RESUMO

 

Este artigo tem como tema a atuação profissional do psicólogo na cidade de Itumbiara – GO, o objetivo é analisar a formação em Psicologia e o vasto campo de atuação do profissional nesta cidade. Para isso, foram utilizados métodos bibliográficos, documental e de campo, para pesquisar e selecionar os melhores artigos, revistas e sites para se chegar a um conhecimento concreto e realizar as entrevistas. Vários autores são destacados neste trabalho, entre os quais destacam-se Gisele Cristina Resende Fernandes (2010) com o artigo: O Método Científico na Psicologia: Abordagem Qualitativa e Quantitativa e Antonio Carlos Gil (2002) com o artigo: Como elaborar projetos de pesquisa.

 

Palavras chaves:  Psicologia; Atuação; Itumbiara.

 

  1. INTRODUÇÃO 

 

 

      No início a psicologia não era uma ciência, mas sim um senso comum, e com o passar dos anos incorporou-se no meio científico e passou a ser de fato uma ciência. É de suma importância para quem deseja ter autocontrole, auto entendimento e conseguir ao decorrer dos anos obter sua própria resiliência. A psicologia estuda as emoções dos seres humanos, a atenção, percepção, personalidade, comportamento, processos mentais, a evolução da mente e tudo que envolve o indivíduo em sua essência.

      Em média a formação acadêmica inicial de graduação de psicologia dura em torno de 5 anos. A graduação em Psicologia pode ser oferecida em até três habilitações: Bacharelado, licenciatura e formação do psicólogo. Para se tornar um psicólogo torna-se necessário diploma em curso superior em Psicologia aprovado pelo MEC. Além disso, o profissional precisa ser registrado no Conselho Regional de Psicologia do estado que deseja exercer a profissão.

      A psicologia tem um vasto campo de atuação, permitindo o profissional exercer qualquer uma delas: clínica, escolar ou educacional, organizacional ou do trabalho, hospitalar, de trânsito, jurídico, psicopedagogia, social, do esporte, psicomotricidade, neuropsicologia e professor de psicologia. Diante a sociedade as áreas de atuação do psicólogo mais conhecidas são clínica, educacional, organizacional e social.

      O presente artigo nasceu de uma pesquisa teórica, sobre as definições conceituais de psicologia e os requisitos necessários para formação superior, emerge a seguinte problemática, considerando os vários campos de atuação profissional, quais podem ser identificados e pesquisados neste trabalho?

      Este presente artigo considerou os possíveis campos de atuação mais comuns que são: clínica, hospitalar, social, organizacional e escolar. Diante disso, o artigo pretende citar e esclarecer com mais veracidade sobre essas áreas, mostrando suas características e diferenças profissionais.

      Para a execução deste projeto alunos do 3° período do curso de graduação em Psicologia, levantaram algumas questões sobre a teoria por trás da Psicologia, à formação acadêmica e as áreas de atuação do profissional.  A partir deste estudo aprofundado com embasamentos científicos, contribuíram com um melhor esclarecimento sobre as áreas profissionais de atuação do psicólogo.

      O presente artigo tem como objetivo geral, analisar a formação em Psicologia e o vasto campo de atuação do profissional na cidade de Itumbiara-GO. Os objetivos específicos, no entanto, serão descrever a teoria por trás da Psicologia de forma geral, correlacionar com pesquisas teóricas e práticas e apresentar vários campos de atuação do profissional de Psicologia.  

      Para a elaboração deste trabalho foram utilizados alguns métodos de pesquisa, como bibliográficas, a partir de artigos científicos ou livros já publicados e discutidos. O Código de Ética do Psicólogo representa a pesquisa documental baseado em dados ou informações que ao longo do artigo irão sendo estudadas e no final observar se os fatos são verdadeiros. Por fim, pesquisa de campo em que foi realizado um questionário respondido por Psicólogos formados e atuantes da profissão, e assim respondendo a problemática descrita neste artigo.

