A crise das razões lógicas.

Certa compreensão a respeito de Einstein e suas interrogações acadêmicas, como físico, provocando uma exuberante interrogação filosófica ao entendimento da crise da razão clássica.

Se a mesma teria ou não possibilidade de sobreviver em plena contemporaneidade, trabalho refletido por diversos filósofos, em tempos históricos diferentes, na compreensão, se a razão atendia ou não as suas formulações aspectos mais ideológicos que científicos.

Quais seriam, com efeito, os verdadeiros desejos da razão, nesse caso particularmente, uma razão científica, refere se ao mundo desde o surgimento da filosofia iluminista e particularmente da física clássica.

A razão teria ou não hegemonia para solucionar os problemas do mundo, pergunta que antecede a formulação de Augusto Comte ao que se referem particularmente há séculos anteriores.

O mundo cumpre se naturalmente seus paradigmas dentro dos padrões culturais de cada época da história, isso significa naturalmente que a crise da razão científica,  estava em maturação antes do aparecimento da teoria da relatividade de Einstein,  no século XX.

A teoria da relatividade subverteu as formas clássicas de analisar filosoficamente os fenômenos, suas fórmulas como aquelas relativas ao tempo e ao espaço.

 O mundo se entende apenas pela relativização do tempo, tudo é  reflexo do momento, e o momento muda a cada tempo histórico, essa lógica é fundamental ao seu entendimento.

A relatividade não é apenas uma leia da física, muito mais que esse entendimento, o que se pode descrever de um fenômeno pelo método indutivo, a parcialidade dele, não em função do mesmo ser relativo.

 Dessa forma se explica, porque o fenômeno, pode se reduzir na sua manifestação a natureza como no campo epistemológico ele é absolutamente completo, mas a metodologia que exige fragmentos da cultura lhe transforma em relatividade. Esse princípio Einstein não tinha entendido o que caracteriza uma epistemologia pós-contemporânea.  

No entanto, Einstein apesar de crítico, parece manter sua crença epistemológica na ciência clássica, quando o mesmo afirma de forma até ingênua, que sempre acreditou em um mundo a sua própria natureza.

 Movimentado por leis básicas as quais poderiam ser entendidas numa perspectiva especulativa para uma epistemologia que aquele momento desejava se afirmar como contemporânea.  

No entanto de forma até um pouco contraditória, tem dificuldades em aceitar do ponto de vista da compreensão da análise de qualquer fato ou da natureza do mesmo, uma etimologia estabelecida à maneira de Descartes.

 Até mesmo uma visão idealista platônica, o que nunca foi da natureza do seu pensamento, se de certo modo combatia a metafísica, por outro lado, ideologicamente referia se ao conceito de Deus, a maneira de Spinoza, encontrando naturalidade as profecias do mistério.

Deseja afirmar que o mistério era específico da   religiosidade cósmica, o que era menos  compreensível ao  mundo, refletia Einstein que o mesmo seja incompreensível, que a verdade ultima seria apreendida apenas por metodologias intuitivas.

 O que de certo modo comungo em parte, não na generosidade do entendimento.  Existe um grande mistério a ser desvendado na sua origem que não vem da física, motivo da não funcionalidade empírica. Explico essa formulação na teoria da incausabilidade.  

Einstein tenta colocar a física clássica em seu limite crítico, ele tem dificuldades em aceitar argumentos da física ondulatória, a compreensão do um mundo, como efeito de análises, a veracidade do entendimento epistemológico, apenas como um conceito de  probabilidades, a verdade é apenas uma hipótese de  efeito provável.

Nessa lógica acrescentava Einstein, que não podia  invocar nenhum argumento lógico para defender suas  convicções, a não ser sua vontade intuitiva,como desejo da realização da verdade formulada nas diversidades culturais.

 O que deve ser compreendido na dinâmica dos processos de sínteses, como mediações para as devidas intuições.  Então o mundo é exatamente esse segredo hipotético não compreendido totalmente pela mediação empírica.

Sua ideologia epistemológica na indecisão a passagem da ciência clássica, e os mistérios não adequados a uma nova ciência, cujo caminho foi sempre da mais absoluta relatividade, como se essa metodologia fosse do próprio fenômeno, o mundo seria exatamente essa fascinante discrepância.

Contudo, o que é mais importante reconhecer a capacidade humana de falar, calcular e imaginar, sonhar até mesmo com as possibilidades do absurdo, isso porque o mundo não se faz pelo caminho da normalidade.

 Conteúdos e linguagem numa relatividade simbólica que não perde a relação com a realidade experimental, mesmo que seja desproporcional.

 Não obstante, ainda não temos uma epistemologia rigorosa do significado representativo, o mundo desenvolve dessa forma constroi o conhecimento, na utilização da magia, e até mesmo do ocultismo.

Em uma formulação Einstein sobre a questão dos diversos tempos as complexidades de suas multiplicidades. Bérgson outro exuberante teórico  propõe a compreensão  entre verdades físicas e verdades naturais, a relação dialética de ambas dentro dos tempos históricos e lógicos ao entendimento, como produção do espaço.

  Essa intuição original é o pressuposto nas próprias teorias da física, há sempre que entender entre o mundo imediato das percepções e as sofisticadas ideologias dos mecanismos das representações culturais, aquilo que é apenas da projeção e não da realidade fenomenológica.  

Que compreende Einstein? A epistemologia do filósofo não é diferente do tempo pesquisado pelo físico, porém, mesmo que haja uma noção intuitiva do simultâneo, apenas à ciência compete constatar a percepção relativa, mas seu instrumento perceptivo é filosófico.

 Em referencias  as distâncias da compreensão, é bom deixar claro, a percepção relativa do tempo,  ensina que não é só o  presente que determina a relatividade do futuro.

 Muito mais o passado, apesar das diferenças das complexidades, o mundo se entende apenas pela a relação das discordâncias. E, não é desse modo que arruína a perspectiva do futuro.  

 Na medida em que Einstein entende o vigor da razão científica ligada ao renascimento de um sentido filosófico  certamente, fundamenta  a lógica científica do mundo, da sua ordem, em seu devido lugar cultural e sua  entropia, como elemento representativo lógico de uma intuição de instrumento  ideológico.

Edjar Dias de Vasconcelos.