A APLICAÇÃO DE MÉTODOS LÚDICOS E ALTERNATIVOS PARA IDENTIFICAR O TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM DISLEXIA E DISCALCULIA NO CONTEXTO ESCOLAR E COTIDIANO DAS CRIANÇAS

Quando aprendemos algo, resolvemos uma operação matemática, compreendemos e criamos o conceito é ótimo! Mas isso não significa que todos tem as mesmas habilidades, alguns sentem problemas em aprender e mostrar aquilo que aprendeu, muitas vezes acaba ficando desmotivado por alguma crítica recebida ou por não ter êxito numa operação de adição por exemplo. Essa questão é foco da pesquisa com a consciência de todos aqueles que trabalham a matemática em geral e profissionais da educação. Enfim, o trabalho é direcionado a aprendizagem matemática e dificuldades geradas pelo transtorno influente no processo de aprender matemática com apoio e orientação do professor para que haja aprendizado, utilizando métodos alternativos, fora dos padrões e regras para que a criança encontre outras possibilidades em aprender matemática.

1. INTRODUÇÃO

Cada pessoa tem um tempo e ritmo próprio para aprender. É importante lembrar que existem diferentes tipos de aprendizagem e que é um processo que leva um determinado tempo para desenvolver, afinal é algo continuo.Não é para menos que a descoberta de que um filho, um parente ou alguém próximo possui Dislexia, Discalculia ou algum transtorno específico de aprendizagem é um desafio, e isso significa não apenas apresentar certas dificuldades acadêmicas na matemática, mas também na vida cotidiana e pessoal como um todo. Identificar comportamentos e sinais de Dislexia no âmbito matemático pode ser fundamental para o processo de aprendizagem, tanto escolar quanto formal, perceber quando algo não vai bem é essencial uma vez que a criança com algum transtorno especifico tem o seu quadro inicialmente identificado como um transtorno escolar ou fator biológico.

Este é um transtorno que está relacionado ao mal funcionamento ou disfunção do cérebro e que se refere a uma alteração cognitivade origem biológica associada a manifestações comportamentais, onde decorrem de uma série de fatores, como a interação de questões genéticas e ambientais que influenciam na capacidade do cérebro para captar, processar operações matemáticas e produzir significados com eficiência e maior grau de exatidão, o que interfere não apenas na compreensão da ciência, mas no seu extenso campo de aplicação que investiga por meio do raciocínio dedutivo as relações entre o concreto e entidades abstratas como números, figuras geométricas, etc, e as propriedades dessas entidades no qual caracteriza-se: a precisão, o rigor lógico, habilidades de caráter e a irrefutabilidade de suas conclusões.

Há também a incapacidade de compreensão dos números e operações, ou seja, os disléxicos tendem a tomar como um desafio e acreditar na impossibilidadede aprender aritmética, operações matemáticas e conceitos, essa dificuldade chama-se Discalculia (dificuldade em aprender matemática) e portanto está ligada a Dislexia (dificuldade em leitura), assim como também a Disortografia (dificuldade em expressão escrita), todas como uma única categoria de transtorno de aprendizagem.

Para melhor apresentar o assunto tema desta pesquisa chamado Dislexia/Discalculiano contexto escolar e cotidiano das crianças em matemática, a Discalculiaque abrange essa área é classificada em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos de aprendizagem. São eles:

  • Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações.
  • Discalculia Practognóstica- dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matemáticas.
  • Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos.
  • Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos.
  • Discalculia Ideognóstica - Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos.
  • Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos. (GARCIA, 1998, p. 213).

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