A ARMADILHA DA RENDA MÉDIA

Maria da Conceição Rodrigues Pereira[1]

Resumo:

Este trabalho tem como objetivo um levantamento bibliográfico sobre “a armadilha da renda média”, através das experiências de autores ao tipo de ocorrência, em relação aos níveis de baixa, média e alta, com fazes de transições, de baixa pra média e desta pra alta, no comportamento do cenário mundial e a experiência do Brasil neste evento. Na proporção o desempenho do crescimento econômico apresenta as consequências de dificuldades que o mercado competitivo possa enfrentar pelas trajetórias. Entretanto, a posição política, populacional, produtividade e a tecnológica em lidar com mudança de infraestrutura e aceitação social, a mencionar a rural, sendo influenciados pelas migrações às áreas de desenvolvimento, o per capita e oportunidades de crescimento. O pensamento estratégico se apresenta em não cair na “armadilha”, demonstrando uma renda média, não se estagnando por uma alta, assim o alavancar resultados está no entender o ramo produtivo, e aos investimentos, e perceptível o equilíbrio do empasse de uma renda baixa para média, sobretudo, neutralizar o que passa a dificultar o passar da renda média à alta. O despertar está no traçar metas para o desenvolvimento econômico às novas gerações por meio de transformações criativas de valores, seja na capacidade produtividade, comportamental ou econômico. O fator industrial nivela ao avanço que reflete no comportamento populacional e per capita, onde os níveis de rendas é a imagem da queda em relação à economia sustentável. Sobretudo, os preceitos de evitar cair na armadilha da renda média, reavaliando a mão de obra e o fomento da produção consciente com o estímulo da tecnologia necessária, valorando o ambiente, incentivando e inovando em comprometimento com as questões socioambientais dentro de uma visão de um capitalismo empreendedor à estabilidade, assim decolar com a economia competitiva.

Palavras-chave: armadilha da renda média. desenvolvimento econômico. desaceleração da produtividade.

Introdução

Nos relatos de diversos autores “a armadilha da renda média” em certos países desperta o foco da mobilidade das transições da renda baixa para média e esta pra alta, influenciada pelo crescimento econômico, em função da qualidade produtiva que envolve a mão de obra principalmente na área rural, estagnando os momentos transitórios das referidas rendas, afetando os resultados desejados. Assim, “armadilha da renda média” denota a situação de uma economia emergente quando ela entra em um nível de renda média e não mais sai dele.” (MUELLER, Antony, 2016, aput ARTIGO, p. 1)

De acordo com SOUSA (2017, p. 1),”em meados de 2000, a transição quando se submete ao empasse da renda média pra alta, evidencia o impacto econômico principalmente da renda baixa pra média, refletindo que a falta de estratégias pra alavancar a renda média à alta influencia na estabilidade, dificultando este progresso. Em posição, “... o processo comumente observado de diminuição do crescimento de uma economia quando esta se desloca da renda baixa para a média.”

No contexto mundial os levantamentos posicionam em que o alcance dos nivelamentos de rendas per capita depende do desenvolvimento de cada país, assim como o patamar econômico por alcançar. Equivalendo que, “atualmente, o Banco Mundial define a faixa entre US$1.036 e US$4.085 per capita como "baixa renda média" e entre US$4.086 e US$12.615 como "alta renda média". (MUELLER, Antony, 2016, aput ARTIGO, p. 1).

Os modelos econômicos questionados têm no enfoque os latinos americanos e europa, considerando este propício a sustentabilidade de rendas médias e as transições viáveis pelas possibilidades dos avanços pela capacidade em mantenedora de recursos infraestrutural e produtivo. Entretanto, a verificação dos efeitos nas rendas quando se propõe a melhoria, os investimentos tecnológicos, em pessoas e técnicas de crescimentos, tornando possíveis os avanços, e que por outro lado, se colocam situações desfavoráveis às de renda baixa à média.

Portanto, se apresenta que os valores a questionar aos meios políticos, populacional, econômicos em percepção das estratégias ao crescimento, a capacidade de inovação e possibilidades de transições das rendas, e que possíveis ações possam favorecer as coerências quando se trata do questionamento “a armadilha da renda média, é possível evitar?”