Resumo Histórico

Os impérios de renome surgiram como cidades-estados, lugares que se concentravam a população, a produção econômica e conhecimentos (técnicas). Eram rotas de migrações e de comercialização da produção, pelo qual se estabelecia o comércio de produtos primários (excedentes agrícolas) entre uma região produtiva e outras comunidades locais e outras.

E visto que a partir da concentração de pessoas começam a formar-se povoados, os povoados se organizam formando cidades que logo precisam de proteção contra outras cidades ou povoados que precisam de um exercito, tanto para sua proteção quanto para sua expansão, observa-se que nestas cidades houve a necessidade também criar-se o que uma hierarquia sendo rei: ou um imperador seus líderes, com isso formam-se o que chamam de feudos ou sistema feudal (feudalismo) onde a sociedade era essencialmente agrícola e tinham como a terra como base econômica neste sistema, o rei perdia o poder, apesar de na teoria ele ser a autoridade máxima eram os senhores feudais que detinham o poder militar, o judicial e mesmo o direito de cunhar suas próprias moedas, sendo que o rei passou a ser mera figura decorativa.

Contudo houve vários fatores que fez com que o sistema feudalista entrasse em decadência que foi:

* Uma grande fome ocorrida em 1315;

* A guerra dos 100 anos;

* As Indústrias Camponesa;

* Estagnação comercial.

Houve também o aparecimento de outro grupo social que não se vincular a estrutura feudal que seria o burguês.

O processo desencadeado pela crise do sistema feudal culminou na formação dos Estados Nacionais Modernos em boa parte da Europa, certo países tinham já e eram governados por reis e instituições políticas bem definidas.

A base política dos Estados Nacionais estava na centralização do poder absoluto e na autoridade dos reis, dessa forma, os monarcas feudais foram reconquistando sua autoridade, unificando o território e centralizando o poder em suas mãos.

Com a formação do Estado moderno, diversos reis passaram a exercer autoridade nos mais variados setores: organizavam exércitos, que ficavam sob seu comando, distribuíam a justiça entre seus súditos, decretavam leis arrecadavam tributos. Essa grande concentração de poderes passou a ser denominada absolutismo monárquico.

Principais Estados absolutistas

Portugal

Portugal surgiu como reino independente em 1139. Seu primeiro rei foi D. Afonso Henrique, o iniciador da dinastia de Borgonha. Por muito tempo, o reino português permaneceu envolvido na luta pela expulsão dos mouros (conjunto de populações árabes, turcomanas e afegãs) da península Ibérica. A luta prosseguiu até 1249 com a vitória portuguesa e a conquista de Algarves (sul de Portugal). Com o rei D. Dinis interrompeu-se a reconquista no plano militar, iniciando-se um período de reorganização interna de Portugal. As fronteiras do país já estavam definidas.

Em 1383, com D. João, Mestre Avis, teve início à nova dinastia de Bragança. Isso se deu após o desfecho de uma luta político-militar denominada de Revolução de Avis, em que a sucessão do trono português foi disputada entre o rei de Castela e D. João.  A vitória da Revolução de Avis foi também à vitória da burguesia portuguesa sobre a sociedade agrária e feudal que dominava o país. Coma dinastia de Avis, nobreza agrária submeteu-se ao rei D. João. E este, apoiado pela burguesia, centralizou o poder e favoreceu a expansão marítimo-comercial portuguesa. Todos esses acontecimentos fizeram Portugal o primeiro país europeu a constituir um Estado absolutista e mercantilista.

Espanha

Durante séculos, os diversos reinos cristãos que ocupavam o território espanhol (reinos de Leão, Castela, Narrava, Aragão) lutaram pela expulsão dos muçulmanos da península Ibérica. A partir do XIII, só havia na Espanha dois grandes reinos fortes em condições de disputar a liderança cristã da região: o de Castela e o de Aragão.

Em 1469, a rainha Isabel unificou politicamente a Espanha. A partir desse momento, os espanhóis intensificaram as lutas contra os árabes, que ainda ocupavam a cidade de Granada, na parte sul dos pais. Após a completa expulsão dos árabes, o poder real se fortaleceu e, com a ajuda da burguesia, a Espanha também se lançou às grandes navegações marítimas pelo Atlântico.

