A FORMAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO ESCOLAR NO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

 

 

Emanuelle Cristine Barreto Lemos[1]

Lorena Bomfim Bastos[2]

Marcos Breno Andrade Leal[3]

 

 

RESUMO

 

É notável a importância do bibliotecário escolar, a partir de seu papel como mediador da informação, no processo de formação de cidadãos críticos, pensantes e sedentos por mudança. A efetivação desse processo é resultante de uma boa formação desse profissional nos cursos de graduação, levando a desenvolver competências e habilidades necessárias para atuar no mercado de trabalho. Tendo isto em vista, o presente trabalho pretende averiguar se a estrutura curricular do curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal de Sergipe contribui para formação do bibliotecário escolar, identificando as disciplinas voltadas para essa área de trabalho e quais as aptidões são desenvolvidas no auxílio da formação do futuro graduando que almeja atuar nessa área. Foi utilizada a pesquisa bibliográfica, como as obras de Côrte (2011) e Maroto (2009), e documental com abordagem qualitativa. É levado acreditar que a UFS precisa repensar e ofertar uma maior quantidade de disciplina em prol de uma melhor base para formação deste.

 

Palavras-chave: Bibliotecário escolar. Ensino. Grade Curricular. Formação.

 

 

 

1 INTRODUÇÃO

 

A escola é um ambiente institucional que visa o desenvolvimento pessoal, crítico e ético do estudante a partir da transmissão do conhecimento pelos educadores. É diante da cultura escolar que é formado o espaço de aprendizagem dos saberes, assim como um lugar de inculcação de comportamentos (NUNES, 2012, p.2). A forma e intensidade desses dois elementos são essenciais na formação do aluno e este é aperfeiçoado a partir de um planejamento pedagógico que verifica como e o que deve ser transmitido.

Os cuidados educacionais aos alunos vão além do espaço da sala de aula e podem ser atingidos na biblioteca, contribuindo para o processo ensino-aprendizagem e formação do educando. É na biblioteca que é reforçado o hábito de leitura pelos estudantes, permitindo a realização de uma leitura significativa em que o leitor interpreta e dá sentido ao que está sendo lido, desenvolve sua capacidade crítica e imaginativa, e principalmente amplia o seu prazer no ato de ler.

A biblioteca escolar é um ambiente onde o profissional da informação atua na mediação entre alunos e professores. Através do monitoramento de atividades solicitadas pelas várias disciplinas e ainda a realização de práticas educativas, esse profissional almeja aproximar o seu público no mundo dos livros, além de orientar a maneira correta de se utilizar as fontes de informação, permitindo que o educando tenha um embasamento para usufruir esses conhecimentos.

Para a concretização dessas atividades, cabe ao bibliotecário ser capaz de dinamizar e potencializar o aprendizado em sala de aula, e para isso deve possuir competências necessárias para alcançar seus objetivos profissionais como disseminador da informação, e estes são aperfeiçoados durante o ensino de Biblioteconomia em instituições de ensino, a fim de suprir o rigor profissional do mercado de trabalho da era informacional e globalizada.

Para conhecer as características do perfil do bibliotecário escolar, esse artigo tem como objetivo geral analisar a formação do bibliotecário da UFS com ênfase na biblioteca escolar, e enquanto os objetivos específicos são: identificar as disciplinas do curso voltadas para a formação do bibliotecário escolar; detectar as competências necessárias para a formação de um bibliotecário escolar e compreender a importância da profissão do bibliotecário na escola.

A pesquisa bibliográfica fará parte do primeiro momento do trabalho, a partir da realização de leitura de artigos, matérias e obras referentes às temáticas do bibliotecário e o bibliotecário escolar. Para tanto Michaliszyn e Tomasini (2008, p.51), exemplifica que a pesquisa bibliográfica é “desenvolvida a partir de referências teóricas que apareçam em livros, artigos, documentos etc.”.  Sendo assim, as obras de Côrte (2011), Farias (2009), Garcez (2014) e Maroto (2009) serão essenciais para este artigo.

Após a análise bibliográfica, será realizada uma pesquisa documental através do estudo da estrutura curricular do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de Sergipe, traçando quais são os objetivos e habilidades que cada disciplina fornece para a formação do bibliotecário escolar.

O desenvolvimento educacional de um aluno não está mais restrito à funcionalidade dos pais e professores; o bibliotecário atual busca constantemente atrair os leitores para sua área de trabalho e contribui para a formação de cidadãos críticos e ativos com o mundo da leitura. Por isto, este artigo justifica-se pela necessidade de avaliar como é estruturado o ensino no curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal de Sergipe e como ele contribui para a formação do bibliotecário escolar. A viabilidade de sua execução possibilita a transformação de ações, por parte das instituições de ensino, que visem o aprendizado dos profissionais que se interessam em seguir no ramo das bibliotecas escolares.

