente que não há espaço para perder mais o tempo, se não condena o futuro das gerações vindouras e terrivelmente inaceitável, uma vez que Marrocos detém as qualificações necessárias para levantar todas estas apostas e os desafios dos séculos a vir. Baseado  sobre uma enorme potencial em termos de projeto e condições abrangentes de mobilização nacional.

Há aqueles que dizem que o Marrocos é um país pobre. Assunto merece uma certa reflexão, estudo e análise, uma vez que a riqueza do país se produz e se creia. Mas, considerar  o  Marrocos ser um país pobre, porque não tem nenhum posto de óleo, nem  minas de diamantes, de ouro e de recursos naturais. Interrogando-sobre quantos países desenvolvidos que detém esses recursos naturais deste tipo, preferindo o progresso e o bem-estar para seus cidadãos, inclinando-se sobre as maiores obras objeto da preocupação do homem.

A este respeito, pode ter certeza que o Marrocos tem uma qualidade em relação aos recursos humanos, trata-se de uma rica história, trata-se de uma cultura de criações literárias e de ação intelectual, baseados sobre os valores exclusivos de impacto e da posição privilegiada, herdados da mistura entre os ideiomas a saber o Árabe Amazigh, o andaluz africano. A partir daqui herda-se a nossa capacidade de se abrir sobre os outros, em termos de natureza, de tolerância e de solidariedade criativa.

Se a história do Marrocos é rico pela  riqueza, não entender  devido a ausência de investigação e da definição das iniciativas, da marginalização. O que afeta a cultura marroquina em seus afluentes "se o lado Amazigh e o Africano foram os mais marginalizados," teria efeitos graves sobre a identidade marroquina,  conscientes de que isso possa levar ao oriente, ou ao ocidente, mas não se esquecer que no final de tudo pertence  a Africa

Reforçar a personalidade e a identidade marroquina, não do ponto de vista de ser nacionalista extremista, mas sim do ponto de vista da produção humana. Este tipo de integração, deve-se principalmente à reconsideração da cultura marroquina e dos intelectuais. Apesar de nossa longa história e mistura com várias civilizações, como então aceitar ser e não deter uma memória, capaz de produções da história dos antepassados e  da humanidade,  mobilizando face ás ameaças de extinção.

Quantos estudiosos, intelectuais e criadores marroquinos possam  ser objeto dos livros didáticos e produções nas escolas?

A escola inicialmente a qual se espera por parte dos atores marroquinos, já não tem  outra alternativa, a não ser o governar e propor um certo consenso. O que pode ser alcançada no nível mínimo, uma vez que a escola  consagra um mínimo de práticas. E para  a escola ser eficaz e produtiva, deve se abrir no campo da concorrência e das ideias, bem como nos programas e na construção de sites, capazes de buscar uma máxima produtividade humana e da modernidade, preservando a identidade como ponto de trabalho e produção.

Em fim se o desenvolvimento é considerado como um objetivo nobre, que qualquer um de nós deseja, no sentido da profundidade dos valores de integração, da justiça social e do bem-estar, o que também significa criar uma riqueza, distribuível no sentido de alcançar o desenvolvimento humano, principal célula de produzir a riqueza e através do empreendedorismo, inevitável no processo de uma estratégia prática que permite as condições capazes de ser verdade, e no centro para criar a riqueza.

Lahcen EL MOUTAQI