      Como foi descrito no parágrafo anterior, foram utilizados alguns artigos já postados por autores, que ao longo do trabalho foram descritos e utilizados em citações. É de extrema importância ser um trabalho objetivo e sólido e necessita-se de ideias verídicas para que passe confiança ao leitor sobre o que foi estudado. Foram utilizados como fontes principais: Maria Teresa de Melo Carvalho e Jáder dos Reis Sampaio em A formação do psicólogo e as áreas emergentes, Antonio Carlos Gil em Como elaborar projetos de pesquisa e Gisele Cristina Resende Fernandes em O Método Científico na Psicologia: Abordagem Qualitativa e Quantitativa

 

        2. REFERENCIAL TEÓRICO 

 

 

     O tema abordado nesta pesquisa faz pensar que o estudo da natureza humana parte de diferentes técnicas que tiveram um grande valor para a criação da psicologia, por isso ainda é muito difícil sua definição. Essa situação leva a caracterizá-la como Ciências Psicológicas que estão sempre em desenvolvimento. Portanto, a Psicologia é uma ciência que está sempre em construção e evolução. Segundo MORAES (2003),

 

podemos afirmar que a psicologia é o que tolera a diferença, isto é. A psicologia é o que se constitui através da dispersão, da interface com outros saberes. Não é que existem muitas psicologias, mas que a psicologia só existe através da dispersão. Este é o seu destino e sua positividade. (p. 62)

 

      Assim para estudar e definir a Psicologia é preciso também conhecimento em outros saberes e para diferenciar a Psicologia de outras áreas da ciência, pode-se dizer que a nossa matéria prima é o ser humano e suas subjetividades, ou seja, a singularidade de cada ser humano em seu desenvolvimento. Esta é a sua particularidade e contribuição para as ciências humanas.

      A psicologia tem como um dos objetivos a compreensão de como o ser humano protagoniza as suas histórias e como profissional, o papel do psicólogo é utilizar os instrumentos psicológicos para ajudar e conduzir a sua compreensão em âmbito das suas dificuldades, ajudando o ser humano a lidar com o comportamento em variadas situações do cotidiano. Segundo CANGUILHERM (2003),

 

Psicologia é a área da ciência que estuda a mente e o comportamento humano e as suas interações com o ambiente físico e social. A palavra provém dos termos gregos psico (alma) e logía (estudo). O objetivo da psicologia é diagnosticar, compreender, explicar e orientar a mudança de comportamentos humanos.  (p.102).

 

      Diante disso, a complexidade da psicologia é extrema por ser uma ciência nova e muito fervorosa se tratando da atualidade. O papel de achar um diagnóstico concreto e objetivo é árduo e arriscado, além disso, a compreensão vem em seguida juntamente com a explicação. Entender os fenômenos da mente é instável, tendo em vista que a mente humana é mutável e apta a mudanças em todos os momentos. 

      Nessa Pesquisa, procurou-se analisar e levar a compreender o que seria a formação acadêmica, diante disso, este trabalho traz os resultados sobre a formação acadêmica em Psicologia e sua contribuição, também procurou-se analisar a prática profissional do Psicólogo, foram levantadas produções científicas, especialmente artigos acadêmicos que versam sobre o tema. Segundo SANTANA (2014), apud ALMEIDA, OLIVEIRA e SEIXAS (2019),

 

Também é possível perceber que os psicólogos tem buscado realizar ações para entender toda comunidade acadêmica, estudantes, professores, técnicos administrativos e gestores, uma importante ferramenta que poderia auxiliar nesse processo é o diagnostico institucional, que objetiva compreender o movimento dos diversos elementos e atores que compõem o contexto educativo/acadêmico, a fim de desenvolver ações de intervenção, que favoreçam a inversão e a permanência do ensino superior. (p.8).

 

      Portanto a formação acadêmica dos psicólogos no Brasil pode-se dizer que vai além do nível profissionalizante, o tema sobre a formação tem apresentado como um objeto de reflexão, por uma grande porcentagem de pesquisadores visando uma melhoria por prática da formação profissional. O tempo médio de uma formação inicial desses profissionais é em torno de 5 anos.

      A formação acadêmica é uma seção do currículo na qual se lista o grau de educação do candidato, inclusive a escolaridade. Nela, pode ser incluído qualquer tipo de curso relevante à vaga, como: Faculdade. Contudo em uma formação acadêmica, são adquiridos conhecimentos especializados e imprescindíveis para a vida profissional que está a caminho. Segundo RODRIGUES e ZANIANI (2017)

 

Na análise particular dos currículos, do mesmo modo, averiguamos que o curso de Psicologia da UEM dispõe de uma disciplina de estágio básico nos serviços de base comunitária e territorial. No entanto, o estágio profissionalizante da ênfase Saúde e Processos Clínicos foca nos atendimentos individuais, triagens, psicodiagnóstico, aconselhamento e psicoterapia breve, com foco no diagnóstico e no tratamento, não prevendo formalmente estágio na Raps. De forma semelhante, os currículos da UFU e da Unimar propõem estágio profissionalizante no modelo clínico-individual e não preveem, ou ao menos não fazem menção, à prática de estágio nos serviços substitutivos da Raps. (p.234)

