A EDUCAÇÃO DO CAMPO E SUAS PEDAGOGIAS

TEREZACRISTINA DE SOUZA[1]

RESUMO

Este artigo tem como objetivo possibilitar um diálogo sobre a educação do campo e suas pedagogias. Tratando de forma clara de evidenciar como o campo tem organizado suas experiências pedagógicas a partir da luta social do MST. Desta forma buscar-se-á através da pesquisa bibliográfica elencar os elementos e princípios que sustentam as pedagogias da educação do campo e onde ela busca estes subsídios para construção de da práxis camponesa. Assim serão elementos norteadores deste diálogo os princípios da educação do campo, a concepção de educação do MST e suas lições de pedagogia, onde serão expostos cada um destes de forma distinta e compressiva.

.Palavras-chaves:Educação do campo. Pedagogias. Pilares.

Introdução

O presente trabalho tem como tema principal a Educação do campo e suas pedagogias. Busca por meio da pesquisa bibliográfica evidenciar os pilares que sustentam e subsidiam a práxis camponesa.  O diálogo a que nos propomos tratará  de abordar as relações sociais dos sujeitos na pedagogia da educação do campo.

Neste sentido colocam-se como eixos norteadores do diálogo extraídos da trajetória de lutas do MST, a saber, os seguintes pontos:

  • Concepção de educação do MST;
  • Pedagogias da educação do campo;
  • Lições da pedagogia

Ao abordar a temática da educação do campo e suas pedagogias temos que impreterivelmente temos que passar pelo caminho das relações sociais que permeam a prática educativa, e como as concepções se consolidam neste processo. Estabelecer pois o elo educativo entre a teoria e a prática  é trazer para o fórum das discussões  todos os elementos pedagógicos da luta social que constitui a vida do sujeito Sem terra, logo as pedagogias que os educa.

Neste sentido, para expressamos as pedagogias da educação do campo e suas lições, lançaremos mãos das teorias de autores como: Machado.I. F (2010), Caldart ( 2003), Freire (2000/1987), Lima ( 2001)e outros que possam contribuir com a discussão.

Desenvolvimento

 A educação do campo no dias atuais tem sido tema de estudos de vários cientistas da educação que procuram evidenciar através de suas pesquisas a melhor forma de desenvolvimento para o processo educativo dos sujeitos do campo. O campo do presente século está motivado pelos sujeitos que nele reside e pelas forças de suas lutas por dignidade.

Ao falarmos da educação do campo, não podemos deixar de fazer menção a um dos maiores movimentos sociais de nosso país que tem contribuído para o processo de consolidação da educação dos camponeses, a saber, o MST. A origem da educação do campo está dentro da própria gênesis do MST cujos dados são sistematizados por Caldart (2013).

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, foi criado formalmente noPrimeiro Encontro Nacional de Trabalhadores Sem Terra, que aconteceu de 21 a 24 dejaneiro de 1984, em Cascavel, no estado do Paraná. Hoje o MST está organizado em 22estados, e segue com os mesmos objetivos definidos neste Encontro de 1984, e ratificadosno I Congresso Nacional realizado em Curitiba, no ano de 1985, também no Paraná: lutarpela terra, pela Reforma Agrária e pela construção de uma sociedade mais justa, semexplorados nem exploradores. Desde a sua criação o MST incluiu em sua agenda política aluta por escola, e a discussão sobre que escola deveria fazer parte da vida da família Sem Terra.Caldart (2003, p. 51),

A autora assevera que educação do campo precisa ser firmada em nosso país como política pública o que inclui um processo de lutas, de construção de identidade e de relações sociais entre os Sem Terra enquanto sujeitos históricos. Este diálogo sobre a educação do campo acaba por nos levar a três grande tensões que  presentes  na luta social dos povos do campo. Estas tensões ao que se percebe é que dão forma a concepção de educação do MST, vejamos :

 

1º Tensão-O campo no Brasil está em movimento. Há tensões, lutas sociais, organizações emovimentos de trabalhadores e trabalhadoras da terra que estão mudando o jeito dasociedade olhar para o campo e seus sujeitos.Caldart (2003, p. 60),

 

 