 

 

2 BIBLIOTECA ESCOLAR 

 

A biblioteca escolar é um espaço que necessita ser discutido de modo eficaz e imprescindível no desenvolvimento do cidadão. É nela que se desdobrarão, durante o ensino básico, os caminhos para que os alunos aumentem a curiosidade e o discernimento decisivo que os induzirão à cidadania integral. Deste modo, esse espaço educativo: “[...] deve garantir que todos os alunos tenham acesso ao material disponível. Mais do que isso: deve possibilitar ao aluno o gosto por frequentar aquele espaço e, dessa forma, o gosto pela leitura” (BRASIL, 1997, p. 61).

Contudo, para Garcez (2014), quando se olha mais atentamente para as bibliotecas, sobretudo para aquelas que integram os contextos escolares, vê-se que essas inovações ainda permanecem distantes da realidade da maioria desses espaços, principalmente daqueles dos quais depende grande parte da população em idade escolar: os espaços educacionais públicos.

Além da sala de aula, as bibliotecas são ferramentas essenciais no processo de educação, já que elas são “parte integrante do processo ensino-aprendizagem, que conduz o cidadão a uma formação sólida, garantindo-lhe uma qualidade melhor de vida” (CORTÊ; BANDEIRA, 2011, p.6) e porque ela é uma “obrigação do Estado, preceituada na Constituição, oferecer educação de todos os brasileiros”. (CORTÊ; BANDEIRA, 2011, p.6)

Na vida acadêmica, o momento inicial da leitura é tão importante quanto o processo do mundo acadêmico, pois os dois contribuem para o agregamento de conhecimento, conforme Vieira (2014, p. 25-26):

 

A biblioteca escolar é um caso à parte, e, se comparada com a biblioteca universitária, talvez fosse uma biblioteca especializada em fornecer o material bibliográfico necessário e exigido por professores para atender às necessidades informacionais dos alunos daquela unidade. Ela deve funcionar como complemento das atividades de classe, e ser responsável por parte importante na formação dos alunos, ou seja do hábito de ler nas crianças que estão iniciando a sua vida intelectual. 

 

A biblioteca escolar tem um importante papel na formação de futuros leitores conscientes. O diálogo entre o bibliotecário escolar e os profissionais envolvidos na área da educação deve ser incentivado a todo momento. É imprescindível a participação desse profissional da informação nas reuniões e construções de atividades de ensino e aprendizagem da escola, pois é a partir do hábito de leitura que se fomentará a transformação desses alunos.

 

 

2.1 Competências e Habilidades do Bibliotecário escolar 

 

Através da informação coletada e armazenada pelo bibliotecário escolar é possibilitado o desenvolvimento do papel do educador no ambiente escolar. O profissional da educação básica no Brasil é caracterizado pela múltipla ação no campo de trabalho, recaindo sobre o professor toda a responsabilidade do sucesso ou fracasso do processo de aprendizado por parte do aluno. A atuação no ensino básico de ensino remete a muitos conflitos que permeiam a ordem legislativa até chegar à ordem financeira.

Sales (2004, p. 51), ao tratar sobre as responsabilidades pedagógicas do bibliotecário e as suas implicações na formação, no desenvolvimento profissional e no mercado de trabalho, afirma que: “o bibliotecário escolar pode ser o agente mediador e mais experiente (...) com quem os alunos podem aprender mais, a partir da sua atuação pedagógica”.

Cabe ao profissional bibliotecário integrar seu espaço de trabalho ao ambiente escolar, principalmente com os professores no intuito de incentivar os alunos a frequentarem a biblioteca, possibilitando que o processo de ensino aprendizagem seja efetivado com maior taxa de eficiência e estimulando o prazer da leitura e o senso crítico do aluno. Deste modo, a colaboração entre o bibliotecário e o professor possibilita na:

 

Criação e desenvolvimento do hábito de utilizar informações tanto na escola quanto fora dela; Criação e desenvolvimento do hábito de buscar informações para fundamentar trabalhos escolares e tomar decisões na vida adulta; Gosto pela leitura como forma de lazer e enriquecimento cultural; Criação do hábito de usar a biblioteca, o que o ajudará em diferentes situações de sua vida; Desenvolvimento da consciência crítica; Motivação para a busca permanente do aperfeiçoamento intelectual; Alunos que conseguem localizar a informação; Alunos que sabem ler melhor; Alunos que conseguem aprender fora da escola, no seu dia a dia; Alunos capazes de construir novas compreensões e novos conhecimentos. (CORTÊ; BANDEIRA, 2011, p.12-13).