 

      Ainda convém lembrar dos estágios básicos e supervisionados que as faculdades irão proporcionar para o aluno, de acordo com a grade curricular antes da formação acadêmica. Se mostra muito importante relatar sobre este determinado assunto, pois, é o período mais esperado pelos estudantes, no qual caminham por algumas áreas de atuação. Vale ressaltar sobre as atividades complementares que são horas de determinados assuntos, por exemplo: congressos, seminários, publicação de artigos em revistas científicas e ligas acadêmicas, que devem ser mostrados ao final do curso.

      A Psicologia tem um vasto campo de atuação em que o estudante pode optar por qualquer área que desejar de acordo com seus interesses. Perante a sociedade as áreas mais conhecidas são: clínica, social, organizacional, escolar e trânsito. Perante a faculdade a Psicologia clínica tornou-se a bastante tempo a mais seguida pelos estudantes e a imagem do curso. Segundo CARVALHO (1997),

 

vinte e três anos após a regulamentação, o Conselho Federal de Psicologia elaborou um documento para integrar o Catálogo Brasileiro de Ocupações do Ministério do Trabalho, onde se identifica as seguintes áreas de atuação: Psicólogo Clínico (onde vêem descrições de atividades  típicas do que vem denominando Psicólogo Hospitalar ou Psicólogo da Saúde), Psicólogo do Trabalho (e não mais portanto psicólogo industrial ou industrialista), Psicólogo do Trânsito, Psicólogo Educacional, Psicólogo Jurídico (ainda sem as atividades típicas do que se denomina Psicologia Militar), Psicólogo do Esporte, Psicólogo Social e Professor de Psicologia (nível de segundo grau e nível superior). (p.14)

 

      Sendo assim, ao decorrer da faculdade de graduação bacharelado em Psicologia, acontece alguns estágios obrigatórios destinado pela instituição, no qual o aluno percorre alguns campos de atuação, delimitando o estudante do curso a não conhecer ou estudar todas as áreas destinadas no CRP. Por isso cabe ao próprio estudante, procurar estágios fora do campus que não seja obrigatório, ou, estudar as demais áreas que não irá conhecer dentro da matriz curricular proposta da faculdade. Segundo CARVALHO (1997)

 

Considerando que houve um crescimento marcado da Psicologia nos últimos trinta e cinco anos (desde a sua regulamentação como profissão), e tendo em vista os problemas levantados anteriormente, vemos que as reformas curriculares não são suficientes para formar um profissional generalista capaz de exercer todas as atividades descritas nas diversas áreas de atuação. (p.17)

 

      Diante a esse pressuposto é visto que não basta apenas a graduação em Psicologia para tornar-se um bom profissional na área desejada, deve-se sempre procurar recursos fora da vida universitária. Sendo assim, o aluno irá a todo momento atualizar o seu currículo e o conhecimento sobre à área de atuação selecionada depois da formação acadêmica, tendo uma maior certeza da escolha. Ao tomar essa decisão importante espera-se que o profissional seja competente para exercer sua profissão.

 

      3. METODOLOGIA 

 

 

      Para compor com mais êxito este artigo foram realizados algumas pesquisa sobre destinados assuntos como o que é Psicologia, à sua formação acadêmica e as áreas de atuação do profissional em Psicologia. Com base em conhecimentos técnicos foram utilizadas pesquisas bibliográficas, documental e de campo.

      A pesquisa bibliográfica é baseada ao redor do seu objetivo, por isso, antes de iniciar precisa-se ter ele muito claro e concreto. É importante adequar as palavras ao contexto trabalhado, ou seja, como se trata da área da psicologia, deve-se utilizar algumas palavras específicas deste campo. Além disso, o material que foi utilizado foi previamente analisado e separado com base na área abordada. Segundo AMARAL (2007), apud SOUZA, OLIVEIRA e ALVEZ (2021),

 

É uma etapa fundamental em todo trabalho científico que influenciará todas as etapas de uma pesquisa, na medida em que der o embasamento teórico em que se baseará o trabalho. Consistem no levantamento, seleção, fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa. (p.67)

 

      Com isso, é de extrema importância aos alunos de psicologia estar habituado com essa pesquisa e conhecê-la afundo, pois é através dela que vários outros assuntos vão ser abordados e compreendidos. O papel dos pesquisadores portanto é se atentar as pesquisas que condizem com o tema proposto, selecionando rigorosamente os artigos e criando o hábito da leitura crítica. No mais, escolher os melhores autores, sites, revistas e artigos.