Se o campo esta em constante movimento é importante que se saiba quais os elementos que proporcionam este movimentar, uma vez que cada elemento faz parte do processo que constitui a educação do campo. Isto implica conhecer a forma que o (M)-movimento esta organizado e como a sociedade olha para os sujeitos deste mover. Nos dias atuais, ao que se percebe como enfatiza autora, este olhar de fora para dentro, ou seja, da sociedade para a luta social do MST tem mudado de forma significativa. Os povos do campo são vistos agora como parte de uma identidade formada a partir da luta social. Esta tensão da organização  e da luta social acaba por se formar em um grande pilar que impulsiona o diálogo da educação do campo, pois  possibilita que a sociedade veja a luta dos Sem Terra não apenas em torno da questão da terra, mas embutida aos elementos necessários a vivencia digna no campo.

 

 

2º Tensão-A Educação Básica do Campo está sendo produzida neste movimento, nesta dinâmicasocial, que é também um movimento sociocultural de humanização das pessoas que deleparticipam.Caldart (2003, p. 60)

 

 

 Esta segunda tensão coloca em mais uma discussão importante, pois a educação do campo é produzida no movimento da luta social. Desta forma pode-se dizer que existe na luta dos Sem Terra um movimento de idéias e valores. Estes são favoráveis a dinâmica que consolida o processo de formação.

 O ponto chave desta tensão e a educação como parte do processo de humanização dos sujeitos. Os envolvidos na educação do campo não são passivos neste fazer pedagógico, pelo contrário estão no movimento e em movimento, inseridos na própria dinâmica da luta social que esta lastreada pelos elementos pedagógicos.

Desta forma ao passo que lutam pela terra vão construindo um processo cognitivo do qual são protagonistas. Este é, pois um processo político e cultural que onde as pessoas participam como sujeitos históricos, constroem valores na prática diária, forjados na própria vivencia e na interação com as pessoas.  A media que as pessoas vão participando deste processo de lutas e construindo valores, também vão se humanizando e construído uma nova forma de viver em sociedade.

Assim pode-se dizer que o processo de humanização é eficaz porque é conduzido pelos próprios Sem Terra na organização, na luta e no movimento.

 

3º Tensão-Existe uma nova prática de Escola que está sendo gestada neste movimento. Nossasensibilidade de educadores já nos permitiu perceber que existe algo diferente e quepode ser uma alternativa em nosso horizonte de trabalhador da educação, de ser humano.Precisamos aprender a potencializar os elementos presentes nas diversas experiências, etransformá-los em um movimento consciente de construção das escolas do campo comoescolas que ajudem neste processo mais amplo de humanização, e de reafirmação dospovos do campo como sujeitos de seu próprio destino, de sua própria história.

 

 

A terceira tensão evidencia através do movimento dinâmico da luta social uma nova prática. A vida é colocada como ponto essencial das pautas políticas, assim os elementos necessários à vida estão presentes na nova forma de se organizar, seja na família ou na comunidade. Esta dinâmica forja a partir de valores e do próprio antagonismo pedagógico enfrentado pelos Sem Terra uma nova escola.

Não falamos aqui de estrutura e de tecnologia, embora estes sejam elementos fundamentais, mas falamos de escola como pratica social. Escola que compre a função social de possibilitar o exercício da cidadania.  Escola que vê na diversidade existente um ponto de partida para construção cognitiva. Esta escola que esta prática se contrapõe a visão de escola rural conforme descreveMachado, I. F (2010, p. 145):

 

A concepção do campo como sendo apenas um espaço de produçãoagrícola e a falta de políticas públicas para esse espaço social propiciaram aperpetuação, ao longo dos tempos, do quadro de precariedade das escolase a marginalização da educação do campo, que geralmente é associada àfalta de qualidade e a um “saber menor”, menos exigente e rigoroso. Umtipo de educação “suficiente”, nessa concepção, para atender os “matutos”,cujo meio social lhes cobra pouco mais que o domínio das primeiras letras,mesmo que, hoje, a tecnologia já se faça presente no campo e que a interfacecampo-cidade seja uma realidade.

 

 

Assim a escola é resultado de uma pratica social movida pelos próprios sujeitos. Esta prática inclui o pleno exercício da cidadania e a construção cognitiva eficaz.