 

A mediação da informação entre o aluno, professor e bibliotecário só é possível se o profissional da biblioteca estiver apto a cumprir o seu papel de transformador informacional e educacional, além de possuir competências necessárias frente à dinâmica do mercado de trabalho. Exige-se cada vez mais um indivíduo que realmente tenha prazer em ler e conheça o acervo de seu trabalho, possibilitando no incentivo e indicações a leituras que o seu leitor esteja procurando. Além disso, o bibliotecário deve ser um indivíduo que tenha as seguintes competências:

 

Possuir curso de biblioteconomia, conforme a lei nº 4084/62; Ser um investigador competente; Possuir atitudes gerenciais proativas; Possuir espírito crítico e bom senso; Ser participativo, flexível, inovador, criativo; facilitar a interação entre os membros da comunidade escolar; Possuir capacidade gerencial e administrativa; Possuir capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal; Saber que a informação é imprescindível à formação do aluno; Dominar as modernas tecnologias da informação; Estar em constante questionamento; Estar atualizado na sua área de atuação; ter consciência de que o usuário é seu fim último; saber que a informação é imprescindível à formação do cidadão; Reconhecer sua profissão como importante e necessária para a sociedade; Reconhecer-se como um agente de transformação social; Ser um leitor crítico, que distingue, no momento da seleção e da indicação de livro, a literatura infantil e juvenil que é de qualidade. (CORTÊ; BANDEIRA, 2011, p.15)

 

O bibliotecário precisa entrar em sintonia com que acontece no exterior para ser aplicado no seu espaço de trabalho, como as mudanças de estação e datas comemorativas. Essas tentativas de conquistar o leitor incentivam a melhoria da qualidade de serviços e consequentemente na formação do cidadão crítico e autônomo.

O desenvolvimento do aluno é fomentado através do processo de dinamização da biblioteca realizado por um profissional criativo, comunicativo e dinâmico. Atividades como Hora do conto, sarau literário, poético e musical, roda de leitura, gosto pela leitura, encontro com o escritor, dia do vídeo, feira do livro, palestras, exposições, grupo teatral e coral, os dez mais, leituras em debate, concursos e premiações, possibilitam na formação de uma leitura significativa e prazerosa para o nível crítico e intelectual do leitor.

É perceptível que a sociedade se encontra em contínuo exercício de mudanças. Maroto (2009) afirma que o progresso teve início com os desenhos rupestres na antiguidade, percorreu diversos caminhos e fez uso de diversos suportes para manter registrado para suprir as necessidades cotidianas e assim fazer uso da comunicação a partir da escrita. Por conta disso, tudo que a compõe deve se adequar a suas novas exigências; o que era satisfatório antes, não será mais hoje. Tendo isto em vista, as competências informacionais do bibliotecário escolar devem se atualizar e adaptar para suprir as novas necessidades e cobranças. Para isto acontecer precisa-se haver uma mudança desde a base curricular do curso de biblioteconomia, como relata Maroto (2009, p.65):

 

[...] a proposta curricular dos cursos de formação de bibliotecários que deveriam enfatizar, também, a discussão de conteúdos relacionados ao desenvolvimento da leitura, e ao estabelecimento de normas e técnicas de organização de acervos que atendam às reais necessidades de busca e de acesso à informação, pelo público infanto-juvenil, na biblioteca escolar e/ou em outros espaços de atendimento e formação desse público leitor.

 

Farias e Vitorino (2009) defendem que em cada atitude do bibliotecário escolar este utiliza quatro dimensões de competência, sendo estas: técnicas, estética, política e ética. Existe por parte das escolas uma falta de percepção do valor do profissional e a sua importância no processo de ensino-aprendizagem. É necessário haver uma relação entre ele e o professor, pois sozinho não pode exercer seu papel com excelência; seja no auxílio como na mediação, também precisa fazer parte das ações pedagógicas e do desenvolvimento curricular. O bibliotecário deve estar sempre se atualizando e aprimorando, pois, a capacitação é um processo contínuo. Sem referente que as políticas atuais não colaboram com a classe bibliotecária por falta de leis de apoio para a classe e bibliotecas escolares. 

Deve-se haver uma quebra de conceitos passados, em que a biblioteca era apenas um depósito e local de silêncio ou castigo, e passar a ser um local dinâmico, lúdico, que desperte o interesse do leitor, em que se perceba a importância do bibliotecário e seu papel mediador. O auxílio no processo crítico dos usuários através de suas futuras leituras, no qual passará a ver e interpretar a realidade de forma diferente.

 

 

3 O CURSO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO DA UFS

 

3.1 História do curso

 

O curso de Bacharelado em Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal foi criado em 2008 após a criação de um projeto desenvolvido entre o Núcleo de Ciências da Informação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal de Sergipe com os bibliotecários atuantes na Biblioteca Central da UFS e foi apresentado à Pró-Reitoria de Graduação para a eleição da proposta de abertura de novos cursos na Universidade.