      Já a pesquisa documental, se diverge em alguns aspectos da pesquisa bibliográfica, mas ambas precisam partir do mesmo ponto: ter um objetivo. Precisa-se cogitar hipóteses ao longo do artigo e no final, analisar os fatos e conferir se são concretos ou rejeitáveis. Segundo GIL (2002)

 

A pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica. A diferença essencial entre em ambas está na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de matéria que não recebem ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos de pesquisa. (p.46)

 

      Ao analisar sobre a pesquisa documental foi usufruído um documento importante para o psicólogo que é o Código de Ética, que deve ser seguido todas as regras compostas, sendo assim, realizando um trabalho extremamente eficiente, para si próprio e aos pacientes. Na formação acadêmica é mostrado o código de ética nos primeiros períodos, para que o aluno conclua o curso ciente do seu dever a ser cumprido.

      A pesquisa de campo é uma proposta, na qual o indivíduo se insere em meio a uma sociedade sem interferir de modo algum nela, podendo realizar vários tipos de abordagens para ter mais informações referente ao meio que se inclui. Para o pesquisador, antes de escolher o seu campo de pesquisa deve-se realizar uma avaliação própria e da comunidade, para não ter nenhuma dificuldade ao longo da pesquisa. Segundo GIL (2002),

 

O pesquisador realiza a maior parte do trabalho pessoalmente, pois é enfatizada importância de o pesquisador ter tido ele mesmo uma experiencia direta com a situação de estudo. Também se exige do pesquisador que permaneça o maior tempo possível na comunidade, pois somente com essa imersão na realidade é que se podem entender as regras, os costumes e as convenções que regem o grupo estudado. (p.53)

 

      Portanto, para mais êxito da escrita deste artigo foi realizado um questionário pelos alunos do 1° e 3° período da turma de graduação em Psicologia, com destino a ser respondidas por profissionais da área de Psicologia, já formados e atuantes. Cada participante deste projeto entrevistou 2 profissionais de áreas distintas da Psicologia, sendo assim, respondendo a problemática descrita e adquirindo mais conhecimentos sobre as diversas áreas de atuação.

 

       4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 

 

 

      Ao longo deste artigo, foram realizadas leituras em artigos, pesquisas e revistas. Na sequência foram elaboradas algumas perguntas que compõe questionário usado na pesquisa de campo.

       Antes de iniciar a criação do questionário determinou-se o objeto da pesquisa, tendo como público alvo os profissionais de Psicologia. O objetivo do questionário é estabelecer a relação do psicólogo sobre campo de atuação, tempo de serviço, opiniões sobre remuneração e curso.

    Através desta entrevista tornou-se possível coletar informações úteis, sendo assim respondendo a problemática citada. Os campos de atuação identificados foram: hospitalar, neuropsicologia, social e outras. Além disso, o questionário apresenta respostas a diversos aspectos da realidade e padrões de ação de um profissional de Psicologia.

 

     4.1  Apresentação geral

 

QUANTIDADE

CAMPO DE ATUAÇÃO

SEXO

IDADE

2

Hospitalar

Feminino

28-35 anos

2

Social

Feminino

25-28 anos

1

Neuropsicóloga

Feminino

27 anos

Quadro 1- Relação dos psicólogos entrevistados, citando campo de atuação, sexo e idade. 

 

      Ao longo da entrevista quando foi questionado local, tempo de atuação, local e ano de formação as psicólogas que atuam no campo Hospitalar, responderam respectivamente, primeira entrevistada: Hospital de Campanha de Itumbiara, 1 ano de atuação, ILES/ULBRA; formação em 2015; segunda entrevistada: Hospital Municipal José Rezende, 06 meses de atuação, ILES/ULBRA; formação em 2012.        

      As psicólogas que atuam no campo Social, responderam respectivamente as mesmas perguntas, terceira entrevistada: CRAS- Centro de Referência de Assistência Social, 4 anos de atuação, UNITRI- Universidade do Triângulo Mineiro; formação em 2018, quarta entrevistada: CREAS- Centro de Referência Especializado de Assistência Social, com 2 anos de atuação, ILES/ULBRA; formação em 2019.

      A quinta entrevistada trabalha no campo da Neuropsicologia, exercendo a função em clínica com 06 meses de atuação e formação na PUC- Goiás, em 2018.