As tensões presentes neste diálogo dão, por conseguinte forma à concepção de educação do campo do MST, e evidenciam não só as necessidades desta, como a sua própria pedagogia. A luta social do MST produz as pedagogias da educação do campo.

Segundo Caldart (2003) a trajetória de lutas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra leva o novo homem e a nova mulher a ocupar não somente a terra, mas também a escola como espaço de humanização. Ao ocupar a escola como espaço favorável à humanização os Sem Terra trazem para esta os elementos que constitui e dá vida a educação do campo. Assim a escola é ocupação da pela e na da luta social autora demonstra em pelo menos três sentidos que assim se dispõe:

 

1. As famílias sem-terra mobilizaram-se (e mobilizam-se) pelo direito à escola e pela possibilidade de uma escola que fizesse diferença ou tivesse realmente sentido em sua vida presente e futura (preocupação com os filhos). As primeiras a se mobilizar, lá no início da década de 80, foram as mães e professoras, depois os pais e algumas lideranças do Movimento; aos poucos as crianças vão tomando também lugar, e algumas vezes à frente, nas ações necessárias para garantir sua própria escola, seja nos assentamentos já conquistados, seja ainda nos acampamentos. Assim nasceu o trabalho com educação escolar no MST.

2. O MST, como organização social de massas, decidiu, pressionado pela mobilização das famílias e das professoras, tomar para si ou assumir a tarefa de organizar e articular pordentro de sua organicidade esta mobilização, produzir uma proposta pedagógicaespecífica para as escolas conquistadas, e formar educadoras e educadores capazes de trabalhar nesta perspectiva. A criação de um Setor de Educação dentro do MST formaliza o momento em que esta tarefa foi intencionalmente assumida. Isto aconteceu em 1987. E a partir de sua atuação o próprio conceito de escola aos poucos vai sendo ampliado, tanto em abrangência como em significados. Começamos lutando pelas escolas de 1ª a 4ª série. Hoje a luta e a reflexão pedagógica do MST se estende da educação infantil à Universidade, passando pelo desafio fundamental de alfabetização dos jovens e adultos de acampamentos e assentamentos, e combinando processos de escolarização e de formação da militância e da base social Sem Terra.

3. Podemos afirmar hoje que o MST incorporou a escola em sua dinâmica, e isto em dois sentidos combinados: a escola passou a fazer parte do cotidiano e das preocupações das famílias Sem Terra, com maior ou menor intensidade, com significados diversos dependendo da própria trajetória de cada grupo, mas inegavelmente já consolidada como sua marca cultural: acampamento e assentamento dos sem-terra do MST têm que ter escola e, de preferência, que não seja uma escola qualquer; e a escola passou a ser vista como uma questão também política, quer dizer, como parte da estratégia de luta pela Reforma Agrária, vinculada às preocupações gerais do Movimento com a formação de seus sujeitos. CALDART ( 2003, p.63)

 

Ao passo que os Sem Terra ocupam a escola, espaços são criados pra a consolidação das pedagogias da educação campo.  É, pois possível afirmar que a educação do campo não se firma apenas a partir de uma pedagogia, mas várias pedagogias a servem de pilar. deste modo destacamos:

A Pedagogia da História:é aquela que cuidade levar tanto para luta comopara interior da escola a memória coletiva dos sujeitos Sem Terra. Um povo sem história nunca será uma nação. Assim através da pedagogia da história a educação do campo busca fazer um resgate de toda simbologia da luta no campo, evidenciando seus símbolos, suas perdas, suas conquistas, seus mártires. Este resgate coloca a educação do campo em pleno exercício da pedagogia da História. “A escola é um lugar muito próprio para recuperar e trabalhar com os tesouros do passado. Celebrar, construir e transmitir, especialmente às novas gerações, a memória coletiva...” Caldart (2003,p.71)

 

A Pedagogia da Luta Social: Como já foi citado anteriormente, esta pedagogia se dá no momento em que os Sem Terra compreendem que não ocupam somente a terra, mas que precisam ocupar a escola como espaço de enraizamento de valores da própria luta. Nesta pedagogia a escola é vista como espaço de fortalecimento político e social, cuja a dinâmica esta lastreada  pela pauta luta social que agora não gira apenas AM torno da questão da terra, mas de projeto de vida e de educação.