França

O processo de centralização do poder monárquico na França teve início com alguns reis da dinastia dos Capetos, que desde o século XIII tomaram medidas para a formação do Estado francês. Entre essas medidas, destacam-se abstuição de obrigações feudais por tributos pagos à coroa real, a restrição da autoridade plena do papa sobre os sacerdotes franceses, a criação progressiva de um exército nacional subordinado ao rei, e a atribuição, dada ao rei, de distribuir justiça entre os súditos.

Foi, entanto, durante a Guerra dos Cem Anos, entre a França e Inglaterra, que o sentimento nacional francês. Durante os longos anos de guerra, a nobreza feudal enfraqueceu-se enquanto o poder do rei foi aumentado.

Depois desse conflito, os sucessivos monarcas franceses fortaleceram ainda mais o poder real. M as no período que vai de 1559 a 1589 a autoridade do rei voltou a caírem conseqüência de guerras religiosas entre grupos católicos e protestantes.

Só com Henrique IV, o reino alcançou a paz. Antigo líder protestante, Henrique IV converteu-se ao catolicismo, afirmando: “Paris vale bem uma missa”. Promulgando o Edito de Nantes (1598), Henrique IV garantiu a liberdade de culto aos protestantes e dirigir a obra de reconstrução político-econômico da França.

Inglaterra

O absolutismo inglês teve início com o rei Henrique VII, fundador da dinastia Tudor. A burguesia inglesa, identificada com as atividades do comércio e das manufaturas, prestou seu apoio a Henrique VII para que se m consegui a pacificação interna do país.

Fortalecidos, os sucessores de Henrique VII ampliaram os poderes da monarquia e diminuíram o do parlamento inglês.

No reino da rainha Elizabete I, o absolutismo monárquico inglês fortaleceu-se ainda mais. O poder real passou a colaborar ativamente com o desenvolvimento capitalista do país. Foi no reinado de Elizabete que começou a expansão colonial inglesa, com a colonização da América do Norte e o apoio aos atos de pirataria contra navios espanhóis.

Com a morte de Elizabete, chegou ao fim da dinastia de Tudor. A rainha não deixou descendente. Por isso, o trono foi para seu primo Jaime, rei da Escócia, que se tornou soberano dos dois países com o título de Jaime I. Iniciou-se, então, com Jaime I, a dinastia dos Stuart, que procurou implantar juridicamente o absolutismo na Inglaterra. Para isso, era preciso retirar todo o poder do parlamento.

A Expansão Marítimo-Comercial

A expansão marítimo-comercial européia dos séculos XV e XVI foi um dos grandiosos acontecimentos da época moderna. Constituiu um dos aspectos básicos da transição do feudalismo para o capitalismo nascente. Como resultado dessa expansão, continentes inteiros foram conquistados e explorados pelos europeus.

Os principais fatores são:

*Crise econômica;

*Comércio com o Oriente;

*Busca de novos mercados;

*Falta de metais preciosos;

*Propagação da fé cristã;
*Ambição material;
*Progresso tecnológico.

Portugal foi o primeiro país da Europa a se lançar às grandes navegações no século XV. Muitos fatores contribuíram para o pioneirismo português:

*Centralização administrativa;

*Mercantilismo;

*Ausência de guerras;

*Posição geográfica.

Durante a Idade Moderna, os Estados europeus adotaram uma política econômica conhecida Mercantilismo.

O termo mercantilismo é aplicado às doutrinas e práticas econômicas em vigor na Europa desde metade do século XV até meados do século XVIII. Essas práticas econômicas variavam muito, mas tinham em comum o objetivo de fortalecer o Estado e a burguesia na fase de transição do feudalismo para o capitalismo. Isto é, durante o período em que os Estados europeus realizavam suas acumulações primitivas de capital.

As principais idéias que marcaram o mercantilismo foram:

*Metalismo;

*Balança de comércio;

*protecionismo.

O Sistema Colonial Mercantilista

Diversos Estados europeus acumulavam metais preciosos e protejam seus produtos em busca de uma balança de comércio favorável. Surgiu, por isso, um choque econômico entre a política de um país mercantilista com a de outro também mercantilista. Motivo: quando dois concorrentes só querem ganhar e levar vantagem um sobre o outro, os negócios entre ambos ficam travados pela ganância de cada um.

Esses Estados perceberam, então, que a solução ideal seria cada país mercantilista dominar uma região colonial. Assim, ele poderia controlar o seu comércio, impondo preços e produtos e obtendo o máximo lucro possível.