Com a aprovação pelo Conselho Universitário, foi realizado o primeiro processo seletivo que gerou a primeira turma em 2009. Disponibilizado somente no período noturno, o curso de Biblioteconomia e Documentação da UFS oferece 50 vagas em cada ano e, segundo Barri (2010) apud Santos (2010, p. 97), ele possui o objetivo de:

 

Formar profissionais que acompanhem o processo de transformação da sociedade, entendendo o papel social da Biblioteca neste processo, estando aptos a identificar demandas de informação e fazer a mediação necessária; habilitar profissionais para o desenvolvimento de produtos e serviços de informação como recursos estratégicos para o desenvolvimento da sociedade; desenvolver a capacidade crítica para a reflexão, e poder propor soluções na área de informação que atendam as múltiplas demandas de informação da sociedade; possibilitar uma formação que insira o profissional no meio social em que atue, participando dos processos sociais para a redução da desigualdade informacional; incentivar uma atuação criativa com o desenvolvimento de atividades de ação cultural, como forma de mediação entre biblioteca e usuário; preparar profissionais para atuarem como especialistas no tratamento e difusão de informações em seus diferentes suportes, mediante aplicação de conhecimento teórico e prático dos procedimentos da produção e disseminação apoiados em tecnologias de informação e comunicação.

 

Atualmente, o curso está atrelado ao Departamento de Ciências da Informação (DCI) e sob direção do chefe Prof. Dr. Sérgio Luiz Elias de Araújo e da vice-chefe Profa. Dra. Janaína Ferreira Fialho. O departamento está situado no prédio do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas I (CCSA I) onde funciona a secretaria, Laboratório de Tecnologias Informacionais (LTI), Núcleo Docente Estruturante (NDE) e a sala do chefe.

 

 

3.2 Análise da grade curricular 

 

A estrutura curricular do curso de Biblioteconomia e Documentação da UFS possui uma carga horária total de 2.640 horas, que corresponde a 176 créditos, os quais estão divididos em 144 créditos obrigatórios, 16 créditos optativos e 16 créditos de atividades complementares. Ele está articulado em um prazo de 8 períodos, tendo a sua máxima em até 14 períodos. A quantidade de créditos disponibilizados em cada período é fragmentada da seguinte forma: mínimo 14, médio 21, máximo 28.

Entre as disciplinas ofertadas durante o curso, quatro estão voltadas para os estudos relacionados à biblioteca escolar, a saber:

 

  • Unidades de Informação II

 

Essa disciplina é ofertada no 4º período com a quantidade de 4 créditos e possui caráter obrigatório. Sua ementa é estruturada da seguinte forma: Equipamento de leitura escolar, universitária e profissional; Bibliotecas escolares, universitárias, especializadas e centros de documentação (Ver Anexo I).

A matéria visa desenvolver as habilidades e competências do graduando em como administrar e exercer as suas funções na biblioteca escolar. Além disso, o aluno desenvolve práticas de leituras a serem aplicadas no seu ambiente de trabalho, cria serviços que atraiam o leitor com conhecimento de suas limitações e aplica técnicas de planejamento, projeção e avaliação.

 

  • Sistemática da leitura infantil 

 

É ofertada no 5º período, obrigatória e com carga horária de 60h e em sua ementa está descrito: Texto infantil; conceito; estilos; personagens; Narrativas (Ver Anexo II). Apesar de não está explícito na ementa ou nos objetivos o termo “biblioteca escolar”, entende-se que esse direcionamento e estudo são essenciais para o profissional que visa trabalhar na biblioteca escolar.

Ao longo do período, a disciplina ela capacita o aluno a compreender o mundo da literatura infantil e como ele pode promover ações que visem o incentivo à leitura para o público infantil, selecionar fontes adequadas para seu público, saber como interagir da forma adequada e desenvolver a prática de narração de histórias.

 

  • Biblioteconomia e Documentação educacional 

 

É cedida de forma optativa com carga horária de 60h e tem na sua ementa a seguinte descrição: Fundamentos teóricos da organização de rotinas de secretarias e arquivos escolares de docentes, discentes e administrativos (Ver anexo III).

É esperado que o aluno amplie seus conhecimentos administrativos no seu futuro campo de trabalho. O bibliotecário escolar irá conhecer os requisitos essenciais para sua formação e atuação, além de ser instruído com fundamentos teóricos e práticos em como organizar documentos na biblioteca.

 

  • Organização de Bibliotecas escolares 

 

Ofertada também de forma optativa, com 60h e sua ementa foca na: Função educativa; prática de leitura; Pesquisa Bibliográfica (Ver anexo IV). A disciplina almeja familiarizar o futuro profissional com conceitos básicos sobre a biblioteca escolar e seu processo de construção ao longo da história no Brasil. Com ela o aluno desenvolve competências na atuação de suas funções bibliotecárias, desenvolve práticas entre a biblioteca pública e a escolar, e amplia técnicas que atraiam o leitor a partir de planejamento e conhecimento de suas limitações.

