FACULDADE CATÓLICA DE FORTALEZA.

Disciplina: filosofia da religião.

Professor: Aquino.

Aluno: Luiz.

A ALIENAÇÃO EM FEUERBACH.

Para começar a palavra alienação quer dizer a passagem de algo que pertence a alguém para outro. Feuerbach procurou demonstrar como se origina a religião para assim afirmar que ela é prejudicial ao Homem. Para Feuerbach a religião separa o homem dele mesmo no processo do Homem negar as suas próprias vontades e assim ela aliena o Homem. Para Feuerbach o amor, a razão e a vontade fazem com que a vida do Homem seja curta de mais e incapaz de satisfazer a vontade do Homem, pois estes atributos do Homem fazem com que o Homem deseje a eternidade. Para esse  filósofo a religião nada mais é do que a consciência do Homem de sua essência infinita ou do seu desejo de infinitude. O Homem sabe que seu corpo ou sua matéria é perecível e que sua essência é infinita, então o Homem tem a ilusão de que a sua realidade física é diferente da sua realidade essencial, pois a sua essência é infinita. Para Feuerbach Deus nada mais é do que aquilo que o Homem deseja ser, ou seja, o Homem livre de todas as suas limitações. Deus nada mais é que a projeção dos desejos Humanos no Mundo objetivo fora dele e por esta razão a ideia de Deus é uma alienação. A religião faz com que o Homem se sinta indigno da vida por causa dos seus maus desejos e por isso o ser Humano nega a sua própria vontade na esperança de se realizar plenamente numa vida além-túmulo, que é eterna e proporcionada por Deus e a religião. Para Feuerbach o ateísmo ou a destruição da crença em Deus é uma condição para que o Homem possa ser feliz nessa vida finita. A importância da filosofia de Feuerbach é a demonstração da importância da questão sobre a existência de Deus para a felicidade e a realização do Homem. Segundo Zumbire o Homem, ao contrário do que Feuerbach dizia, pode se realizar ou ser feliz através da Religião e o Homem tem que ter consciência de que não pode tudo, pois como dizia Zumbire nós temos apenas possibilidades concretas das quais nós podemos nos apoderar para construir as nossas próprias vidas, ou seja, nós temos possibilidades dadas pela nossa realidade, ou seja, os nossos conhecimentos e a própria Realidade radicalmente outra. Em minha humilde opinião o Homem não poderia ser feliz sozinho e por isso os homens precisão uns dos outros para ser feliz. Portanto o Homem deveria valorizar os seus semelhantes como alguém importante para a sua realização nesta vida finita. Finalmente esta vida finita seria plena de realização se nós tratássemos as outras pessoas com a mesma dignidade que nós gostaríamos de ser tratados.