A DIFÍCIL ATITUDE DA ESPERA (parte 2)                                                                                     

Nesta nossa segunda aula sobre este tema, estaremos mostrando que pelo fato de nós como cristãos sermos considerados como peregrinos sobre esta terra, o mundo não nos aceita: “PORQUE SOMOS ESTRANHOS DIANTE DE TI E PEREGRINOS COMO TODOS OS NOSSOS PAIS; COMO A SOMBRA SÃO OS NOSSOS DIAS SOBRE A TERRA, E NÃO TEMOS PERMANÊNCIA” (1 Crônicas 29:15). Veja agora que o apóstolo Pedro se utilizou desta passagem para escrever uma de suas cartas: “AMADOS, EXORTO-VOS, COMO PEREGRINOS E FORASTEIROS QUE SOIS, A VOS ABSTERDES DAS PAIXÕES CARNAIS, QUE FAZEM GUERRA CONTRA A ALMA” (1 Pedro 2:11).

Muito embora nós tenhamos uma nacionalidade, uma cidadania e um endereço fixo; no entanto, tudo isto não significa dizer que pertençamos a este mundo: “ELES NÃO SÃO DO MUNDO, COMO TAMBÉM EU NÃO SOU” (João 17:16). Portanto por mais difícil que possa parecer, nós sofremos neste mundo - não somente em razão do pecado original - porque não nos encaixamos ao seu estilo de vida. E quando eu falo “mundo”, não estou me referindo ao Planeta Terra, e sim ao sistema das trevas cuja sociedade está envolvida e mergulhada: “SABEMOS QUE SOMOS DE DEUS E QUE O MUNDO INTEIRO JAZ NO MALIGNO” (1 João 5:19).

Na verdade, o tempo de espera é uma das ferramentas mais poderosas da graça de Deus sobre a nossa vida. Porque mesmo em meio ao sofrimento, nós sentimos essa graça nos consolando, nos sustentando e nos fortalecendo: “ENTÃO, ELE ME DISSE: A MINHA GRAÇA TE BASTA, PORQUE O PODER SE APERFEIÇOA NA FRAQUEZA. DE BOA VONTADE, POIS, MAIS ME GLORIAREI NAS FRAQUEZAS, PARA QUE SOBRE MIM REPOUSE O PODER DE CRISTO” (2 Coríntios 12:9). À medida que a provação continua e se desenvolve, a manifestação da graça em forma de paz e de conforto sobre a nossa vida deverá durar o tempo que for necessário: “SEJAM DE FERRO E DE BRONZE OS TEUS FERROLHOS, E, COMO OS TEUS DIAS, DURARÁ A TUA PAZ” (Deuteronômio 33:25).

Para concluir esta nossa segunda aula, é importante, ainda, ressaltar que quando Deus disse para Paulo que a sua graça lhe seria suficiente para aqueles momentos de imensa tribulação é porque ela lhe daria forças suficientes para que soubesse esperar. Noutras palavras, Ele estava mostrando ao seu apóstolo que esta espera também é uma dádiva que o céu nos concede. Até amanhã na nossa terceira aula. Que Deus te abençoe hoje e sempre!

Por: Uilson Barbosa – Pastor e Prof. de Teologia (há 37 anos)