A explicação histórica da origem do universo.

No século XIX, a maioria dos cientistas ainda acreditava na visão aristotélica do universo na acepção de eterno e imutável, essa visão adaptada à teoria de Tomás de Aquino elevou ao conceito como se o mesmo fosse criado por Deus. Nietzsche declara definitivamente a morte de Deus, revela que o mesmo é produto da ignorância humana.

Darwin com sua teoria da evolução mostra que tudo que existe, particularmente a vida resultou de um longo processo de evolução e que nenhuma forma de matéria teve origem divina.

O universo teve sua origem em si mesmo, nenhuma força externa. Isso significa que nada tem sentido, não existe uma razão para existência do mesmo, com efeito, toda forma de materialidade é ilusão.

No começo do século XX Einstein descobriu com a formulação da nova teoria da gravidade, o que veio denominar de relatividade geral, o que recusava aceitar a velha acepção aristotélica do mundo até mesmo da Física clássica.  A necessidade da superação do entendimento de ambas as Físicas.

Feuerbach um filósofo de renome que a partir do idealismo alemão, criou uma teoria interessante, o homem é sempre capaz de inventar algo, fora da realidade praxiológica e transformar o conceito dessa invenção como se fosse real e agir no mundo supostamente lógico, como se a invenção representasse a realidade da invenção, um mecanismo de alienação que não atinge apenas a metafísica.

Então a teoria da relatividade geral em Einstein que é a tentativa do entendimento do objeto, o que se refere a sua especificidade a manifestação total dele em todas as suas complexidades, o que muito bem refletiu Kant, o objeto, ou seja, o fenômeno estudado por ele contém nele mesmo a sua realidade total.

Qual a dificuldade em tudo isso, é que apesar do objeto ser objetivo na sua realidade, essa objetividade não tem significação para ele, a não ser para o sujeito conhecedor, teoria de Kant, naturalmente que todo conhecimento científico só pode ser desenvolvido pelo método indutivo e pelo caminho da observação a tendência ao empirismo lógico.

Com essa perspectiva o saber não significa exatamente o saber, porque queiramos ou não no mecanismo desenvolvido, nasce exatamente à questão da impossibilidade do conhecimento absoluto, tanto pode ser no campo da experiência empírica, Ciências da natureza, na subjetividade da mesma.

  Porque os paradigmas são resultados de influências de procedimentos culturais, como por outro lado, as Ciências do espírito na determinação dos paradigmas empíricos.  

Na teoria da relatividade de Einstein é necessária que ela seja mais relativa que a própria teoria, pela seguinte acepção lógica, a objetividade do objeto em si, não mostra ao sujeito o que ele é em si mesmo, pelo seguinte motivo, o mesmo não consegue enxergar com os olhos, mas com a lógica da estrutura da linguagem, linguística é ideologia.

O que significa a essa descrição, que o modo de entender do sujeito, é o resultado específico das complexidades relativas das estruturas mentais, e, todas as relatividades dessas complexidades de estruturas mentais além de históricas são absolutamente relativas pela a própria realidade da formação dos processos de sínteses que compõem a realidade mental de um sujeito em análise.

Então o que é relativo não é à apresentação do objeto ao sujeito em análise, por ser completo na natureza de sua formatação, mas não é apresentável nessa composição da sua realidade própria ao que se refere especificamente à teoria do conhecimento.

Como os processos de sínteses que formam as acepções das teorias do conhecimento não possibilitam a realidade obsoluta do objeto parece então que o objeto ou o fenômeno em conhecimento seja relativo, o que foi naturalmente um engano de Einstein.

Na verdade essa questão é essencialmente filosófica, isso porque é epistemológica e serve a teoria do conhecimento, o que significa tudo isso de certo modo, Einstein não tinha muito domínio exatamente no campo da Filosofia.

 Motivo pelo qual fez sua transferência da relatividade para natureza do campo da realidade empírica, ou seja, o objeto enquanto realidade de apresentação, como fato fenomenológico.

