A AUSÊNCIA DE PROPRIEDADE DA NUDEZ

Entendendo o que deve ser mudado e a mudança que não deveria ter ocorrido.
Um único fator especifica precisamente o que perfaz o conjunto das ordenanças de Deus acerca da liberdade sexual, cujas orientações jamais foram bem assimiladas, seja entre os cristãos ou entre aqueles que não se dizem cristãos ou pertencentes a religiões não-cristãs. É o fator NUDEZ, ou seja, a exposição das intimidades do corpo perante o próximo. O que precisamos aprender de vez acerca do assunto? É o que tentaremos tratar aqui.
Por um lado, houve um tempo onde o pudor era uma virtude tão honrada e almejada por quem quer que se imputasse nobreza ou boa fama, que o mundo girava sem uma notícia sequer de crimes sexuais; ou que havia uma tão rara incidência dessa desgraça que o Planeta parecia incrivelmente habitado por seres assexuados (pior, a sociedade atual jamais vai acreditar nisso, porque já está há tento tempo com o subconsciente bombardeado pela onda erotizante da pós-modernidade, que simplesmente não consegue pensar que exista algum ser vivo diferente de si mesmo, num fenômeno psicológico chamado de "ego-transferência"). Por outro lado, houve um tempo onde a visão da nudez era tão agressiva aos olhos da sociedade que obrigava os "comerciantes do sexo" - prostitutas, prostitutos, cafetinas e cafetões - a fundarem seus "negócios" em subúrbios ou migrarem para regiões fora da zona urbana, para onde acorria a sua execrada clientela. [É claro que a idéia largamente difundida nos tempos atuais de que todo o pudor antigo escondia uma libertinagem sem fim, a qual era praticada até por padres e freiras, não pode ser descartada - até porque a Humanidade inteira não é flor que se cheire -, precisando apenas ser redimensionada para as exceções que vigoravam nos primórdios
do Women's Lib, que a mídia erotizante ajudou a massificar].