 

     4.2 Formação e cursos complementares 

 

      Além de uma boa formação acadêmica o profissional recém formado tende a procurar cursos complementares para agregar o currículo e a formação. Sendo assim, todos os entrevistados realizaram algum tipo de especialização, curso, mestrado ou doutorado, comprovando a importância da atualização do ensino.

      A primeira entrevistada alega ter feito uma graduação bacharelada em Administração e duas pós-graduações: em Psicologia Hospitalar e Inovação Tecnológica e Gestão em Saúde, após a formação acadêmica em Psicologia. A segunda entrevistada, realizou três pós-graduações: Psicologia Organizacional, Psicologia Hospitalar e Psicologia (psicopedagogia institucional).

      A terceira entrevistada efetuou dois cursos complementares de Recursos Humanos e Libras. A quarta entrevistada relata ter feito uma especialização em Avaliação psicologia-clínica e Institucional.

      A quinta entrevistada da área da neuropsicologia relata duas pós-graduações: em Neuropsicologia pelo Núcleo de Ensino e Pesquisa em Neurociência (Nepneuro); e Reabilitação Neuropsicológica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP). Formação complementar em Análise do Comportamento Aplicada e Formação Continuada em Neuropsicologia e Psicopatologia da Infância e Adolescência.

     

      4.3 Remuneração e benefícios 

 

      O motivador primário para a excussão de um trabalho apto para ser utilizado por pessoas, é o salário base de sua atuação, mas, nem sempre supre as expectativas do profissional atuante. Os benefícios cedidos como gratificações, plano de saúde e plano de carreira tornam motivadores secundários.

      A primeira entrevistada da área da Psicologia Hospitalar, que trabalha no Hospital de Campanha de Itumbiara, relata o salário base de R$2.000,00 (dois mil reais), não atendendo as expectativas salariais pela demanda. Recebe uma gratificação por outro cargo de coordenadora da equipe multi-hospitalar, chegando a receber R$5.000,00 (cinco mil reais).

      A segunda entrevistada que exerce a profissão no Hospital Municipal José Rezende, recebe um salário base de R$3.300,00 (três mil e trezentos reais), não atendendo a expectativa, pois os profissionais não possuem piso salarial. A primeira e segunda entrevistada relata não possuir plano de carreira e plano de saúde apenas a segunda, sendo a primeira pagando plano de saúde particular UNIMED.

      A terceira entrevistada da Psicologia Social que atua no CRAS- Centro de Referência de Assistência Social alega R$4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais) de salário base, e que atende as expectativas, dando possibilidade para realizar atendimentos particulares. Em relação a plano de carreira e gratificações, relata não possuir, mas contém plano de saúde. 

      A quarta entrevistada que exerce no CREAS- Centro de Referência Especializado de Assistência Social, tem como salário base R$1.677,00 (um mil, seiscentos e setenta e sete), não atendendo as expectativas. Não desfruta de gratificações, plano de saúde e plano de carreira.

      A quinta entrevistada da área da Neuropsicologia, alega rendimentos de R$15.000,00 (quinze mil) à R$20.000,00 (vinte mil), de salário base de sua atuação, atendendo a expectativa salarial, alegando ser feliz com o trabalho e o que lhe proporciona. No trabalho principal não relata plano de carreira, mas no secundário que são aulas na faculdade, sim. Em relação a plano de saúde apresenta o IPASGO e não recebe gratificações.

     

 

      4.4 Jornada de trabalho  

 

      A jornada de trabalho de cada profissional varia de acordo com a função, local de trabalho, contrato estabelecido e a profissão. Os entrevistados mostraram uma variação constante na jornada de trabalho, escala diária e se trabalham aos finais de semana e feriados.

       A primeira entrevistada relata uma jornada de trabalho de 30 horas semanais, escala diária de 8 horas por dia, trabalhando aos finais de semanas e feriados. A segunda entrevistada 40 horas semanais, escala diária de 8 horas por dia, não trabalhando nos finais de semanas e feriados.

      A terceira entrevistada exerce uma jornada de trabalho de 30 horas semanais, uma escala diária de 8 horas por dia, de segunda à sexta, com uma folga semanal e mensal. A quarta entrevistada com 30 horas semanais e 6 horas de escala diária. Relataram não trabalhar nos finais de semanas e feriados.

      A quinta entrevistada tem carga horária de 50 horas semanais, de segunda à quinta das 08h às 18h no consultório, segunda à quarta das 18:30h às 22h faculdade e sexta das 8h às 18h elaboração de laudos. Relata trabalhar aos finais de semanas.

