A CONTRIBUIÇÃO DAS FAMÍLIAS E POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NA RECUPERAÇÃO DE DEPENDENTES QUÍMICOS

THE CONTRIBUTION OF FAMILIES AND PUBLIC POLICIES OF HEALTH IN THE RECOVERY OF DEPENDENTS CHEMICAL

 

                                                                           Ana Flávia Reis *1

                                                                           Ana Flávia Xavier *1

                                                                          Erick Camargo Oliveira *1

                                                                          Hanna Delgado Kitamura *1

                                                                          Larissa Marques Da Silva *1

                                                                          Marina Helena Saran *1

                                                                          Tales Castaldi Borges *1

                                                                          Ana Paula Barbosa *2

                                         

Resumo

Esse artigo tem como foco refletir e discutir através de uma pesquisa bibliográfica, a contribuição das famílias e das políticas públicas de saúde unidas ao combate à dependência química no Brasil. Isso porque, uma dinâmica familiar bem estruturada, quando alinhada a uma política pública que traga melhores métodos de tratamentos para os dependentes químicos, é sem duvida mais eficaz na inserção desses indivíduos na sociedade. Portanto, a dependência química deve ser vista como uma problemática de constantes pesquisas e intervenções multidisciplinares.

Palavras-chave: Famílias; Políticas Públicas; Dependentes químicos.

 Abstract

This article are focused on reflect and discuss through a bibliographic research, the contribution of the families and public health policies together to combat chemical dependency in Brazil. That’s because, a good structured family dynamics when aligned with a public policy that bring better methods of treatment for chemical dependents is, without doubt, more effective in the integration of these individuals in society. Therefore, the chemical dependency should be seen as a problematic of constant researches and multidisciplinary interventions.

Keywords: Families; Public Health Policies; Chemical dependents.

 

*1. Alunos do 5º semestre N do curso de Psicologia da Universidade de Franca.

*2. Professora doutora orientadora do artigo, Doutora em Serviço Social pela UNESP, Mestre em educação pela Universidade Federal de São Carlos, Especialista em Didática, Psicóloga, Personal S. Profissional Coaching.

 

 Introdução

O consumo de drogas é um fenômeno especificamente humano, capaz de alterar o pensamento ou modificar o humor e comportamento dos indivíduos que sempre existiu em todas as épocas (PULCHERIO; BICCA; SILVA, 2011). O início do uso dessas substâncias tem se dado de forma cada vez mais precoce. O uso abusivo de álcool e outras drogas vem sendo cada vez maior, que pode se relacionar com a facilidade que o usuário tem para encontrar essas substâncias. Segundo Pulcherio, Bicca e Silva (2011), atualmente, tanto jovens como adultos fazem uso excessivo de substancias psicoativas, que funcionam como um “amortecedor” entre o indivíduo e o ambiente ou como um recurso que possibilita “fugir” do desconforto existencial.

Existem hoje programas de reabilitação para usuário de drogas, como Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPSad) de acordo com a Lei 10.216, de 06/04/01 que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental (BRASIL, 2001). Também existem instituições filantrópicas que oferecem tratamento a esses indivíduos. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5 (2014) mostra que, a dependência química pode acarretar transtornos mentais aos usuários, trazendo prejuízos cognitivos e funcionais graves.

Muitas vezes o processo de intervenção não ocorre voluntariamente, e a família, na maioria das vezes é a percursora dessa intervenção. A família tem papel importantíssimo no processo de recuperação do dependente químico, servindo de apoio e alicerce para que ele possa se sentir seguro ao reintegrar-se à sociedade, e para que possa aderir ao tratamento de forma positiva. O tratamento é árduo para o indivíduo, podendo ocorrer crises de abstinência e crises psicóticas, portanto, diante deste complexo cotidiano, as ações dirigidas às famílias devem estruturar-se de modo a favorecer e fortalecer a relação familiar/profissional/serviço, entendendo que o familiar e fundamental no tratamento dispensado ao doente (ROCHA, et. al, 2000 apud SPADINI, SOUZA, 2004). Porém, muitas vezes a família vê a internação como um alívio, uma resolução do problema que ela enfrentava no cotidiano com o dependente químico.

