A DESCRIÇÂO DE UM RIO ARREDIO EM SUA FORMAÇÂO

                                                                AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

A Chuva Cai e forma uma vala de água escorrendo em algum corredor.

Por onde fica ou onde vai, a flor do expressivo amor,

Pelos destinos constantes por onde quer que cada rumo insistente for.

Desce estas águas pelos sentidos arredios querendo a tudo sobrepor,

Levando as folhas secas que caem das tribuladas arvores,

Dos pisos escorregadios que deslizam equilíbrios sobre algumas mármores,

Deixando de presente um indício de um recente e repente rio como escorregador.

Pra cada coração há a hora certa da sua outra parte a se juntar formando um só condutor.

Seguidor por um infindável corredor,

Pelas águas que descem por um córrego escorredor,

Por alguém que pra dentro entra ou pra fora sai,

Na dúvida pra quem fica ou pra quem vai.

                                                  Como provador.

Pela desenvoltura de uma caminhada sobre o seu andor,

Por uma nova estrada que segue pra qual lado for.

Empoçadas as represas restantes e agrupados das águas,

Que atravessam a cada vida das alegrias ou das tristezas seja por sua estampada cor.

Seja pelo seu escolhido ou predestinado provedor.

Formando uma ou mais poça pelo formato de uma espontânea louça,

                                                                                Que expõe ternura em todo amor.

Á qualquer preço por não se haver algum preço pelo valor que for,

No tempo corrente aos esbarrões que resvalam sobre as porções de algum calor.

A qualquer desenvoltura de quem percorre ou corre por um caminho perseguidor,

Pelo tempo itinerante que não fica pra trás como fator marcante perquiridor.

Numa orientação a concepção da formação da chuva,

Nos virtuais desvios ou deslizes pra se formar uma curva,

Pela imensidão dos espaços a sombras turvas,

Que seguem os seus artifícios a deixar o chão extremamente limpo,

Por tarefa desta natureza que pelas forças das aguas das chuvas

                                         Leva tudo a sua frente como um pelejante garimpo.

                                                                                            Como complementador.

Propostas daqueles pretendentes que desejam uma companheira

as suas inquietações de acasalamentos com aquela que servir ao seu valor.

E a chuva que cai destruindo ou construindo casais pela formação de um novo amor,

Por tudo que se fica ou por tudo aquilo que se vai como favor.

                                        Perfumes carinhosos exemplificam exuberância de cada ardor. 

Na formação latente de uma vala como corredor,

A cada romance que se inicia pelo pular ou cortar um rio,

Rio das direções de quem leva a amada um buquê de flor,

Pelas buscas de uma companhia como personagem do amor.

                                                                Com todo o seu fervor.