A Pedagogia da Terra:Esta pedagogiatrata da relação dos Sem Terra com Gaia, nossa mãe terra. É dela que se tira o sustento para toda espécie de vida. É, pois preciso criar uma relação íntima com a Terra, nesta pedagogia o Sem terra é visto como parte da Terra ligado a ela. Assim se enfatiza aqui todas as formas de bem tratá-la e respeitá-la como mãe e gestora da vida. É preciso que escola seja espaço desta relação e a possibilite  de forma a sensibilizar os Sem Terra de que a Terra é parte de cada pessoa assim côo cada ser humano é parte dela. “Mas a escola não fará isto apenas com palavras, e sim comações, com vivências, com relações humanas, temperadas por um processopermanente de reflexão sobre a prática do coletivo, de cada pessoa.”Caldart (2003,p.71)

A pedagogia do trabalho: Educar pelo trabalho é uma forte expressão na pedagogia da educação do campo, inspirada nas teorias do educado russo Pistrk, esta pedagogia prima por escola cuja organização tem como elemento chave o trabalho como elo educativo.

Conforme assevera Caldart (2000, p. 8) a maior contribuição de Pistrak foi possibilitar o entendimento  que:

 

 

[...] para transformar a escola, e para colocá-la a serviço da transformação social, não basta alterar os conteúdos nela ensinado. É preciso mudar o jeito da escola, suas práticas e sua estrutura de organização e funcionamento, tornando-a coerente com os novos objetivos de formação dos cidadãos, capazes de participar ativamente do processo de construção da nova sociedade.

 

 

A Pedagogia da Alternância: Esta pedagogia está presente na educação do campo como forma de combater a evasão escola e respeito a dinâmica dos povos do campo. Ela esta organizada de forma a possibilitar organizações especificas entre o  tempo escola e o tempo com família. “A Pedagogia  da Alternância parte do princípio de que a aquisição de conhecimentos não  e reduz ao aprendizado da leitura e da escrita. LIMA( 2001, p.116-117)

Pode-se dizer que as pedagogias da educação do campo dão uma característica própria para organização da escola do campo. Subsidia a pratica educativa a partir dos valores construídos a partir a da própria luta social dos sem Terra. Desta forma esta ao longo da caminha cognitiva e de lutas políticas a educação do campo foi construindo algumas lições de pedagogia. Pois segundo Caldart (1997, p.45).

 

Uma educação que se alimente da UTOPIA... De nada adianta, para nossos objetivos maiores de transformação social, lutar pó r escolas e construir uma nova pedagogia, se isso não for inscrito num projeto de futuro e não ajudar a construir, nas novas gerações, a utopia e a convicção na possibilidade de mudanças.

 

As Lições forjadas na prática dos Sem Terra, desde o engajamento na luta por terra até a ocupação da escola como espaço de humanização, alimentam a escola e fortalece os sujeitos.

Caldart (2003) sistematiza esta lições de pedagogia e  assim as dispõe:

 

 

  1. A escola não move o campo, mas o campo não se move sem a escola;
  2. B- Quem faz a escola do campo são os povos do campo, organizados e em movimento;
  3. C- As lutas sociais dos povos do campo estão produzindo a cultura do direito à escola no campo.
  4. D- Quanto mais amplos são os objetivos de uma organização maior é a valorização da escola pelos seus sujeitos
  5.  E- A escola ajuda a formar lutadores do povo quando trabalha com dois elementos básicos: raiz e projeto.
  6. F- A escola do campo precisa ser ocupada pela pedagogia do movimento que forma os sujeitos sociais do campo;
  7. As relações sociais são a base do ambiente educativo de uma escola. São elas que põem em movimento as pedagogias;
  8. Sem um coletivo de educadores não se garante o ambiente educativo.

 

 

É importante o diálogo que se trava em torno desta lições sistematizadas por Caldart ( 2003), pois a ocupação da escola pelos Sem terra, coloca  esta como espaço humanizador onde estas lições se transformam em matrizes pedagógicas forjadas nas dinâmicas da pedagogia da educação do campo com a luta social do Sem Terra.  Desta forma o que se espera é que escola se utilize das lições de pedagogia já produzidas e coloque-as como referenciais para sua organização.