A Importância de contextualizar esse assunto é muito grande, visto que o papel da família no tratamento vem sendo marcado por diferentes conjunturas ao decorrer dos séculos. A posição da família, do Estado, dos profissionais de saúde e das políticas públicas vem mudando, pois aquela a família que pensava que o dependente devia ser internado em um hospital psiquiátrico, começou a abrir um leque de alternativas mais viáveis e humanas, participando de forma mais ativa nesse tratamento. O Estado passou a ter um olhar mais ético sobre esse indivíduo com a consciência da possibilidade real de reinserção do mesmo na sociedade, os profissionais da saúde que junto com a sociedade se limitavam a uma visão preconceituosa e demarcada, passou a tratar a dependência química como problema de saúde pública e, foram as políticas públicas que tornaram possíveis a conscientização, o tratamento e a reabilitação desse indivíduo ao meio. Sabe-se que a demanda é muito grande, e ainda existe uma sociedade com um olhar de criminalização e repulsa por esses dependentes químicos, onde muitas vezes, esse olhar se estende até mesmo para os familiares do dependente, que por falta de conhecimento e instrução acabam prejudicando a intervenção médica, psicológica e social do dependente químico. No entanto, quando existe uma sintonia positiva entre todos esses fatores externos e internos (dependente, profissional, família e políticas públicas), as possibilidades de sucesso no tratamento aumentam consideravelmente.

 Referencial Teórico

A dependência em substâncias psicoativas encontra-se classificada mundialmente entre os transtornos psiquiátricos, isto porque, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5 (2014), o uso dessas substâncias pode acarretar no desenvolvimento de um transtorno psicótico induzido por substância/medicamento, causando então delírios e/ou alucinações tanto pelo uso continuo quanto também pela abstinência desses. Desta maneira, fica notável a relevância do uso dessas substâncias em meio à população, podendo então dizer que, é não só de extrema importância o investimento em prevenções quanto ao uso dessas, como também nos tratamentos químico terapêuticos, que por sua vez, irão buscar “minimizar os prejuízos que costumam ocorrer na vida do dependente químico, de seus familiares, de seus vizinhos e possíveis empregadores, do município onde este reside, enfim da comunidade em que vive, de seu Estado bem como de seu País” (LEITE, 1999, p.06-07).

Em 2012, Ronaldo Laranjeira coordenou o II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, o qual teve como objetivo investigar uma amostra representativa da população brasileira e seu padrão de uso e dependência de cocaína utilizada pela via intranasal aspirada ou “cheirada” e pela via pulmonar “fumada”. Dados desse levantamento mostraram que 27% dos entrevistados usaram a droga todos os dias ou mais de duas vezes por semana no último ano e que 14% dos usuários de cocaína já injetaram a droga alguma vez na vida, fazendo então com que o Brasil represente atualmente 20% do consumo mundial de cocaína/crack LENAD; LARANJEIRA et al., (2014) apud BRAUN; ZANON; HALPERN, (2014). Assim tendo em vista a atual realidade de muitos brasileiros, pode-se dizer que o mais viável seria como medida de tratamento, uma opção que por mais em longo prazo que seja, funcionaria a mesma tanto para promover qualidade de vida para esses dependentes químicos, como também para os seus familiares, que na maioria das vezes estão mais frágeis que os próprios dependentes químico, sendo então necessário “um conjunto de técnicas e ações desenvolvidas com o objetivo de buscar a redução ou a abstinência do consumo de drogas, tais como a melhora da qualidade de vida do usuário e de seus familiares e seu funcionamento social” RIBEIRO; LARANJEIRA, et.al, (2012) apud BRAUN; ZANON; HALPERN, (2014).

Deste modo, é apresentada então uma problemática não só do dependente químico, mas também de sua família, que por sua vez, deixa de notar a “circularidade das relações entre pais e filhos. Existe uma interação espiral entre o comportamento deles, nossa reação, a reação deles diante de nossas atitudes, a nossa reação a essa reação, e assim por diante” (NICHOLS, 1990, p.403). Isto é, a família influencia muito no comportamento do dependente químico, seja tanto como o que deu inicio para que esse se tornasse um dependente químico, como também na questão de influenciar no sucesso do tratamento desse sujeito. Tendo então que saber como lidar com as situações estressantes, evitando comentários críticos ao paciente ou se tornando excessivamente super protetores, sendo esses dois fatores que geralmente causam recaídas. Torna-se muito importante que os familiares regulem o grau de exigências em relação ao dependente químico, exigindo assim mais do que ele pode realizar em dado momento, mas sem deixá-lo abandonado, ou sem participação na vida familiar.