A capacidade para todas as disciplinas ofertadas são para 50 alunos, no entanto há uma variedade referente à periodicidade de suas ofertas. As matérias obrigatórias estão disponíveis uma vez ao semestre, já as optativas têm um  quadro  diferente: Organização de Bibliotecas escolares estava disponível uma vez por semestre entre 2009 e 2015 e após esse período passou a ser ofertada em todos os períodos desde 2016; já Biblioteconomia e Documentação educacional não foi disponibilizada desde 2015.2.

 

 

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

É notável como a biblioteca passa a ser um espaço essencial para o processo intelectual dos seus leitores. A consolidação desse procedimento é resultante de atividades mediadas pelo profissional bibliotecário que visem atrair o seu leitor, estimular o gosto pela leitura, orientar como manusear e encontrar as fontes de informação e desenvolver habilidades nos atos de ler, interpretar e refletir.

A concretização da formação de bons leitores só é possível se o bibliotecário possuir habilidades necessárias para atuar na sua área de trabalho, mesmo diante das limitações existentes. Tais competências são desenvolvidas ao longo dos cursos de graduação que almejam preparar esse profissional a suprir as necessidades do mercado.

No caso do curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal de Sergipe, nota-se uma carência no que se refere à preparação do futuro bibliotecário escolar. Isso porque existem somente duas disciplinas obrigatórias que traçam conceitos dessa área, levando o graduando a conhecer mais a aplicação da prática de atividades de leitura e atuar com o público infantil.

Em relação às disciplinas optativas ofertadas pelo DCI, é notável que apenas uma delas seja ofertada de forma efetiva, mas é preciso considerar que a matéria Organização das Bibliotecas Escolares é essencial para a formação do bibliotecário, auxiliando nas atividades do estágio e futuramente no seu campo de trabalho. Deste modo, há uma necessidade de repensar a transformação do componente como obrigatória no currículo de graduação.

Sendo assim, é vital que não só o curso de Biblioteconomia da UFS, mas como também os que são ofertados ao longo do Brasil repensem na importância da formação de um bom bibliotecário escolar, tendo em vista o papel essencial do mesmo no desenvolvimento do leitor. É também preciso considerar que o curso de Biblioteconomia e Documentação da UFS ainda é jovem, visto que foi fundado no final de 2008. Atualmente, se tem um projeto, mas ainda não está disponível no departamento para ser aplicado uma nova grade curricular nas futuras turmas e que visa em um melhor aperfeiçoamento do futuro bibliotecário na sua área de trabalho.

 

 

REFERÊNCIAS 

 

BRASIL. Lei n. 12.244 de 24 de maio de 2010. Dispõe sobre a Universalização das bibliotecas nas instituições de ensino no País. Disponível em: . Acesso em: 09 mar. 2017.

 

CÔRTE, Adelaide Ramos e; BANDEIRA, Suelena Pinto. Biblioteca escolar. Brasília: Briquet de Lemos, 2011.

 

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.

 

DUDZIAK, Elisabeth Adriana. Information Literacy e o papel educacional das bibliotecas. 2011. 177 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação) – Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.

 

FARIAS, Christianne Martins; VITORINO, Elizete Vieira. Competência informacional e dimensões da competência do bibliotecário no contexto escolar. Perspectivas em Ciência da Informação [em linha], v. 14, n. 2, p. 2-16, 2009. Disponível em:

pci/v14n2/v14n2a02>. Acesso em: 04 mar. 2017.

 

GARCEZ, Eliane Fioravante. As competências do bibliotecário na educação básica: reflexões a partir de proposta de rede. Perspect. Em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 19, n. 4, p. 3-24, dez. 2014. Disponível em . Acesso em: 08 mar. 2017. 

 

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

 

___________. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

 

GUIMALHÃES, Fernanda Xavier; BARREIRAMaria Isabel de Jesus Souza. Biblioteca escolar e as premissas necessárias para a formação do bibliotecário. EBAM, Valparaíso, p.1-10, 28-30 set. 2015.

 

IFLA. Unesco. Manifesto Da IFLA/UNESCO Sobre Bibliotecas Públicas.1994. Disponível em: . Acesso em: 04 mar. 2017

 

KIESER, Herta; FACHIN, Gleisy Regina Bóries. Biblioteca escolar: espaço de interação entre bibliotecário-professor-aluno-informação – um relato. Florianópolis: UFSC, 2000 Disponível em: < http://dici.ibict.br/archive/00000743/01/T083.pd >. Acesso em: 04 mar. 2017.

 

MANIFESTO da Unesco sobre bibliotecas públicas. R. Bras. Bibliotecon. e Documentação, São Paulo, v. 7, n. 4/6, p. 158- 163, abr./jun. 1976.