O desafio agora uma vez que a lições são extraídas e postas como matrizes pedagógicas em um projeto mais amplo que vai alem da escola e transforma a comunidade em um cenário de aprendizagem. Este cenário de aprendizagem, tal qual a luta social é conduzido pelos Sem Terra co o sujeitos históricos.

Cada lição de pedagogia tem um caráter especial na vida dos sem Terra e isto faz da educação do campo algo muito mais complexo que aparenta ser. Pois as lições são extraídas do exercício das Pedagogias da educação do campo que são frutos da luta social dos trabalhadores e das Trabalhadoras Sem Terra.

 

Conclusão

 

Mediante o diálogo que se travou durante o desenvolvimento deste trabalho pode-se confirmar a linha de luta que tem formado a educação do campo em nosso país. A saber, uma das maiores lutas sociais já desenvolvidas em território nacional.  A educação do campo através de seus atores sociais tem ocupado espaços e avançando na perspectiva de se firmar cada vez mais como uma política publica no Brasil.

O que se conclui é que ao passo os Sem Terra vão lutando pela terra vão ocupando também a escola. A luta é formada por tensões sociais das quais se desenvolve a concepção de educação do campo e, por conseguinte suas pedagogias. Cada pedagogia desenvolvida na educação do campo evidencia  grandes lições pedagógicas  que brotam da forma côo os Sem Terra transformam a escola em espaço de humanização e vivencias de valores.

Deste modo pode-se afirmar que as lições de pedagogia acabam por se tornarem matrizes pedagógicas que favorecem a organização das escolas camponesas e as vivencias comunitárias, uma vez que na educação do campo as pedagogias não se restringem as dinâmicas escolares e sim ao movimento cognitivo que é a própria luta social. O importante aqui é entender que a pedagogia da educação do campo gira m torno da relação do sujeito Sem Terra com a Luta, com terra, com as pessoas e com movimento.

Assim a interação entre as pessoas, ao mesmo tempo em que produzem conhecimento produzem lições de pedagogia, pois traz para o cenário da aprendizagem toda a cultura e todo o conhecimento acumulado, como também os reconstroem  dando significado para vida a partir da luta.

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REFERÊNCIAS

CALDART, Roseli Salete . Educação em Movimento: Formação de educadores e e ducadoras no  MST. Petrópolis,RJ: Vozes, 1997

---------------  Pedagogia do Movimento Sem Terra. Petrópolis. Editora Vozes, 2000.

--------------  Educação em Movimento: Formação de educadores e educadoras no MST . Petrópolis,RJ: Vozes, 1997.

-------------  O lugar da escola na Pedagogia do MST. Fundação CECIERJ  (biblioteca). Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0070.html Acesso em: 15 de março de 2015.

------------- Movimento Sem Terra: Lições de Pedagogia . Currículo sem Fronteiras. v.3, n.1, p.50-59, jan./jun.2003. Disponível em: <www.curriculosemfronteiras.org/vol3iss1articles/roseli1.pdf> . Acesso em: 16 de março  de 2015.

FREIRE, Paulo.  Pedagogia da Indignação. São Paulo: UNESP, 2000, p.53.

-------------- Pedagogia do Oprimido . 28 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. (Col. O Mundo,  Hoje). V. 21. p.184.

LIMA, Márcia Helena de.  Educação e Reforma Agrária: (re)configurações entre a cidade e o  campo. Uberlândia. Dissertação (Mestrado em Geografia). U niv. Federal de Uberlândia, 2001.

MACHADO, I. F. Educação do campo e diversidade. Perspectiva, Florianópolis, v. 28, n. 1, 141-156, jan./jun. 2010 http://www.perspectiva.ufsc.br

PISTRAK. M. M. Fundamentos da escola do trabalho. São Paulo: Expressão Popular, 2002.

STEDILE, J. P. e FERNANDES, B. M. Brava gente: a trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil, São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1999.

 

[1]Tereza Cristina de Souza. Licenciada em Pedagogia pela UNITAS- Tangará da Serra. Pós-Graduada em Psicopedagogia pelo Instituto Tangaraense de Educação e Cultura. Atua a 10 anos no magistério das séries iniciais e ensino médio das redes Estadual e Municipal.