90 ANOS DA PARÓQUIA SÃO PAULO APÓSTOLO (MINHAS MEMÓRIAS) PARTE II

 

Professor Me. Ciro José Toaldo

 

            Na primeira parte a respeito dos noventa anos desta Paróquia, busquei relatar a saga dos Padres Capuchinhos e o envolvimento de meus troncos com a construção da magnífica Igreja Matriz. Tenho raízes profundas com a Igreja Católica, fato que me levou a ter envolvimento com os Capuchinhos de Capinzal. Em minhas memórias tenho guardado a lembrança de meu falecido pai que me levava à missa, este era um ritual de cada domingo!

            Com o tempo, passei a participar das celebrações litúrgicas e ter envolvimento com os padres. Tenho vaga memória de Frei Gilberto e de Frei Lino, entretanto foi com Frei Dionízio e Frei Bonifácio que me engajei no servir a comunidade; admira a paciência de Frei Dionízio e as sábias homílias de Frei Bonifácio.

Com Frei Algacir se intensificou a minha participação junto à Paróquia. Não lembro da ordem cronológica da chegada dos Freis. Agradeço ao bom convívio que tive com o Frei David, com o qual aprendi muito. Da mesma forma, foi grande o aprendizado com o Frei Luiz Wolff. Nesta época estava na Paróquia o Frei Orlando, não era padre, mas era religioso, com ele compreendi a diferença entre um religioso e um padre.

            Quando Frei Adelino Frigo era Provincial e Frei Victorino administrava o seminário dos Capuchinos em Ouro, resolvi ser seminarista e fui para Irati (PR) no Seminário Santa Maria. Passei por outros estabelecimentos capuchinhos e obtive um inesquecível aprendizado. Neste caminho encontrei Freis que me auxiliaram, como Cláudio Sturm (hoje é bispo), Luiz Frigo (grande amigo), Luizinho Marafon (outro amigo, foi ele quem me convidou para ser um colunista neste Jornal), Juarez de Bona e Danilo Biasi. Nesta passagem como membro capuchinho, lembro dois nomes da história dos noventa anos desta Paróquia: Frei Constantino e Frei Beda com os quais convivi nas Mercês, em Curitiba.

            Não tive convivência com todos os Freis nesta Paróquia, especialmente após deixar Capinzal, fazem mais de trinta anos, mas, pelos relatos de meus familiares e amigos, todos os Freis que passaram por ela prestaram relevantes trabalhos e, portanto, merecem respeito e reconhecimento.

            Gratidão é a palavra que a comunidade católica de Capinzal, Ouro, Zortéia e parte de Campos Novos, devem expressar pelo zelo e tanto trabalho feito pelos inúmeros Padres Capuchinhos que são parte destes noventa anos de história. Nunca esqueçam: o padre ou religioso é ser humano, não é criatura divina, eles precisam do apoio, da ajuda e do incentivo de seus paroquianos e nunca de críticas infundadas.

Estes noventa anos da Paróquia São Paulo Apóstolo devem demonstrar o quanto os Freis Capuchinhos foram/são importantes e, junto com a comunidade devem sempre receber estímulo e ajuda.

Parabéns à Província Capuchinha São Lourenço de Brindes pelo histórico trabalho de evangelização na Paróquia São Paulo Apóstolo.  Um eterno muito obrigado aos Freis Capuchinhos!

Deus seja sempre louvado!

Paz e bem!