Por essa razão em reação não apenas a teoria de Aristóteles, ao perceber o que referido havia dito  tolice a respeito da imutabilidade da realidade física, sobretudo, também pelo fato de ter separado a realidade física em duas realidades, a da cosmologia terrena e espacial, especificamente celeste.

Diante das proposições aristotélicas e por outro lado, os erros históricos da própria Física, alguns no nascimento da Física clássica, especialmente a Física formulada por Newton.

 Diante desse histórico o que fez Einstein foi forçado criar novas equações, quando criou a teoria especial da relatividade, com objetivo de explicar a realidade da Física.

Na verdade outros Físicos entre eles Hubble, o desenvolvimento da teoria do universo em expansão, o que particularmente acho uma loucura, devido às leis exuberantes descobertas por Galileu.

 Todo objeto fora da sua área proporcional de gravidade ou dentro dela, tem a mesma velocidade independe do seu peso, Hubble não percebeu essa realidade da Física formulada por Galileu.

 Como a gravidade não é de certo modo espacial, mas refere se naturalmente a um determinado objeto solto no espaço, caso específico as realidades materiais espaciais, como essas realidades movimentam com a  mesma velocidade não seria empiricamente possível a expansão do universo, o que foi de certo modo uma falsa constatação de Hubble, o que levou por essa lógica também a outros erros.

 Outra  ideia importante epistemologicamente de um padre belga muito inteligente Georges Lemaitre, a teoria que o universo nasceu de uma enorme explosão isso há bilhões de anos, mas não soube explicar as verdadeiras causas dessa explosão.

 Posteriormente essa ideia foi assimilada por um astrofísico russo George Gamow que achou razoável a explicação encontrada pelo padre belga a respeito da teoria do big-bang.

 Sua explicação para grande explosão no interior da grande massa, reações nucleares muito fortes desenvolveram elementos químicos poderosíssimos entre eles as partículas de hidrogênio possibilitando o big-bang.

Então o que se acredita hoje efeitos quânticos conhecidos como elétrons magnéticos tenha causado um período inicial para formulação da grande explosão, período inicial da expansão do universo, mas  entra-se em contradição com a Física Galileu.

Então o período da inflação provocando o que se denomina de radiação da matéria composta por diversas formas de energia, porque toda forma de matéria contém energia e a continuidade da matéria pela sua mudança de estado deve-se a preservação da energia na perspectiva da explicação do fenômeno da explosão inicial a origem do universo.

Mas o grande desafio da Física para explicar a origem desses campos acumulativos de matéria e energia e mostrar se de fato eles existiram no momento em nasceu o universo da forma que está composto hoje.

Um grande erro da teoria do big-bang, é que na explicação inicial a teoria esta preocupada na explicação da nossa galáxia e não nos bilhões de outras ao infinito afora, isso significa que aconteceram bilhões e bilhões de explosões.

Entretanto, sempre restou a Física a grande explicação como surgiu e desenvolveu a realidade material a qual com o acúmulo de matéria e energia possibilitou as explosões nas formações dos diversos mundos contínuos.

Uma das teorias foi escrita por um teólogo e filósofo como também historiador e estudioso de Física e Biologia, hoje materialista e ateu professor Edjar Dias de Vasconcelos, tem um artigo interessante publicado encontra a disposição pela internet.

Qual a consistência da teoria antes da grande explosão, o infinito composto pelo vazio indeterminado, escuro e extremamente frio, sem formulação de matéria e energia e uma  temperatura super negativa.

 Formaram enormes conglomerados de gelo que ao longo da continuidade do tempo, por mecanismo químico criou as condições objetivas no universo inteiro para bilhões e bilhões de explosões formandos os bilhões e bilhões de universos contínuos.

 O que explica Edjar os universos contínuos surgiram sem um tempo histórico, porque o tempo sempre representara eternamente o seu instante e por outro lado, a verdadeira origem de tudo, sua substância primordial vem exatamente do nada.

 Motivo pelo qual não existe sentido para existência humana a comprovação absoluta da não existência de Deus, ler o artigo escrito por Edjar Dias de Vasconcelos, A origem do nada e como o mesmo possibilitou a origem de tudo. Edjar.

Edjar Dias de Vasconcelos.