 

     4.5 Local de atuação 

 

      De acordo com as entrevistas realizadas, nota-se que os profissionais de psicologia atuam em mais de um local de trabalho, mas dentro da área optada logo após a formação acadêmica. Constata-se, que o outro local de trabalho de todos os entrevistados é a clínica, mostrando que a imagem do curso de Psicologia é a Psicologia clínica. Apenas uma das entrevistadas alegou ministrar aulas para o curso de Psicologia na Faculdade Santa Rita de Cássia.

 

      4.6 Dificuldades no ingresso do mercado de trabalho 

 

      Após a formação acadêmica o recém formado poderá passar por algumas dificuldades para o ingresso no mercado de trabalho, podendo ou não causar frustações no profissional. Diante das análises das respostas dos entrevistados, nota-se uma opinião parecida entre eles. As principais dificuldades encontradas foram, o reconhecimento pelo nome, a insegurança e uma boa formação acadêmica para os recém formados se sentir mais seguros para encarar os desafios propostos.

 

      4.7 Funções adicionais e recompensa 

 

      A primeira, segunda e terceira entrevistada relataram ter mais de uma atribuição no local de trabalho, sendo que a primeira recebe adicional pela função de coordenadora da equipe multi-hospitalar e a segunda assistente social, não recebe adicional. A quarta e quinta entrevistada relataram não ter nenhuma função ou atribuições além da psicologia.

 

      4.8 Características do paciente

 

      Cada profissional em sua área de atuação atende ou envolve-se com um determinado público, diante das análises das respostas dos entrevistados percebe-se uma imensa variedade de características do público em diversas áreas de atuação do profissional de psicologia.

      As principais características dos pacientes da primeira entrevistada são: pessoas com COVID-19, em processo de hospitalização, a segunda entrevistada: pacientes com quadro de ansiedade, autoextermínio, depressão, surto psicótico e outros transtornos mentais, a terceira entrevistada: assistência básica a famílias de baixa renda, quarta entrevistada: abuso sexual de crianças e adolescentes, a quinta entrevistada: crianças com atraso no neurodesenvolvimento.

 

      4.9 Atendimentos diários e faixas etárias

 

      No questionário utilizado, realizou-se uma pergunta sobre a quantidade de atendimentos diários que as psicólogas tinham em seu dia a dia, e a faixa etária de idade nas quais elas atendiam. Os atendimentos diários da primeira entrevistada variam de 15 à 20 pacientes e sua média de faixa etária é de 20 à 60 anos. Já a segunda psicóloga, atende por dia em média 8 famílias e a faixa etária é entre 4 à 8 anos de idade.

      A próxima entrevistada relata que no hospital em que trabalha como os atendimentos são rápidos, a média de pacientes são entre 130 à 170 pacientes, e sua faixa etária é ampla, pois, atende desde crianças até idosos. Outra psicóloga relata que no seu dia a dia os atendimentos são entre 4 à 6 anos e não forneceu detalhes sobre sua faixa etária citando ser entre crianças e adolescentes. Outra entrevistada afirma que, atende em média 8 pacientes por dia e que sua faixa etária é de 6 meses à 10 anos de idade.

 

4.10 Abordagens e instrumento de atendimento

 

      No questionário utilizado, realizou-se uma pergunta sobre quais as abordagens realizadas pelos entrevistados e quais os instrumentos que utilizavam para chegar a um bom resultado. A primeira psicóloga, citou que em seus atendimentos utiliza-se a Psicoterapia breve e a Musicoterapia. Como ela trabalha em hospital, a Psicoterapia normalmente não é possível e por isso, realiza-se uma enxuta terapêutica.

      Já a segunda psicóloga, utiliza-se da abordagem comportamental com materiais lúdicos, usando também testes psicológicos quando necessário. A terceira entrevistada, utiliza-se de testes psicométricos e projetos para uma avaliação neuropsicológica, além de trabalhar com análises do comportamento. Já a quarta psicóloga, foca na abordagem de terapia cognitiva comportamental e seus instrumentos de trabalho são variados de acordo com a faixa etária.

      A quinta psicóloga se utiliza da psicoterapia breve focal e não quis dar detalhes sobre as abordagens inseridas.

 

      4.11 Dificuldades na atuação e suas melhorias 

 

      Tendo em vista que o curso de psicologia é novo no mercado e muito discriminado pela população brasileira, realizou-se uma pergunta sobre quais as dificuldades que os entrevistados tiveram na atuação do curso em psicologia, e se eles possuíam ideias e opiniões de como melhorar tal cenário.

