A distinção da real função do professor regente e do intérprete de libras no ensino regular, tem sido marcada por inúmeros pontos de interrogação. Considerando que o professor como participante ativo contribui como um interlocutor no apoio à fala do professor regente, além de exercer o seu papel de intérprete, contribui ainda no desenvolvimento da turma envolvendo-se diretamente nos planos de aula, a fim de incluir o aluno com os demais alunos. Ainda, o intérprete contribui de forma a agregar valores na área de comunicação e interpretação.

Já o mediador, sendo o professor regente da sala, tem a sua função voltada para o processo de ensino aprendizagem como processo de apropriação do conhecimento por parte do aluno. Porém, vale destacar que a inserção da criança surda no ensino regular tem sido comprometida, devido a má formação de educadores na área, embora a lei 12.319/10 garanta que o professor precisa ter formação e estar devidamente habilitado.

Considerando assim, também se observa que nas séries finais do ensino regular, o intérprete muitas vezes está limitado a somente traduzir a fala do professor regente, não participando integralmente e, assim, todo o processo muitas vezes fica comprometido existindo certa exclusão do aluno surdo, uma vez que muitos professores ainda tratam com descaso, desconsiderando a sua presença na sala de aula.