Assim então, deve-se também levar em conta o sofrimento dessa família, onde é necessário refletir sobre os devidos cuidados que devem se direcionar a ela, pois muitas vezes um ou mais membros dessa família pode tornar-se co-dependentes, que de acordo com Beattie (1997, p.49) “co-dependente é uma pessoa que tem deixado o comportamento de outra afeta-la, e é obcecada em controlar o comportamento dessa outra pessoa”. Isto é, a pessoa deixa de viver a vida dela para viver somente em função da vida do outro, sendo então de extrema importância que essa pessoa receba ajuda, isso porque, muitas vezes a pessoa não tem consciência de que esta em uma situação co-dependente. Visto que, “muitos especialistas dizem que o primeiro passo para a cura é a conscientização. O segundo passo é a aceitação.” (BEATTIE, 1997, p.56).

Em meio a tantas questões e demandas existentes nesse submundo da dependência química, não é justo associa-lo apenas com o meio familiar, isso porque, essa temática é mais vasta do que isto, já que abrange também as políticas públicas, que por sua vez, encaixa-se como peça chave para uma prevenção contra a dependência química, pois tendo em vista as atuais diretrizes que vem sendo seguidas, fica claro a alarmante situação que se encontra a saúde pública na questão da dependência química no Brasil.

 Prova dessa alarmante situação, é a Cracolândia, conhecida por abrigar diversas pessoas dependentes do crack, onde foi a partir da dependência desta droga que o Governo do Estado (2013) deu início à parceria com o Ministério Público, o Tribunal de Justiça e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para plantão especial no Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas) para atendimento diferenciado aos dependentes químicos, que em casos extremos, a Justiça pode decidir pela internação compulsória do dependente. Medidas essas que, foram tomadas na intenção de combater mais um problema de saúde pública, que então por ser de caráter publico, acaba gerando diversas opiniões tanto positivas, quanto negativas sobre esses métodos adotados pelo Governo, isso porque, é alegado por muitos que a internação compulsória conhecida também como o ato de internar a força, não irá adiantar, pois muitos desses dependentes irão voltar ao uso do crack assim que tiverem alta.

Por ora, vale lembrar que assim como disse o Dr. Drauzio Varella, médico oncologista, cientista e escritor em uma entrevista para a revista Época “A internação compulsória é um recurso extremo, e não podemos ser ingênuos e dizer que o cara fica internado três meses e vira um cidadão acima de qualquer suspeita. Muitos vão retornar ao crack. Mas, pelo menos, eles têm uma chance” (SANCHES; PAGGI, 2011). Ou seja, apesar de não ser um projeto perfeito, pelo menos promoverá uma chance ao individuo, e além do mais, sempre houve uma lei que apoia esse tipo de intervenção, sendo ela o artigo 9º da lei 10.216/01 que estabelece a possibilidade da internação compulsória, sendo esta sempre determinada pelo juiz competente, depois de pedido formal, feito por um médico, atestando que a pessoa não tem domínio sobre a sua condição psicológica e física. Entretanto “os custos da dependência incluem gastos pessoais e familiares, do sistema de saúde, de perdas laborais, de redução de impostos, do sistema judicial e correcional, de serviços policiais, exercendo um peso importante no orçamento nacional” (LEITE, 1999, p.06-07).

Não cabe aqui no presente artigo, acometer ou buscar soluções para os diversos problemas relacionados à politicas publicas, até porque, as pesquisas bibliográficas utilizadas aqui, não seriam bases suficientes para uma temática tão ampla. Mas nesse artigo busca-se uma reflexão das influências desde o meio interno até o externo da dependência química, sendo então respectivamente, as famílias como aspectos internos e as gestões do Ministério da Saúde e o da OMS como pontos externos. Dessa maneira, foram citados fatos associados às dinâmicas familiares e também sobre uma das medidas implantadas pelo Governo do Estado para o combate da dependência química, que é a já referida internação compulsória. Assim então, pode-se demonstrar que a dependência química atingiu outro patamar dentro das politicas publicas brasileiras, pois se no passado era reconhecida apenas como um ato criminoso, atualmente ela já é aceita como uma doença mental.