      Duas psicólogas citaram que sua maior dificuldade é o comprometimento da família e o envolvimento dos pais com o trabalho realizado por elas em seus filhos. E uma delas sugeriu ainda, aos estudantes de psicologia a realizar cursos de capacitação e fornecer em suas consultas materiais que contribuem para um melhor aprendizado.

      Uma outra psicóloga afirma que suas dificuldades são pela falta de possibilidades e recursos, além da remuneração baixa diante do cansaço mental envolvido. Sugere por isso, melhorias nos recursos e na remuneração. Já a próxima entrevistada, afirma que a psicologia ainda é uma profissão em que há preconceitos e rotulações e deve ser melhorada quanto a isso.

      A psicóloga seguinte acredita que existe a desvalorização profissional, e que seu ambiente de trabalho existe poucos profissionais para atender o público o que sobrecarrega os poucos psicólogos. Além disso, a remuneração baixa desmotiva os profissionais.

 

      4.12 Vínculo com o paciente

 

      Sabe-se que, ao decorrer das consultas alguns pacientes passam a considerar suas psicólogas amigas e íntimas, por isso, realizou-se no questionário uma pergunta sobre o que as entrevistadas pensam a esse respeito, se há problemas em ter uma relação fora dos consultórios ou não.

      A psicóloga afirma que o vínculo com o paciente é muito importante, principalmente no local em que atua, em que vários pacientes são resistentes a tomar medicação e com a confiança correta e diálogo esse comportamento pode ser modificado. Já outra psicóloga afirma que não procura manter vínculo com seus pacientes fora do trabalho, apenas cumprimentos e conversas rápidas.

      Uma entrevistada diz que como trabalha com crianças e famílias o vínculo humanizado e empático faz toda a diferença, mas que se deve ter limites. A outra também concorda que se deve ter cautela para que não seja um vínculo afetivo e frequente, mas dentro do atendimento é importante ter aproximação.

      A psicóloga afirma que o vínculo dentro do consultório é bem-vindo, mas que fora pode ser que atrapalhe, pois, não há necessidades de tornar-se amigos e íntimos de seus pacientes.

 

      4.13 Formação acadêmica

 

      No questionário utilizado, realizou-se uma pergunta sobre quais as matérias preferidas dos entrevistados na Universidade e quais estágios realizaram. A primeira psicóloga afirma que suas três principais matérias da Universidade foram: Desenvolvimento Humano, Cognitivo Comportamental e a Neuroanatomia, além de ter realizado estágio na área de Recursos Humanos e Cognitivo Comportamental com atendimentos individuais em adultos e crianças.

      A segunda psicóloga, se aproximou na Universidade por disciplinas relacionadas a: Psicanálise e Psicologia Hospitalar. Realizou ainda estágio na área clínica com a abordagem Psicanalítica. A terceira psicóloga se identificou com as disciplinas de: Psicopatologia, Psicofarmacologia, Neurofisiologia, entre outras. Realizou ainda, estágio na área da Psicopatologia Clínica e Neuropsicologia.

      A quarta psicóloga, houve um maior engajamento com as disciplinas relacionadas ao desenvolvimento, chamado TCC (Terapia Cognitivo Comportamental). Realizou vários estágios na área escolar, hospitalar, clínica, organizacional e social. A quinta psicóloga, foi atraída pelas matérias de: Psicologia Hospitalar, organizacional, jurídica entre outras. Além disso, realizou estágio na área da Psicologia Hospitalar.

 

     4.14 REFLEXOS DO COVID – 19

 

      O COVID-19, trouxe inúmeros reflexos para o Brasil e mundo em todas as profissões existentes, e na Psicologia não seria diferente. O distanciamento das pessoas, áreas de lazer fechadas, atendimentos virtuais, levaram a maiores quadros de depressão, ansiedade e transtornos mentais. Logo, a pergunta foi sobre as mudanças que a pandemia trouxe na vida profissional das entrevistadas.

      A psicóloga relata que durante a pandemia muitos profissionais foram afetados financeiramente. Mas, que no caso específico de seu trabalho por ser em hospital não houve baixas e sim aumentos. Outra psicóloga, afirma que se teve que procurar mais conhecimento para enfrentar o desgaste trazido pela COVID-19, e assim como a primeira psicóloga, também houve aumento de demanda.