 

MAROTO, Lucia Helena. Biblioteca escolar, eis a questão!: do espaço do castigo ao centro do fazer educativo. Autêntica Editora, 2009.

                             

MICHALISZYN, Mario Sergio; TOMASINI, Ricardo. Pesquisa: orientações e normas para elaboração de projetos, monografias e artigos científicos Petrópolis: Vozes, 2008.

 

NUNES, Martha Suzana Cabral. A biblioteca da Universidade Federal de Sergipe: espaço de formação do leitor universitário. 2012. Disponível em: < http://ri.ufs.br/handle/123456789/33>. Acesso em: 04 mar. 2017.

 

SALES, Fernanda de. O ambiente escolar e a atuação bibliotecária: o olhar da educação e o olhar da biblioteconomia. Enc. Bibli: R. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf., Florianópolis, n. 18, p. 40-56, 2004.

 

SANTOS, Silvio Marcos Dias. Biblioteconomia nas ifes do nordeste: currículo e formação na perspectiva da inclusão social. 2010. 179f. Dissertação (Mestrado da Ciência da Informação) - Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2010.

 

VIEIRA, Ronaldo da Mota. Introdução à teoria geral da biblioteconomia. 1 ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2014. 

 

 

 

ANEXOS

 

 

ANEXO I – EMENTA DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO II

 

 

Componente Curricular: CINFO0007 ­ UNIDADES DE INFORMAÇÃO II

Créditos: 4 créditos

Carga Horária: 60 horas

Unidade Responsável: DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

Tipo do Componente: DISCIPLINA

Ementa: Equipamentos de leitura escolar, universitária e profissional: Bibliotecas Escolares, Universitárias, Especializadas e Centros de Documentação.

 

Dados do Programa

 

Ano­Período:    2013­2

Quantidade de Avaliações: 3

 

Objetivos:

 

  • Proporcionar aos alunos informações relativas ao ambiente de biblioteca universitária e biblioteca especializada.
  • Comentar sobre as atividades exercidas pelas bibliotecas universitárias e pelas bibliotecas especializadas, em conformidade com o público pertencente a cada tipo de instituição.
  • Salientar os produtos e serviços oferecidos em ambientes universitários e especializados.
  • Comentar sobre o papel da gestão do conhecimento em ambientes corporativos, a importância do capital intelectual e as universidades corporativas como instrumentos de capacitação funcional para fins estratégicos empresariais.

 

Conteúdo:

Apresentação da disciplina e do plano de ensino. Definição de biblioteca universitária e principais conceitos envolvidos (evolução, origem, tipos). Função da biblioteca universitária no contexto da universidade (missão). Atividades, produtos e serviços da biblioteca universitária. O uso das tecnologias de informação e comunicação nas atividades da biblioteca universitária (uso de redes, repositórios digitais). Implantação de melhorias e padrões de qualidade em bibliotecas universitárias (5S, MEC, ISO). Incentivo à leitura em bibliotecas universitárias. Prova 1º. Bimestre. Definição de biblioteca especializada e principais conceitos envolvidos (evolução, origem, tipos). Organização e representação do conhecimento corporativo. Universidade corporativa. Governo eletrônico. Tecnologia da informação e o capital intelectual da empresa. Serviço de referência e DSI. Prova 2º. Bimestre. Prova Substitutiva. Entrega das notas

 

Competências e Habilidades:

  • Desenvolvimento de habilidades e competências para a administração e trabalho em diferentes funções bibliotecárias especializadas, nas modalidades de Biblioteca Universitária e Especializada.
  • Familiarização com as normas técnicas e diretrizes internacionais de trabalho, no caso da leitura universitária e da Biblioteca Universitária.
  • Conhecimento das políticas nacionais e internacionais relacionadas.
  • Aprendizagem das boas práticas bibliotecárias no contexto da leitura universitária e corporativa.
  • Verificação do vínculo entre a Biblioteca Universitária e a Especializada, gerada pelas atividades de ensino e pesquisa na academia e a prospecção de seus conteúdos no mundo produtivo e na economia.
  • Familiarização com os serviços de extensão, sua viabilização e suas limitações.
  • Visibilidade da aplicação das técnicas de planejamento, projeção e avaliação contínua no cotidiano de Trabalho.

 

Referências

 

BÁSICA:

 

CARVALHO, Isabel Cristina Louzada. A socialização do conhecimento no espaço das bibliotecas universitárias. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.

LEITÃO, Bárbara Júlia Menezello. Avaliação qualitativa e quantitativa numa biblioteca universitária. Rio de Janeiro: Interciência, 2005.

RANGANATHAN, Shiyali Ramamrita. As cinco leis da biblioteconomia. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2009.

WEITZEL, Simone da Rocha. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.

  

COMPLEMENTAR:

 

ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2005.

