A sociedade atual vive o advento do desenvolvimento tecnológico em que a era da micro e da macro tecnologia expande-se a passos largos e a robotização é uma realidade; porém, pouco acessível para grande parte da população.
Em todo processo da globalização e da disseminação das TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação) é visível e gritante o fosso que se forma entre os que tem e os que não tem acesso às tecnologias.
Ministrar a educação com base na realidade do aluno é uma primissa disseminada pelos "quatro cantos" da nova educação. Sendo assim, faz-se necessário uma revisão paradigmática dos novos encaminhamentos da sociedade. Será preciso que se reestruture a ordem dos conteúdos e se reaprenda nessa realidade os novos segmentos e a ordem nos conceitos entendidos como fundamentais para perpetuação das relações interpessoais nessa sociedade da velocidade e do imediatismo.
O jovem de hoje vive o momento das trasformações relâmpago, cercado de tecnologias. E a escola pública, está num tempo incompatível com o que esse jovem vive e precisa para acompanhar a evolução. Quando a escola acaba de montar seus laboratórios de informática os computadores já estão ultrapassados, os programas e as ferramentas disponíveis estão obsoletos, enquanto isso, a criança, quando não possui o computaodr em casa, paga R$ 3,00 em uma boa Lan House e, jogam, batem papo, editam imagens, baixam filmes e músicas, assistem a todo tipo de programa online e ainda realiza um monte de entradas e saídas de paginas de pesquisas e ensiclopédias virtuais que antecipam, por vezes, suas buscas por conhecimento que infelizmente é complicada pela ineficiência do oferecimento dessa ferramenta dentre dos espaços escolares.
A sala de aula em sua forma, perde o sentido, não desperta gosto nem vontade de aprender, é comum vermos alunos completamente distoante do clima escolar, desejosos de poder voltar para seus lares onde podem libertar seus anseios na busca por novas descobertas, com os seus videos games e not books, MP 16, PSP, i-pod?s, X-box, nintendo WII e nintendo DSi entre outras pérolas da tecnologia que além de instruir diverte, estimula vários setores do cérebro e conquista o interesse exigente dos nossos jovens que pertencem ao mundo dos games, com virtualidade cada vez mais real, com suas exibições em 3 dimensões, para a construção do seus conhecimentos sem a exigência da cópia, nem da leitura cansativa e massacrante de textos intermináveis que já não informam tanto, que já não desperta a gana pela busca do saber nem ao mais dedicado dos alunos.

Por esses e por vários motivos, precisamos rever conceitos educacionais, reverter paradigmas e analisar modelos que evidenciem uma renovação no setor, e, buscar outros que implementem com eficiência a introdução da criança no mundo do saber informatizado, no mundo do saber tecnologico de uma forma que haja analogia com o modelo social vigente.