      Uma outra psicóloga, relatou que no início da pandemia houve queda de atendimentos, mas que logo, aumentou drasticamente. O mesmo relato foi dado por outra entrevistada que se teve dificuldades no início pelos atendimentos não serem mais humanizados, mas, que não houve muitas perdas, pois, realizava seus atendimentos por videochamada.

      A psicóloga seguinte afirma que não afetou a prática profissional tendo em vista que, os casos de COVID-19 aumentaram os transtornos mentais desencadeando muitos problemas de saúde mental e com isso, houve uma maior frequência de atendimentos.

 

     4.15 Acompanhamento psicológico 

 

      No questionário, realizou-se a pergunta sobre as entrevistadas possuírem acompanhamento psicológico para lidar com a sua profissão. A primeira psicóloga, afirma que passa por um acompanhamento psicológico a anos por achar necessário apresentar suas dificuldades profissionais e pessoais. A segunda entrevistada, relata que sempre fez psicoterapia. E que para ela, é fundamental trabalhar suas dores e dificuldades antes de tratar de outras pessoas.

      A terceira, afirma que se utiliza da terapia desde a faculdade e prioriza elevar seu raciocínio clínico para levar um melhor atendimento aos seus pacientes. Duas psicólogas, responderam de forma rápida e objetiva, em que uma se utiliza de acompanhamento profissional e a outra não se utiliza.

 

4.16 Considerações do entrevistado

 

      No final do questionário, perguntou-se aos entrevistados se gostariam de acrescentar algo a mais na entrevista realizada. A psicóloga afirmou que exercer essa profissão não é fácil, pois a remuneração é baixa e há pouco reconhecimento. Mas, deve-se ter orgulho pela mudança que essa profissão causa na vida das pessoas e que isso, deve ser o motivo para ultrapassar todas as barreiras e desafios.

      Outra entrevistada relata a importância de mostrar o cenário atual do mercado que se vive o psicólogo, e como essa profissão tem diferentes frentes e possibilidades. Uma outra, aconselha aos estudantes de psicologia que se aproveite cada instante na Universidade, fazendo bom uso das oportunidades e ao que os professores tem a oferecer.

 

    5 CONSIDEREÇÕES FINAIS 

 

 

      O objetivo deste trabalho foi albergar sobre o desenvolvimento orientado, acompanhado de estudos com grandes referências. O primeiro passo do trabalho foi identificar as referências através da leitura seletiva e interpretativa e as características consideradas relevantes na construção de determinadas partes do trabalho. Por meio de aplicações orientadas foram desenvolvidas suas estruturas, diferenciando seus conceitos e componentes e em seguida, foram estudadas isoladamente.

      A psicologia é uma área que estuda a mente e o comportamento humano, os processos mentais como o sentimento e a razão. Apesar de algumas divergências a área vem se destacando. O papel do psicólogo é conduzir uma pessoa a autodescoberta, e a sua compreensão, instruindo sobre a melhor forma de se relacionar com o passado.  Atualmente a psicologia tem um grande campo de atuação, o que permite que o profissional tenha suas escolhas, podendo atuar em diversos seguimentos a partir de seu interesse e afinidade.

      A carreira em psicologia é uma das mais versáteis da área da saúde, são muitas possibilidades apresentando diversas rotinas de trabalho e remuneração. Apesar da expansão nas áreas de atuação, o mercado para a psicologia é bastante promissor, é possível observar várias mudanças nas novas oportunidades de atuação no setor. No cargo de psicólogo a média salarial no início de carreira pode variar de R$ 1.572,00 reais à R$ 2.657,00 reais, podendo sofrer alterações de acordo com o tempo de formação e experiência.

      Hoje em dia, com a popularização do tema saúde mental o psicólogo vem crescendo em vários ambientes incluindo empresas, escolas, hospitais, clínicas e times esportivos. Nos últimos tempos o mercado de trabalho na área de psicologia tem sido mais valorizado, com profissionais cada vez mais requisitados, ou seja, falar sobre a saúde mental está se tornando um assunto comum e as pessoas passaram a ver a psicologia sob um lente melhor.

      Com o aumento da demanda por psicólogo, os valores começaram ficar acessíveis e competitivos. Apesar da área de psicologia ser ampla, entre os profissionais não se apresenta uma remuneração vantajosa, causando insatisfação para alguns profissionais. A psicologia é uma das áreas mais interessantes para ser estudadas, pois é o campo da mente e da personalidade.

 

 

 

 

 

 

  1. REFERÊNCIAS 

 

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