O colonialismo mercantilista funcionou como um sistema de dominação com as seguintes características:

*A produção complementar;
*O monopólio.

A Revolução Inglesa

A Inglaterra viu-se num período de luta revolucionaria no século XVII, luta essa provocada pela antiga força feudal existente e as novas forças capitalistas em expansão, esse período ficou conhecido como revolução inglesa, as principais conseqüências desta revolução foram:

  • O avanço capitalista e;
  • O estado liberal.

A Revolução Industrial

Em meados de 1750 houve na Europa um grande processo de transformações socioeconômicas conhecidas como Revolução industrial. As pequenas oficinas foram substituídas por fabricas, fontes de energia tradicionais foram superadas pelas máquinas a vapor e eletricidade, isso fez a Europa virar de um continente agrário para industrial urbano, isso fez o capitalismo se consolidar como modo de produção, a indústria substitui o comércio e a partir dessa revolução surgem oposições de classe do capitalismo industrial: os empresários industriais e os operários urbanos.

Crescia o numero de assalariados pobres que reclamavam através de sindicatos, embora reclamações pouco sensibilizassem os burgueses que tinham em mente apenas o aumento de seus lucros.

Esses confrontos entre trabalhadores e burgueses fez com que surgissem várias ideologias que objetivavam a justificação e organização da nova sociedade industrial capitalista ou denunciar a exploração da burguesia sobre o proletariado.

São elas: o liberalismo econômico, o socialismo e o pensamento social cristão.

Mundo Atual

Com o final da 2ª Guerra Mundial, os Estados Unidos destacou-se como uma potência política, econômica e bélica, isso com a destruição econômica dos países europeus, esses países precisavam de ajuda para poderem ser estruturar, e somente URSS e EUA tinha condições financeiras para ajudar esses países e com isso começaram a disputar áreas de influência na Europa.

A Europa então foi dividida em duas áreas, uma capitalista sob a influência americana e outra socialista sob a influência da União Soviética. Essas pelejas de um ser melhor que o outro e ter mais influência no mundo culminou em uma corrida armamentista que se chamou de guerra fria. Esse momento de duas superpotências dominarem o plano econômico, bélico e político ficou conhecido como ordem bipolar, porém com o declínio do mundo socialista a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas se desestruturou e com isso foi o “fim” da ordem bipolar e o começo do que se chama de ordem multipolar, ou seja, os países com a maior economia e não o poder bélico que influenciava o mundo, neste contexto domina quem tem maior desenvolvimento econômico e tecnológico, nesse novo tipo de ordem a nação japonesa cresceu muito, sendo ela juntamente com o EUA e a União Européia que são os três elos deste novo ordenamento mundial.

Globalização

A globalização é a quebra de fronteira, é o mundo sendo um só, a globalização é e foi possível graças à queda de custo da comunicação e ao progresso tecnológico entre os indivíduos e nações.

Esse conceito é mais abrangente em relação às comunicações, pois a recepção é imediata de imagens de todo o mundo interfere até na organização cultural das sociedades.

Para a economia a globalização é a superação de fronteiras e dos protecionismos nacionais por meio de expansão e de ampliação de mercados e da abertura dos mercados nacionais para o mercado financeiro internacional.

Ricos e pobres: a face maligna do capitalismo e da globalização

Nos estados nacionais capitalistas do mundo houve desenvolvimento de uns e nem tanto desenvolvimento de outros, com isso houve uma classificação mundial que seria:

  • 1º mundo ou países desenvolvidos – seriam os países que tem uma economia forte e um alto desenvolvimento tecnológico, são países que tem influencias em outros países ou até mesmo num continente inteiro, seria o caso dos EUA que tem influência em toda a América e na Europa.
  • 2º mundo ou países socialistas – países que não adotaram o capitalismo como, saída dos seus problemas, porém com a crise deste sistema apenas poucos países ainda estão englobados nesta classificação
  • 3º mundo ou países emergentes – também chamados de países subdesenvolvidos, são países subordinados economicamente aos países desenvolvidos.

Olhando essa classificação se vê que os países emergentes foram durante muito tempo como dito anteriormente como colônias dos países centrais do capitalismo, e hoje representam a periferia do capitalismo, hoje muitos países emergente dependem politicamente, economicamente, na parte econômica há a dependência comercial, financeira e ainda há a dívida externa que é imposta pelo fundo monetário internacional.