Edivania Marques da Silva, Suzana Bispo do Nascimento&Tatiana Gabriel da Silva Noya Menezes[1]

Prof.ª Dra. Jedida Melo&Prof.ª Dra. Edlucia Turiano[2]

Introdução

O ensino a distância no Brasil vem evoluindo consideravelmente nos últimos tempos. Com o avanço da tecnologia, a demanda por cursos EAD vem aumentando e mostra-se como grande tendência para a educação nos próximos anos. Além de se configurar como uma grande oportunidade de negócios.

Desenvolvimento

            No Brasil, iniciativas como a criação da Universidade Aberta (UAB) são tidas como exemplos que mostram o interesse governamental em constituir a EAD como uma modalidade de educação capaz de democratizar o acesso ao ensino superior. Pois a preocupação vem de quem não pôde ter acesso a educação presencial, dando a oportunidade de ter uma formação.

            A partir da Lei n. 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação para todos os níveis de ensino (LDB), o ensino a distância, conforme dispõe o parágrafo 4º, do inciso IV, do artigo 32, passa a ser definido como uma modalidade utilizada para “complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais”; e segundo o inciso 2, do artigo 87, cada município deve ser responsável por “prover cursos presenciais ou a distância aos jovens e adultos insuficientemente escolarizados.”

Desenvolvimento

            Para que o professor de EAD tenha um bom desempenho, faz-se necessário a existência de materiais didáticos de qualidade. Porém cabe ao aluno, a responsabilidade sobre sua formação, sendo disciplinado em cumprir a carga horária, e estudar os tópicos passados pelo professor, bem como a realização de atividades e fóruns.

            O aluno que estuda em EAD, prova sua independência e autonomia, tornando-se um profissional competente. Sendo essa modalidade direcionada para alunos na idade adulta. Levando em consideração as diferenças sociais e culturais de cada um, os alunos devem ser capazes de interferir positivamente na sociedade. Diante disso, pode-se presenciar o grande número de desistentes nesse formato de curso. Apesar de ter um custo menor, e de ser oferecido por meios tecnológicos, tanto as aulas, quanto alguns materiais didáticos.

            A criação do ensino a distância surgiu para saldar a dívida que o Estado tem com a sociedade, porém mostra-se deficitário não só pela falta de profissionais qualificados e alunos acomodados, mas principalmente por investimentos em projetos desconexos com a realidade social, econômica e na deficiência tecnológica do país.

            Seu crescimento baseia-se na falta de tempo que muitos educandos têm para se deslocar as unidades de ensino, no valor monetário que costuma ser mais barato e ao cansaço depois de muitas horas de trabalho.

Conclusão

            Contudo este tipo de modalidade deve continuar sendo discutido, debatida e reavaliada no contexto da sociedade. Pois para haver êxito é necessário que os educandos, nela inseridos, tenham uma boa base em sua educação básica, tanto no campo linguístico, como de um conhecimento prévio de mundo, já que o desenvolvimento de suas habilidades, estarão sendo avaliados a distância.

Referência

MUGNOL, MÁRCIO. A Educação a distância: conceitos e fundamentos. Rev. Diálogo Educ,

Curitiba, v.9, n.27,p.335 – 349, maio/agosto 2009

[1] Mestrandas em Ciências da Educação – FICS

[2] Doutoras em Educação – FICS e UEP