À Deus ou ao Diabo?

Desde que o mundo é mundo, esbarramo-nos com “bem ou mal fazeres” de entidades tidas como sobrenaturais. É inerente ao homem creditar à divindade os fenômenos que ele mesmo não consegue explicar ou entender. Os raios em meio às tempestades eram comumente atribuídas, na Antiga Grécia, à Zeus; as Guerras eram lideradas por Diana, e até os gracejos ébrios, quando em excesso, poderiam ser algum devaneio de Bacco.

E assim, desde os primórdios, o ser é compelido, talvez instintivamente, a acreditar em algo que está acima de sua compreensão; talvez porque haja mesmo alguma coisa, ou talvez por sentir-se combalido a acreditar nas coisas extraordinárias que é capaz de criar (ou destruir). Quando esbarrou-se nessa premissa, resolveu esmiuçar suas origens.

Não é possível, e atrever-se a fazê-lo não seria mais do que mera pretensão, saber de que maneira tal processo se deu. Digo que não é possível, porque quando alguém atribui a construção das pirâmides à conselhos de seres alienígenas, esqueceu-se de explicar a mesma construção, em igual proporção, das pirâmides encontradas na Mesoamérica, principalmente no atual México e suas adjacências.