NAVES, Madalena Martins Lopes (org.); KURAMOTO, Hélio (org.). Organização da informação: princípios e tendências. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2006.

 

 

ANEXO II – EMENTA DE SISTEMÁTICA DA LEITURA INFANTIL

 

Componente Curricular: CINFO0041 -  SISTEMÁTICA DA LEITURA INFANTIL

Créditos: 4 créditos

Carga Horária: 60 horas

Unidade Responsável: DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

Tipo do Componente: DISCIPLINA

Ementa: Texto infantil. Conceito. Estilos. Personagens. Narrativas.

 

Dados do Programa

Ano-Período: 2013-1

Quantidade de Avaliações: 3

 

Objetivos:

  • Refletir sobre a importância e complexidade da leitura;
  • Introduzir os fundamentos da leitura e da literatura infantil, incluindo aspectos culturais, sociais, psicológicos e linguísticos;
  • Caracterizar o texto e o leitor infantil, a fim de que o processo de análise e seleção de livros possa ser sempre adequado;
  • Definir os princípios das ações promotoras e motivadoras da leitura infantil;
  • Introduzir a prática da narração de histórias.

 

Conteúdo:

Importância e complexidade da leitura. Fundamentos da leitura e da literatura infantil. Leitura e literatura infantis: aspectos culturais, sociais, psicológicos e linguísticos. O texto infantil. O leitor infantil. Análise e seleção de livros infantis. Ações promotoras e motivadoras da leitura infantil. A narração de histórias.

 

Competências e Habilidades:

  • Ao final da disciplina, o aluno estar á apto a:
  • Compreender os elementos básicos da leitura e da literatura infantil, considerando aspectos culturais, sociais, psicológicos e linguísticos;
  • Analisar e selecionar livros adequados ao público infantil;
  • Identificar e sugerir ações promotoras e motivadoras da leitura infantil;
  • Praticar a narração de histórias.

 

Referências

ABRAMO VICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1995.

CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura infantil: teoria e prática. 18. ed. São Paulo: Ática, 2006.

JOLIBER T, Josette. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artmed, 1994.

LAJOL O, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6. ed. São Paulo: Ática, 2008.

KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria & prática. 13. ed. Campinas, SP: Pontes Editores, 2010.

OLIVEIRA, Maria Alexandre de. Dinâmicas em literatura infantil. 5. ed. São Paulo: Paulinas, 1988. 46 p.

OLIVEIRA, Maria Alexandre de. Leitura prazer: interação participativa da criança com a literatura infantil na escola. São Paulo: Paulinas, 1996.

 

  

ANEXO III – EMENTA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO EDUCACIONAL

 

Componente Curricular: CINFO0013 - BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO EDUCACIONAL

Créditos: 4 créditos

Carga Horária: 60 horas

Unidade Responsável: DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

Tipo do Componente: DISCIPLINA

Ementa:

Fundamentos teóricos da organização de rotinas de secretarias e arquivos escolares de docentes, discentes e administrativos.

 

Dados do Programa

Ano-Período: 2013-2

Quantidade de Avaliações: 3

Objetivos: 

  • Dotar o estudante de ferramentas necessárias à organização documental de uma instituição de ensino.

 

Conteúdo:

Fundamentos teóricos da organização de rotinas de secretarias e arquivos escolares de docentes, discentes e administrativos.

 

Competências e Habilidades:

  • Desenvolver uma relação crítica sobre a Administração e a Biblioteconomia, como campo teórico e área de atuação profissional em nível superior.
  • Reconhecer os requisitos fundamentais para a formação do profissional gestor bibliotecário.
  • Compreender a Administração como ferramenta elementar par a atuação efetiva e prática no mercado.

 

Referências

 

BÁSICA:

BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB. LEI Nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996

SERGIPE, Conselho Estadual de Educação. RESOLUÇÃO Nº. 003, DE 26/09/2011

SERGIPE, Conselho Estadual de Educação. RESOLUÇÃO Nº. 001, DE 30/06/2011

SERGIPE, Conselho Estadual de Educação. RESOLUÇÃO Nº. 004, DE 25/11/2010

SERGIPE, Conselho Estadual de Educação. RESOLUÇÃO Nº 334/CEE, DE 26/10/2006

SERGIPE, Conselho Estadual de Educação. RESOLUÇÃO Nº 283/CEE, de 21/09/2006

SERGIPE, Conselho Estadual de Educação. RESOLUÇÃO Nº 225, De 17/08/2006

SERGIPE, Conselho Estadual de Educação. RESOLUÇÃO Nº 073/2003/CEE

SERGIPE, Conselho Estadual de Educação. RESOLUÇÃO N° 081/1998/CEE, DE 17/12/1998

SERGIPE, Conselho Estadual de Educação. RESOLUÇÃO Nº 060/CEE, DE 01/10/1998

SERGIPE, Conselho Estadual de Educação. RESOLUÇÃO Nº 013/CEE, DE 26/06/1998

 

COMPLEMEN TAR:

SERGIPE, Constituição Estadual. 1989.

