O Sr Jihad Azour, Diretor do Departamento do Oriente Médio, Norte da África e Ásia Central do Fundo Monetário Internacional informou que a economia marroquina é "uma das economias mais dinâmicas, necessitando se adaptar às restrições, face às oportunidades" e desafios associadas à pandemia de Corona crise, anotando que o Reino constitui "um dos países  mais na frente em termos  da vacinação", constituindo um dos fatores essenciais para alcançar a estabilidade e a segurança a nível global.

Segundo os jornais sobre as últimas perspectivas econômicas regionais consideradas pelo Fundo Monetário Internacional, sr Azour tem dito, domingo passado, que o Marrocos enfrentou, no ano passado, “duas crises: a crise da Covid-19 e a seca, afetando a economia marroquina e causando um forte desaceleração econômica, comparada com os anos anteriores. ”E acrescentando:“ Este ano, graças às medidas tomadas pelo governo no ano passado, tratando das medidas sanitárias, fiscais e monetárias, para que o Marrocos consegua retornar à trajetória do crescimento ”.

O Diretor do Departamento do Oriente Médio, Norte da África e Ásia Central do Fundo Monetário Internacional enfatiza ao dizer que " no nível de produção ou nos níveis social e bancário, uma série de inovações vão contribuir para melhorar a proteção social, bem como o apoio governamental para mais de 5 milhões de famílias por meio de aplicativos bancários. ” aumentando o nível da vacinação, contra este fator  "crítico", da recuperação a nível Internacional, cujo apoio de Marrocos  " sendo um dos países mais avançados" nesta luta.

A este respeito, o Sr Azour afirmou: " que o Marrocos é um país africano mais avançado, tanto na região do Médio Oriente como no Norte da África, fora dos países produtores de petróleo do Golfo." Acrescentando ainda que: “Todas estas medidas permitem que o Marrocos impulsione o seu crescimento este ano, posicionado num melhor caminho rumo ao futuro,  lançando o crescimento junto com uma economia mais integrada e economicamente forte”.

Segundo o Sr Azour, o Marrocos leva em consideração duas lições desta crise: a primeira é relacionada com a importância do aspecto social, uma vez que o governo tem lançado uma grande oficina para reformar o sistema de proteção social e montando uma série de mecanismos de proteção para os grupos mais vulneráveis. Conforme os dados do FMI, as medidas de política monetária do banco central e da taxa de câmbio mantêm esta estabilidade,  permitindo que o Marrocos, uma vez retirado da linha de prevenção e liquidez do Fundo, entrando no mercado de forma muito positiva, cujo grande apoio dos investidores aumentam também o seu nível de reservas.

Perante uma pergunta sobre as perspectivas de uma parceria com o Marrocos, Sr Azour tratou de uma “parceria histórica”, esclarecendo: “ acompanhando o ritmo de todas as reformas empreendidas por Marrocos nos últimos dez anos. percebe-se “anotando o trabalho do Marrocos, tanto nas questões de reforma, bem como na forma de programas, de assistência técnica e programas governamentais”. Neste contexto,  indicando que as reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, previstas no Marrocos no próximo ano, "constituindo uma oportunidade para a economia e a sociedade marroquina demonstrar sua capacidade de resiliência e crescimento."

No último relatório semestral sobre as perspectivas econômicas mundiais divulgado nesta semana, o Fundo Monetário Internacional previu que a economia marroquina crescerá 4,5 por cento em 2021 e 3,9 por cento em 2022. No nível regional, espera-se que um recorde do Crescimento do PIB Imobiliário na região do Oriente Médio e Norte da África,  aumentar de 4,0 por cento em 2021; constituindo uma melhora de 0,9 ponto percentual em relação a outubro do ano passado.

O Fundo Monetário Internacional considera nas suas projeções regionais, que a situação longe de ser controlada, de um ano a outro a pandemia "Corona", alastra, deixando o caminho da recuperação econômica 2021  "longo e diferente de país para país". O relatório do Fundo concluiu que “as perspectivas vão variar muito de acordo com o tempo da pandemia, apesar da eficácia das campanhas de vacinação e das vulnerabilidades, cujo impacto crítico do setor do turismo, principal renda do país, necessitando de apoio e das intervenções governamentais"

Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador universitário, Marrocos