A comilança

Claudio Abreu Gonçalves
Terapeuta Fisiomolecular
Reg. e Licença 1173 / 34646-0

www.fisiomolecular.com.br

São Leopoldo - RS

Fone: (51) 9159.6985

A COMILANÇA

Pois a fome e a alimentação é um assunto muito complexo e está envolvido uma série de fatores. Quase todos com  excesso de peso sempre estão de dieta, apesar que é muito saudável um controle alimentar o que nesta vida moderna é bem difícil, principalmente a manutenção. Emagrecer  é mais fácil pois existe uma variedade de dietas mas manter-se saudavelmente magro é mais trabalhoso. As cirurgias de redução de estômago não mudam a cabeça das pessoas, apenas não comem mais devido a redução de espaço, mas a fome e os velhos desejos continuam e alguns até carregam lanches e passam o dia inteiro comendo, beliscando para satisfazer o programa interno da fome, perdem peso, mas não perdem a "obesidade mental".
Hoje em dia com tanta facilidade tecnológica, quase nem gastamos calorias: é o carro, o controle remoto, o elevador, o computador e a Internet que nos informa bem acomodados e outras tantas mordomias que somadas num ano nos deixam com uns quilos a mais! São tantos alimentos industrializados, refinados que alguns como bolos prontos, nem precisamos mastigar, eles escorregam guela abaixo e devido a falta de fibras, os intestinos ficam sem estímulos o que ocasiona em milhões de pessoas o mal do século: a prisão de ventre. E  a medicina ocidental tem comprovando o que os orientais já constataram há milênios que o desequilibrio intestinal é uma das causas mais importantes  de doenças da humanidade.
A fome normal é um sentimento de preservação que todos os seres vivos tem, mas o descontrole tem trazido inúmeras doenças devido aos excessos e até a ingesta de muitos alimentos saborosos mas carentes de nutrientes ou com excesso de produtos químicos nocivos a saúde. As vezes observa-se em restaurantes o prato que parece uma montanha de comida e num vapt vupt se foi toda a aquele monte, seguido de uma farta sobremesa. Comer é ótimo, é um dos prazeres da vida, mas a quantidade e a qualidade devem ser observadas. Os orientais dizem que aquele que come demais vive menos pois já ingeriu sua porção na vida e em certo sentido eles tem razão, pois as pesquisas ocidentais comprovaram em vários tipos de animais que tiveram longevidade por redução das calorias.
A farra gastronômica é observada discreta e socialmente numa festa, onde alguns aproveitam a oportunidade para exagerar, parece que é a última refeição ou para compensar alguma outra carência. Além disto antes de irem embora peguntam: Eu poderia levar uma provinha para mamãe que não pode vir? É claro diz o anfitrião e então eles sentam no carro cada um com as bandejas cheias no colo, felizes, dando tchau aos amigos e um muito obrigado, viu?! Só que naquela noite o sono fica difícil e até pode aparecer um pesadelo, um sonho estranho, uma noite mal dormida, e de manhã como  muitos passam mal... É chazinho disto e daquilo para amenizar o porre alimentar cujo efeito dura as vezes  até uma semana!
[email protected]