 

 

  

ANEXO IV – EMENTA DE ORGANIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS EOLARES

 

Componente Curricular: CINFO0028 - ORGANIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES

Créditos: 4 créditos

Carga Horária: 60 horas

Unidade Responsável: DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

Tipo do Componente: DISCIPLINA

Ementa: Função educativa. Prática de leitura. Pesquisa bibliográfica

 

Dados do Programa

Ano-Período: 2013-2

Quantidade de Avaliações: 3

 

Objetivos:

  • Familiarizar-se e dominar os conhecimentos sobre a Biblioteca Escolar, como espaço de atuação do profissional Bibliotecário e Documentalista, seu mercado de trabalho, função social, com origem histórica e fulcro legal nacional e internacional.
  • Familiarizar-se e dominar os principais marcos sociais, históricos e legais da Biblioteca Escolar no Brasil, assim como reconhecer a dinâmica do exercício profissional, as habilidades e competências necessárias ao Bibliotecário Escolar, a legislação e natureza do exercício profissional, o movimento associativo, científico e a formação no Brasil.

 

Conteúdo:

Conceito de Biblioteca Escolar e de Leitura Escolar. A formação do leitor na escola. A educação formal, o ensino e a pesquisa, a escolarização e a função da Biblioteca Escolar como órgão de apoio. A leitura de lazer e a ação cultural na escola. As atividades complementares. A administração participativa, integrando bibliotecários, professores e alunos. Os critérios de planejamento dos produtos e serviços da Biblioteca Escolar. Os critérios de avaliação, visando a análise quantitativa, qualitativa, a elaboração de no vos planos estratégicos, a prestação de contas e a elaboração de relatórios. Estudo das finalidades sociais da Biblioteca Escolar, com ênfase na inclusão escolar.

 

Competências e Habilidades:

  • Desenvolvimento de habilidades e competências para a administração e trabalho em diferentes funções bibliotecárias especializadas, na unidade de informação caracterizada como Biblioteca Escolar.
  • Familiarização com as normas técnicas e diretrizes internacionais de trabalho, no caso da leitura escolar e da Biblioteca Escolar.
  • Conhecimento das políticas nacionais e internacionais relacionadas à Biblioteca Escolar e a leitura escolar.
  • Aprendizagem das boas práticas bibliotecárias no contexto da leitura escolar.
  • Verificação do vínculo entre a Biblioteca Pública e a Biblioteca Escolar, gerado pelo atendimento inadequado da comunidade estudantil em seu ambiente escolar original, e as medidas para atualização dos principais problemas.
  • Familiarização com os ser viços de extensão, sua viabilização e suas limitações.
  • Visibilidade da aplicação das técnicas de planejamento, projeção e avaliação contínua no cotidiano de trabalho.

 

Referências

 

BÁSICAS:

CORTE, Adelaide Ramos e; BANDEIRA, Suelena Pinto. Biblioteca Escolar. Brasília: Briquet de Lemos, 2011.

GEBE, Grupo de Estudos em Biblioteca Escolar da Universidade Federal de Minas Gerais. Biblioteca Escolar como espaço de produção do conhecimento: parâmetros para Bibliotecas Escolares. Campinas: Autêntica, 2010.  URL: Acessado em 25 de novembro de 2012.

KUHL THAU, Carol. Como usar a Biblioteca Escolar. Campinas: Autêntica, 2004.

MACEDO, Neusa Dias de (org). Biblioteca Escolar brasileira em debate: da memória profissional a um fórum virtual. São Paulo: SENAC, 2005.

MANIFEST O IFLA/UNESCO para a Biblioteca Escolar - 1999.  Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 1999.  Disponível em . Acesso em 12 de julho de 2009.

 

COMPLEMENTARES:

BRASIL, Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dez embro de 1996). Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 1997.

BRASIL, Congresso Nacional.  Lei de Universalização da Biblioteca Escolar (Lei no 12.244, de 24 de maio de 2010). In: CORTE, Adelaide Ramos e; BANDEIRA, Suelena Pinto. Biblioteca Escolar. Brasília: Briquet de Lemos, 2011, p. 153.

BRASIL, Fundação Biblioteca Nacional. PROLER. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2012. URL . Acesso em 25 de novembro de 2012.

BRASIL, Presidência da República. Plano Nacional do Livro e da Leitura – PNLL (Decreto no 7.559, de 1º de setembro de 2011).

 

 

[1] Aluna do curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal de Sergipe (UFS). E-mail: [email protected].

[2] Aluna do curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal de Sergipe (UFS). E-mail: [email protected].

[3] Aluno do curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal de Sergipe (UFS). E-mail: [email protected].