   Metodologia

  1. Método

O método utilizado para a realização da pesquisa foi o método dedutivo, visto que tem como base a compreensão geral de determinada situação para então a compreensão de casos específicos, através da observação.

Segundo Lakatos e Marconi (2010), todo argumento dedutivo, reformula ou enuncia de modo explícito a informação contida nas premissas. Ou seja, “consiste em um recurso metodológico em que a racionalização ou a combinação de ideias em sentido interpretativo vale mais que a experimentação de caso por caso. Em termos mais simples, pode-se dizer que é o raciocínio que caminha do geral para o particular”. (BARROS; LEHFELD; SOUZA, 2007, p. 27).

  1. Pesquisa Bibliográfica

Segundo Cervo e Bervian (2007, p.60):

“A pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referencias teóricas publicadas em artigos, livros, dissertações e teses. Pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental. Em ambos os casos, busca-se conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado sobre determinado assunto, tema ou problema” (CERVO; BERVIAN, p. 60, 2007).

A pesquisa bibliográfica é, portanto, o primeiro passo para a construção e elaboração de projeto de pesquisa. Depois da leitura árdua dos documentos, dá-se a continuidade ao projeto. Ela é a base para confirmar a tese do projeto e de suma importância para a formação acadêmica. “Os alunos de todos os níveis acadêmicos devem, portanto, ser iniciados nos métodos e nas técnicas da pesquisa bibliográfica”. (CERVO; BERVIAN, p. 61, 2007).

Os livros utilizados para a pesquisa bibliográfica foram encontrados na biblioteca da Universidade de Franca e os artigos em seus respectivos endereços eletrônicos.

  1. Procedimento de Coleta de Dados

“A observação é utilizada para coletar dados acerca do comportamento e da situação ambiental, assim seus procedimentos e conclusões podem ser criticados, aperfeiçoados e aplicados por outras pessoas” (DANNA; MATOS, 2010, p.12).  Sendo então desse modo, uma observação participante que proporciona conhecer a demanda a partir do meio interno.

Considerando que, a observação pode ser assistemática ou sistemática, foi optado pelo grupo, a realização da assistemática ou também denominada como observação não estruturada, que por sua vez, “é aquela sem controle elaborado anteriormente e desprovida de instrumental apropriado. Nas ciências humanas, muitas vezes, torna-se a única oportunidade para o estudo de certos fenômenos”. (KAUARK; MANHÃES; MEDEIROS, 2010, p.62).

 Conclusão

A partir de informações recolhidas na pesquisa para a elaboração do presente artigo, pode-se verificar como o uso de substâncias psicoativas afeta não só o usuário de drogas, como seus familiares, todos aqueles que de alguma forma tem um vinculo com esse individuo e por fim, a sociedade em geral uma vez que já é considerado um problema de saúde pública que abrange todo o Brasil.

Observa-se que há políticas públicas que visam minimizar esse sofrimento, porém as drogas fazem parte de um ciclo de difícil quebra, que vem desde o início do uso envolvendo diversos motivos, tanto influencias internas quanto externas, e vai até a venda dessas substâncias, ilícitas ou lícitas, como o álcool.

Portanto, o uso de drogas deve ser visto como um problema de constantes pesquisas e intervenções, visando melhorias para indivíduos que já estão nesse mundo, diminuindo seu sofrimento tanto físico quanto psíquico. E a prevenção para que novos indivíduos não iniciem o uso, com políticas não só de conscientização, mas também de reestruturação familiar, que vem de encontro com diversas áreas de atuação, como a Assistência Social. Concluindo então que a intervenção para este problema social tem um caráter multidisciplinar.

Referências Bibliográficas

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DANNA, Marilda Fernandes; MATOS, Maria Amélia. Aprendendo a observar. 2.ed. São Paulo: Edicon, 2010. 176 p. 

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