A Ciência e a Espiritualidade

                                                        ¹ Raimundo Senzala 

     A questão da metafísica e do pitagorismo e, da reminiscência. Trata-se de uma das teorias de Platão, (grande filósofo e o mais célebre aluno de Sócrates), que pressupõe uma sabedoria incomum. Aquilo que poderá ser lembrado nos momentos de nossa curta memorização. Da maiêutica: Segundo Platão é um processo da recordação, rememoração de algo como se houvesse acontecido  com base em vidas passadas, (Dejà vu) para a doutrina Kardecista.

     Da metempsicose: teoria também afirmada por Pitágoras e Sócrates e baseada na imortalidade da alma, fundamentada por sucessivas reencarnações. Nesse caso, se poderá confirmar o que O Cristo vaticinou há milênios em que: “Na casa  do meu pai há várias moradas”.  Pena, que nem todos naquela época entenderam, afinal de contas, nem o homem da época contemporânea tem correspondido com o inusitado das palavras do Cristo. Prova maior acontece no desencontro de religiões, seitas e modernas casas de discutíveis adorações. Presumivelmente, abocanhadas pelos sórdidos sistemas de mercantilismo religioso.

             Os anticristos estão, a cada dia, assolando o mundo com promessas mirabolantes de salvação do homem, principalmente, aos pobres coitados, nos desacertos de suas vidas. A ciência prima pela busca incessante das provas contundentes, daquilo que ela quer resolver sobe a égide da pesquisa. No entanto, na porfia travada contra a espiritualidade, o caminho de tal pesquisa se vê revelado no empirismo de modo real. Porque, o que não é empírico, não deixa de ser empírico. Além de tudo, o que concorre para tal.

A própria busca de cunho científico por detrás da nebulosidade existente entre os seus adeptos em não quererem aceitar os fenômenos da mediunidade, como a realidade espiritual, e que vêm se procrastinando ao longo do tempo por discussões oras aguerridas, oras diante de injunções carreadas de incertezas, através, da incessante persistência do querer desaprovar. Contudo, é fato notório que a  perquirição poderá  revelar, ainda, que de modo inconsequente, aquilo que não precisa mais ser revelado.

     A ciência não dá vida a nada, muito menos à quem já teve. Aliás, nem ela própria tem da vida a certificação que pensa ter. Porque, por mais que seja a pesquisa trabalhada, ela não passa de uma intenção, uma tentativa, uma experimentação, e, às vezes calamitosa.  Principalmente, para as indefesas cobaias entregues aos processos de experiências absurdas. Mesmo em se tratando de sacrifício de animais, embora, mantidos em cativeiro. Enquanto, a espiritualidade terá sempre a seu favor a reminiscência, no processo de cura atrelada à regressão de vidas passadas, além, de práticas caritativas, como meio, de abrandar ou resgatar dívidas contraídas no pretérito. Afinal, há séculos Pitágoras já era senhor de tal situação.

 

¹Raimundo Senzala- Licenciatura  em Dança /UFba
Pós Graduação em Gestão Educacional/Faculdade Atlântico/SE
Pós Graduação  em Educação,Desenvolvimento e Políticas Educativas/IDEB-PB
Mestrando em Ciências da  Educação/Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias/Lisboa
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